quarta-feira, 31 de março de 2010

Falou o que não devia e foi demitido

Amigos.

Essa semana tivemos mais uma noção do poder das Redes Sociais no Brasil com o caso do Sr. Alex Glikas, até então, diretor comercial da Locaweb.

Na semana passada, a mídia divulgou que a empresa Locaweb, havia fechado por cerca de 600 mil reais o patrocínio nas mangas da camisa do São Paulo Futebol Clube, que para quem não sabe é o meu time do coração.

Até ai tudo bem, uma empresa séria, sólida e reconhecida no mercado - sendo a líder do seu segmento - ligando a sua marca a um time de expressão nacional, sendo um dos principais times do país e do mundo. A Locaweb já havia patrocinado o Corinthians da mesma forma, por apenas 2 jogos.

Pois bem, eis que no domingo passado, São Paulo e Corinthians se enfrentaram pelo Campeonato Paulista, e para a minha tristeza, o Corinthians com um gol aos 46 do segundo tempo, derrotou meu Tricolor pelo placar de 4X3... foi um jogão, diga-se de passagem.

No meio do jogo, na euforia da vitória, o Sr. Glikas resolveu após 2 meses reativar seu Twitter e fazer um comentário do jogo, um comentário bem infeliz, por sinal.

Ele resolveu tirar um sarro da "bambizada" mandando os torcedores "chuparem" pois o Corinthians havia feito um gol.

Sem ter o menor conhecimento do que isso poderia lhe trazer de efeito, pois mesmo sendo o diretor de uma empresa de Internet se mostrou sem o menor conhecimento da rede, Glikas resolveu tirar um sarro dos São Paulinos, ok, isso seria passado batido, pois o que seria do futebol se os torcedores não tirassem um sarro (mesmo apelando) um do outro? Mas o Sr. Glikas, que posso (ai usando o lado também de torcedor) chamar aqui de Babaca, se esqueceu por um momento que a empresa que ele estava trabalhando estava patrocinando a "bambizada"... será que na euforia do Gol, esse senhor não viu na manga do Rogério Ceni ou do Miranda o logo da empresa em que ele trabalhava??? Pelo visto não.

O fato é que esse episódio gerou um enorme burburinho nas Redes Sociais.
Não apenas no Twitter, mas também em Orkut, Facebook... a proporção da mensagem do babaca foi tão grande, que no dia seguinte ele era matéria de veículos de credibilidade como Portal Exame, InfoGlobo, Veja, Folha Online, Estadão, Globo Esporte, Lancenet... o cara conseguiu milhões de reais em mídia espontânea, mas uma mídia NEGATIVA para a marca... conseguiu que São Paulinos, fizessem um protesto via web para boicotar a empresa, migrando seus sites para a concorrência, que por sinal, perdeu uma GRANDE oportunidade de fazer uma campanha usando esse fato a seu favor.

Não sei se uma marca gostaria de brigar com 17 milhões de pessoas, que é o número estimado de torcedores do São Paulo... mas o babaca conseguiu isso.

Participo de uma lista de discussão do São Paulo, a Tricolormania, onde indignados, nós São Paulinos iniciamos essa campanha de boicote, inclusive, estimulavam que os torcedores enviassem uma mensagem ao atendimento da Locaweb, via site da empresa, protestando contra o Babaca.

Segundo uma matéria do Globo Esporte, essa ação deu resultado, pois milhares de São Paulinos entraram em contato com a empresa! Mais uma vez, mostra-se aqui o poder das Redes Sociais e como as pessoas se mobilizam por um objetivo em comum.

Serei bem sincero, eu não tenho nenhum projeto com a Locaweb, mas se tivesse eu tiraria na 2a feira com absoluta certeza.

A equipe de marketing e comunicação da empresa tentou abafar o caso, mandando notas de desculpas pelo comportamento de um funcionário, que aquela não era a posição da empresa, que estava feliz com o patrocínio no São Paulo e por ter funcionários que torciam para vários times, eles respeitavam todos, mas a mer*** já tinha sido feita; os torcedores entenderam que a posição não era da Locaweb e sim do babaca do Glikas, mas quem deseja trabalhar em uma empresa com um cara desses?

O final da história foi o mais óbvio. Glikas está na rua, disparando seu CV para várias empresas. Resta saber agora quem vai contratar um cara sem o menor valor ético, sem a menor noção do que faz para manchar, mais uma vez, a marca de uma empresa.

Nem pense em mandar seu CV para a Presença Digital, pois será enviado diretamente ao Anti-Spam.

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Felipe Morais
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terça-feira, 30 de março de 2010

Palestra de Midias Sociais

Amigos.

O pessoal da agência Mentes Digitais me pediu para ajudar na divulgação da palestra do seu CEO, André Telles hoje na ESPM aqui de São Paulo. Infelizmente, o pedido veio muito em cima da hora, mas vamos dar um jeito.

Como sabem, esse Blog é aberto ao mercado. Tento colocar conteúdos interessantes e apoio - sem pensar em ajuda financeira - tudo o que é relacionado com compartilhamento de idéias e material sobre o mercado de comunicação e marketing, o que eu acho relevante está aqui no Blog... e isso tem me dado bons resultados, afinal, esse mês bati o recorde com mais de 2,3 mil acessos únicos no mês... a tendência é crescer sempre!

Eu mesmo tentarei estar no evento, caso a minha agenda me dê uma brecha... mas chega de blá blá blá e vamos ao evento:

LOCAL: (ESPM de São Paulo - Unidade da Artur Alvim) http://ow.ly/1sDCX

Redes Sociais e Mídias Sociais, quais as diferenças?

Precisamos padronizar as definições entre Redes Sociais e Mídias Sociais! Será ótimo para o mercado e para o meio acadêmico. Em 2005, época do meu primeiro livro, as mídias sociais eram enquadradas dentro da categoria das novas mídias e as redes sociais chamadas de sites de relacionamento. Estou cansado de ver matérias em veículos não especializados citando o Twitter ou o YouTube como redes sociais, está errado, por mais que o site permita uma interação social, há de observar o foco daquele site. Veja como eram as definições em 2005 e em 2010 nos EUA:

NEW MEDIA (2005) -> SOCIAL MEDIA (2010)

RELATIONSHIP SITES (2005)-> SOCIAL NETWORKING (2010)

Várias pessoas confundem os termos Redes Sociais com Mídias Sociais, muitas vezes usando-as de forma indistinta. Elas não significam a mesma coisa. O primeiro é uma categoria do último.

Os sites de relacionamento ou redes sociais são ambientes que focam reunir pessoas, os chamados membros, que uma vez inscritos, podem expor seu perfil com dados como fotos pessoas, textos, mensagens e vídeos, além de interagir com outros membros, criando listas de amigos e comunidades.

Sendo assim:

Facebook, Orkut, MySpace, entre outros = Redes Sociais ou como chamava-se em 2005 sites de relacionamento.

Twitter (microblogging), YouTube (compartilhamento de vídeos), SlideShare (compartilhamento de apresentações), Digg (agregador), Flickr (compartilhamento de fotos), entre outros + Redes Sociais = Mídias Sociais ou como chamava-se em 2005, novas mídias.

As quatro primeiras regras nas mídias sociais para as empresas são:

1. Mídias Sociais quer dizer permitir conversações

2. Você não pode controlar conversações, mas você pode influenciá-las.

3. Seja social nas mídias sociais. Sua empresa não pode falar apenas dela mesma, construa relacionamentos, dê respostas rápidas, seja honesto e sincero e lembre-se que as mídias socias são um diálogo, não um monólogo.

4. O uso do texto nas mídias sociais deve ser de acordo com a linguagem do target. Sempre lembrando no planejamento se a forma de comunicação vai ser formal, informal ou intermediária.

André Telles é formado em Publicidade e Propaganda pela PUC-PR, cursou Pós Graduação em Marketing (FAE Bussiness School - 1996), e MBA em direção estratégica (FGV - 2008). Têm em seu currículo diversos cursos de extensão ligados a marketing digital e Internet, no Brasil e exterior.

Em 2005, escreveu o primeiro livro do Brasil a tratar das mídias sociais, intitulado “Okut.com”, lançado pela editora Landscape. Em 2009 lançou sua segunda obra, “Geração Digital”, pela mesma editora. Já realizou diversas palestras sobre marketing digital, inclusive para o Google Internacional.
CEO da agência digital, Mentes Digitais, especializada em marketing digital.

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sábado, 27 de março de 2010

O comportamento do jovem frente a Internet

Amigos.
Inspirado e assustado com o que li na Revista Veja dessa semana, resolvi escrever esse artigo para o Blog, mas que será publicado no site O Melhor do Marketing e na Revista Salseiro também.

Vivemos em uma era de profundas transformações no modo de viver, consumir e nos relacionar com as pessoas e uma grande “culpada” desse nosso novo processo sem dúvida alguma é a Internet; que na minha modesta opinião é a maior revolução da comunicação de todos os tempos, afinal, em um só veículo temos textos, som, vídeo, imagens, movimento e tudo isso na mesma página, basta acessar a qualquer home de Portal e você verá como tem tudo isso em suas mãos, ou melhor, olhos.

Essa revolução é por um lado muito importante para o crescimento de qualquer nação, pois sem conhecimento não chegamos a lugar algum, mas por outro lado, recentes pesquisas começam a assustar até a quem trabalha com esse meio, como eu: os jovens estão cada vez mais dependentes da web!

Me lembro que quando eu tinha 14, 15 anos (hoje estou com 30) minha maior diversão era jogar futebol. Era apaixonado por isso. Praticava o esporte diariamente, de domingo a domingo quase que 5 a 6 horas por dia. Jogava bola na escola, em três vezes por semana em uma escolinha de futebol no meu bairro, as 2as feiras com o pessoal do escritório de advocacia do meu pai e ainda – todos os dias - com os meus amigos do prédio em que morava com meus pais. Fazia chuva ou sol, eu estava lá jogando. Vivia suado, machucado, mas feliz por fazer um esporte que amava. Computador para mim, era sinônimo de trabalho de geografia, história, biologia... eu tinha um PC 286 daqueles com a tela verde e preta, tinha alguns joguinhos, mas meu negócio era ir para a quadra (improvisada) do prédio e jogar futebol. Em dias de calor era futebol, piscina, futebol... meus melhores amigos, até os dias de hoje, são dessa época. Os conheci em 1988 e somos uma “segunda família” até os dias de hoje.

A grande maioria da turma se mudou do prédio, mas ainda há alguns que moram lá. Sempre que posso vou até o prédio visitar alguns e vejo a nossa improvisada quadra vazia, a piscina apenas com um casal que tem uma criança de colo... ficamos lembrando do nosso tempo de criança e perguntando onde está a geração de 14,15 anos hoje que não está na quadra jogando bola em um sábado de sol com céu azul? A resposta é simples: Estão no computador!!!

Não creditem essa história apenas ao meu antigo prédio. Hoje em dia a maioria das crianças e adolescentes está enfiada em uma sala ou quarto com seu computador de última geração, com internet mais rápida do que muita empresa, passando mais de 10 horas (as vezes mais que muito executivo) na frente da tela jogando, se relacionando, conversando, namorando, baixando música, lendo uma matéria da sua banda favorita, buscando emoticons para o MSN... enfim, estão mais brancos do que cera, estão engordando pois troca-se a alimentação saudável por um lanche na frente do computador e estão perdendo um tempo que não volta mais: o tempo que a única responsabilidade é estudar e se divertir!

Na edição de número 2.157 de 24 de Março de 2010 da Revista Veja (Editora Abril) foi publicado um estudo sobre o comportamento do jovem frente a Internet. O material, confesso, assusta pois os depoimentos recolhidos ali pela equipe de reportagem devem acender a luz amarela aos pais, e claro, a todos aqueles que trabalham com a Internet. A Internet deve ser um meio de comunicação, entretenimento e relacionamento. Não um vício.

“Aos 14 anos ganhei meu primeiro computador. Fui me tornando uma pessoa viciada sem perceber. Há 6 meses desde que terminei a escola fiquei ociosa sem saber que faculdade seguir. Passo em média 8h por dia navegando e sempre me parece insuficente. Na Internet me refugio da timidez. Tenho Blog, mais de 300 amigos em Redes Sociais. Por lá arrumei um namorado. Só tenho uma amiga da época pré-internet. Até refeições faço na frente do computador. Vivo em um mundo fechado, sou improdutiva. Acho que preciso de ajuda” Esse é o relato dado a Revista Veja de Marília Dalabeneta de 18 anos.

Para mim, soa assustador primeiro de tudo ver que há pais que vivem no mesmo teto de uma adolescente assim e nada fazem. Me lembro, que já no colegial meu pai me colocou para trabalhar como office-boy do escritório dele ganhando 300 reais por mês que eu torrava em CD, McDonald´s e baladas. Mas desde cedo peguei amor pelo trabalho, por ter meu dinheiro; minha mãe, psicóloga, foi grande incentivadora disso e agradeço demais meus pais por essa iniciativa; outro ponto a analisar é saber que em um momento de total fraqueza de um adolescente que tem que decidir o que vai ser “quando crescer” a jovem totalmente desmotivada se entrega ao computador como amigo, é lastimável, mas há milhares de Marílias pelo Brasil.

Segundo o estudo, como cada vez menos os pais tem tempo para o filho e a web é algo rotineiro na vida deles, fica difícil dos pais perceberem quando o filho está viciado, apesar, que em alguns casos os pais fingem que não vêem ou deixam os filhos conectados para que esses não o amolem ou briguem entre si, aumentado o problema.

Cada vez mais vemos o jovem sem iniciativa, querendo que tudo caia do céu e sem a menor vontade de pegar no pesado. Conheço casos de jovens de 18 anos que conseguem empregos ganhando 800, 900 reais mais desistem porque o trabalho é chato ou ganham mal. Os jovens de hoje acham que a vida é um vídeo game que em 2 ou 3 fases eles pularam de estagiário para presidente de multinacional na ilusão que trabalharam pouco, (como se presidentes e CEOs de multinacionais não trabalhassem 15 horas por dia) ficarão dando ordens e ganharam 80 mil reais por mês.

É difícil perceber o momento quem alguém deixa de fazer uso saudável da Internet para estabelecer uma relação de dependência – essa é, na minha opinião o ponto chave da matéria.

“Há dois anos a minha relação com a Internet deixou de ser saudável. Perdi a medida. Entro no computador para trabalhar no meu projeto de conclusão de faculdade e quando me dou conta estou no Orkut. Sei que isso me prejudica, mas não consigo mudar. Deixo de sair para ficar online. Só o sono me tira da frente do computador” – relato de Tiago Lourenço de 25 anos

Estudos nos EUA mostram que dos internautas em vários países estudados, inclusive aqui no Brasil, cerca de 5% é viciado, em números, no Brasil cerca de 3,5 milhões de pessoas são completamente viciadas em web, ficando como nosso “amigo Tiago” mais de 8h e deixando de sair para ficar conectado; a maior concentração está na faixa de 15 a 29 anos. São pessoas que trocam uma festa com amigos por um jogo online ou um bate-papo no Twitter ou MSN.

Cerca de 90% usuários de internet, os internautas, estão na faixa de 15 a 29 anos. Se por um lado, pensando em marketing digital, isso é bom, pois muitos desses jovens hoje serão os decisores das empresas amanhã e com isso a web vai crescer por outro lado é ruim pois veremos cada vez mais pessoas altamente despreparadas para assumir cargos de comando e chefia (todas as áreas) nas empresas, logo veremos muitas coisas ruins acontecendo. Não quero aqui generalizar, pois há muitos jovens nessa faixa que são grandes talentos.

Estou nesse momento me associando a um deles, um enorme talento e inteligência, mas de um cara que sempre diz que enquanto seus amigos iam para festas, ele estudava, enquanto outros iam jogar vídeo game em Lan houses, ele lia um livro de finanças. Hoje os amigos estão trabalhando em empresas e ele tem 8 empresas, faturando alto e nem chegou aos 30 anos.

O jovem tem por natureza uma profunda paixão pelo descobrimento, basta que o ajudemos a canalizar isso para o seu bem, não apenas profissional como pessoal também. Relacionamento físico é extremamente importante.

Essa falta de relacionamento tem deixado o jovem tímido, com baixa estima e fraco. Ele tem medo do que a sociedade vai pensar, pois tem medo de se mostrar, então ele entra em seu mundo paralelo, na web, onde ele poder ser um personagem. Nas redes eles podem se expor sem problemas, sem medo, pois não estão encarando o olho no olho ou uma multidão. Estão escrevendo para um monitor e pronto!

Segundo a psicóloga Kimberly Young “o viciado em Internet vai, aos poucos, perdendo os elos com o mundo real até desembocar com o universo paralelo e completamente virtual” em outras palavras, a vida desse viciado passa a ser seu quarto e sua conexão de Internet. Fico imaginando esses jovens quando há uma pane no Speedy, devem surtar de um modo até agressivo.

Que os pais (e em breve me encaixo nesse perfil) comecem a olhar mais as crianças de hoje, que são o futuro da nação, mas que criemos cidadãos e não pessoas que vivem seu mundo paralelo no digital. Será que estamos vivendo um novo Second Life???

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Felipe Morais
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quarta-feira, 24 de março de 2010

Transparência na comunicação

Amigos.

Como toda a 4a feira, saiu o meu artigo semanal no site O Melhor do Marketing, onde falo sobre a Transparência na comunicação... para quem não acompanha o site (que eu indico para todos os profissionais de marketing digital) segue na íntegra o meu artigo.

Transparência na comunicação é essencial

A sinceridade, na minha opinião, é a melhor arma para se conquistar um cliente. Não tem o porque mentir, pois como já dizia a minha avó, “mentira tem perna curta”! E ao longo dos nossos anos, vamos vendo que nossas avós (pois toda a avó fala isso) estão certas.

O consumidor não é – como muitas marcas acreditam – uma pessoa fácil de ser enganada. Ela ou ele pode ser enganado uma no máximo duas vezes, passou disso ele abre os olhos para o que aquele produto ou marca está prometendo se é realmente cumprido. Em muitos casos, infelizmente, não é

Eu já disse isso em outros artigos e sempre falo em minhas palestras, pois é um dado muito interessante: há 10, 15 anos atrás a “Dona Maria” comprava um produto no supermercado. Se o produto era ruim ou não cumpria com a sua promessa, ela falava – mal claro – para sua família e vizinhos mais próximos, o que pode gerar em 10 pessoas. Vamos supor que 2 pessoas passem isso para frente: “Olha, a Dona Maria minha vizinha comprou o produto XYZ e detestou”. Essa simples ação representava menos vendas ao produto, mas se esse produto é muito vendido, os empresários mal se preocupavam com a “comunidade da Dona Maria”, afinal, estariam deixando de vender 4 ou 5 produtos? Muito pouco...

Mas em 2004, o mundo viu surgir um projeto chamado Orkut. O Orkut transformou a comunidade da Dona Maria em algo muito mais amplo do que aquelas 10 pessoas que ela impactava. A Dona Maria começou a ter mais amigos, começou a participar de outras comunidades e assim em menos de 1 mês a Dona Maria, do conforto da sua sala, tinha cerca de 5 mil amigos (diretos e indiretos); A Dona Maria gostou tanto da brincadeira que logo começou a usar o MSN e ter 150 contatos com quem ela conversava periodicamente com 40, mas mantinha pelo menos uma vez por mês contato com outros. Os anos se passaram e Dona Maria entrou no MySpace, Facebook, Twitter, montou um blog pessoal onde posta ali de tudo um pouco, está no Hi-5, Sonico, Baboo Hotel e até passou pelo Second Life, assim, hoje a Dona Maria tem cerca de 20 mil amigos entre suas comunidades, seguidores no Twitter e até acessos ao seu Blog.

E se a Dona Maria comprar um produto que não prometer o que cumprir?
Simples, ela vai escrever algumas palavras, jogar isso em todas suas Redes Sociais, que com certeza serão repassadas para frente (rede de contato passando a amigos, que passam a amigos) e a Dona Maria conseguirá em pouco tempo atingir o dobro de pessoas da sua rede!

Agora uma opinião da Dona Maria começou a ser valorizada, certo? Sim, certo, mas ainda a maioria das empresas não aprendeu isso e continuam não dando a menor atenção a Dona Maria, logo perdendo vendas.

Não só pensando na Dona Maria, mas em todos os consumidores, cada vez mais as empresas devem ser honestas e transparentes, ou vão sofrer muito para recuperar imagem, share, vendas... não adianta de nada uma marca ir na Rede Globo fazer uma campanha linda, se um número de consumidores está detonando o produto nas Redes Sociais. As pessoas confiam mais nas pessoas do que na TV, isso é fato. Pense em você. Você quer comprar um Toyota Corolla porque viu no comercial todos os benefícios do carro. No dia da compra, seu pai ou melhor amigo te fala para comprar o Honda New Civic porque é mais carro, porque um amigo dele tem e disse que não dá problema, porque o vizinho do amigo de um conhecido da faculdade teve uma dor de cabeça com a Toyota... sempre tem uma história dessas e são esses fatos que mudam o comportamento de compra. Nesse momento, os profissionais de planejamento estratégico digital (como eu) deve analisar como um fator desses altera para a compra ou não compra de um produto e como trabalhar isso, seja em um Twitter ou em um Blog.

Recentemente saiu na Revista Exame (Ed.Abril edição 963) uma ação da Pizzaria Domino´s nos EUA que eu achei tão interessante que serviu como inspiração para o artigo dessa semana; para quem não conhece a rede de pizzarias, ela é a 2ª maior dos EUA, perdendo apenas para a bem conhecida Pizza Hut.

Em uma forma bem ousada de Dezembro de 2009 a Janeiro de 2010 a rede veiculou na TV Americana 2 minidocumentários de aproximadamente 4 minutos cada um mostrando a péssima impressão que seus consumidores tinham do seu produto.

Imagine uma marca pagar para ir para a TV para que seus consumidores ouçam de outros consumidores que “a borda da pizza tem gosto de papelão”. Lembre-se que já disse aqui que o consumidor acredita mais no outro consumidor do que na propaganda. Até o presidente da empresa, Patrick Doyle, aparece no vídeo sendo criticado e dizendo que a empresa precisava mesmo de uma reformulação.

Segundo a Revista Exame, ainda é cedo para entender o impacto dessa ação em vendas, mas a Domino´s conseguiu humanizar sua campanha trazendo o consumidor para o mais próximo possível da sua marca, sendo transparente e verdadeiro. Podemos não saber ainda os resultados, mas em termos de mídia, de qualquer forma, só no Brasil eles conseguiram uma matéria extremamente positiva em uma das revistas mais respeitadas do mundo, e se contar em mídia, 3 páginas da Revista Exame, saem pelo menos 160 mil reais, ou seja, conseguiram uma mídia 160 mil reais sem pagar um centavo por isso.

Agora, imaginem o quanto isso não repercutiu nos EUA, nas Redes Sociais, em Blogs, Orkut, comentários... eu arrisco dizer que as vendas de Fevereiro e Março tiveram um aumento em relação ao mesmo período de 2009, mas isso é um feeling.

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Dica da semana

Amigos.

A dica da semana de hoje tem tudo a ver com o nosso mercado. Sei que tento dar uma "fugida" do tema comunicação e marketing digital as 6as feiras, mas hoje é especial, pois o material que tenho nas mãos não tem como não repassar a vocês.

Como sabem, no último dia 09 de Março eu participei - mesmo que só meio período - do evento Digital Talks aqui em São Paulo. Consegui ainda passar algumas impressões do evento aqui nesse blog, na semana passada e graças a isso, consegui mais de 600 visitas únicas em uma semana.

Excelente resultado para um blog com média de 350... isso só me mostra com mais clareza que conteúdos relevantes são a grande chave de sucesso para uma marca na web.

Pedi ao meu amigo Flávio Horta, da Media Factory que ele disponibiliza-se para mim as palestras para eu disponibilizar aos meus leitores e Flávio fez muito mais do que isso, ele preparou um site com as palestras, entrevistas, fotos, vídeos, mídia espontânea, depoimentos, enfim, um material muito,mas muito completo do evento, algo que eu nunca tinha visto em nenhum outro evento desse porte, e olha que sou um fanático por eventos desse porte.
Parabéns pelo profissionalismo!

Para nós, que somos profissionais de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL não tem como não olhar esses slides com carinho, afinal, aqui tem muito material que vamos usar para pesquisas e defesas ao longo de 2010...

Interessado no material? Clique aqui (O MATERIAL DO EVENTO ESTÁ NO FINAL DA PÁGINA)

Ok, para não fugir totalmente, a dica cultural de hoje é o Show que a Paula Toller fará gratuíto no Shopping Anália Franco (SP) nesse domingo a partir das 12h. Eu estarei por lá!

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Felipe Morais
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segunda-feira, 15 de março de 2010

Mais uma inovação da Tecnisa

Amigos.

Mais uma vez, a Tecnisa sai na frente.
Não canso de falar em minhas palestras ou mesmo em reuniões de negócio como a empresa está a frente de 99% dos anunciantes do Brasil em termos de web. Claro, que a Tecnisa não começou suas estratégias online "ontem" eles vem em um crescimento a alguns anos, mas temos que concordar que quando a web começou a estourar no Brasil eles pensaram na frente e hoje estão colhendo seus frutos. Parabéns a Romeo Busarello e sua equipe.

Depois de ganhar um prêmio do Google pela melhor campanha de Links Patrocinados do mundo, com maior efetividade e ser a primeira empresa do mundo a lucrar com o Twitter, vendendo um apartamento pelo microblog, a Tecnisa sai na frente novamente e vende um apartamento pelo seu aplicativo do iPhone, um apartamento de 120 metros quadrados no Jardim Anália Franco no valor de 460 mil reais, bom, só a venda desse apartamento já pagou - e com grande lucro - a criação do aplicativo; isso sem contar com os mais de 3 mil downloads do programa - que claro, eu já tenho - são mais de 3 mil pessoas que estão abertos as novidades da Tecnisa, ou seja, mais de 3 mil consumidores em potencial.

Notícias como essas são muito boas para aqueles anunciantes que acham que Internet não funciona, que não vão investir porque não é mensurável (como foi falado no evento Digital Talks da semana passada que eu publiquei aqui no Blog). Claro, que uma presença digital sem um planejamento estratégico digital não dá retorno mesmo! Se uma marca acredita que ter um site é estar na web, é melhor começar a repensar suas estratégias, aliás, se na sua estratégia de marketing não estiver ações na web, bom, é melhor você começar a analisar melhor o comportamento do seu consumidor.

Segundo o Blog da própria marca "O aplicativo para iPhone da Tecnisa, o primeiro do mercado imobiliário brasileiro, estende ao mobile os canais de contato e de informação sobre a Tecnisa e seus produtos. Isso fez a diferença ao comprador, um advogado e empresário paulista que baixou o aplicativo no mesmo dia em que fez o contato com a Tecnisa. Morador do Tatuapé, ele usou a facilidade do aplicativo para procurar um imóvel da Tecnisa e entrou em contato com os corretores online no dia 14/2. “Mesmo sendo fora do horário de expediente, no meio do feriado de Carnaval, a resposta que enviei pelo aplicativo da Tecnisa foi rápida. O feedback eficiente do corretor foi fundamental para que eu concretizasse a compra”, comenta o comprador que usa bastante a internet no seu dia a dia. Segundo ele, “as empresas que souberem explorar as funcionalidades da internet e aliarem segurança nas negociações terão um grande filão para explorar”.

O consumidor afirma usar a web com frequência e no próprio depoimento dá um recado as empresas, bastam que essas abram os olhos para a Internet, um caminho sem volta; as marcas que não entrarem vão perder muito mercado, depois não adianta ficar reclamando que a empresa não cresce...

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quinta-feira, 11 de março de 2010

Evento Digital Talks - parte II

Parte II

Amigos. Dando continuidade ao que prometi, segue a 2ª parte do evento Digital Talks, realizado em 09 de março de 2010 aqui em São Paulo. Vou transcrever as minhas impressões sobre a palestra do Igor Senra (Diretor da MoIP) sobre e-commerce e do debate ao final da 1ª parte da palestra. Logo depois veio o almoço mas eu tive que ir embora.

Cenário do e-commerce e potencial de crescimento e oportunidades (Igor Senra)

Cerca de 15% dos brasileiros (universo total) consultam a web antes de ir as compras físicas, ou seja, cerca de 29 milhões de pessoas.

Para 2010 está previsto um faturamento de 14,5 bilhões de reais na web (2009 fechou com 10,5 bilhões), com cerca de 20 milhões de usuários (ante 17milhões de 2009)

17% das pessoas que não compram online (dentro o universo os usuários, apenas 25% compram) não confiam que vão receber o produto, por isso, normalmente as transações são feitas pelos grandes players do mercado (B2W, Ponto Frio, Casas Bahia, Extra.com)

O principal dia de vendas online é a 2ª feira. Igor acredita que as pessoas vão ao shoppings no final de semana e depois, com calma no escritório fazem a compra, pois o internauta já tem a consciência que os preços na web são inferiores aos da lojas físicas

Os pequenos varejistas crescem de 75 a 80% ao ano, ao passo que os grandes players crescem em média 10 a 15%

A entrada de novos grandes players ao mercado, como o recente caso do Carrefour, é muito importante, pois a credibilidade dessa marca, trás novos consumidores a web, sendo os seus próprios consumidores

A taxa de conversão é extremamente importante para medir a efetividade de uma loja virtual.

Opinião do Felipe: Eu particularmente não gosto de atrelar resultados de web a vendas diretas, pois se fizer isso em qualquer ação de web, o cliente vai querer saber quanto um post no Twitter gerou de vendas no Extra da Marginal do Pinheiros, mas nesse caso eu concordo com o Igor, em um site de e-commerce, as métricas de vendas são fundamentais, claro, mas não as únicas!

Levar o consumidor até o site e ele não converter é dinheiro jogado fora. Recentemente li uma matéria do Flávio Dias, diretor de e-commerce do Walmart

Opinião do Felipe: Eu penso igual, mas é importante saber que em muitos casos, o consumidor vai ao site, não compra naquele momento, mas compra em outros momentos. O consumidor online é um pesquisador nato! Ações de Behaviour Target nesse caso são, na minha opinião, muito bem vindas.

Igor cita o Walmart como um excelente benchmark, pois ela oferece uma série de informações sobre os produtos, algo que no primeiro momento da compra, o usuário está realmente buscando.

Para Igor, sucesso na conversão é:
- Informações completas
- Transmitir segurança (Igor citou um caso onde só de colocar o telefone da loja, as vendas do site aumentaram em 12%)
- Fluxo de vendas
- Instabilidade ou lentidão ao abrir o site (a solução tem que ser rápida)
- Gestão de riscos bem feita
- Convergência de meios de pagamento – é preciso ter TODAS as opções, tanto em bandeiras de cartões como débito em conta (em todos os bancos) como boleto.

Um dado BEM interessante é que no e-commerce perde-se, em média, 10% de visitas por página, logo, se um site tem 5 páginas no processo de compra ele pode estar perdendo 50% das visitas, uma taxa altíssima para uma loja, logo, quanto menor for o processo e menos páginas tiver, mais vendas.

Opinião do Felipe: é preciso lembrar que o internauta é preguiçoso e que o conceito “real time” da internet nos fez querer tudo na hora, agora, já! Muitos processos, muitos textos, muitas páginas, muita complicação vai gerar stress desnecessário ao usuário, que vai sair da página e possivelmente comprar no concorrente.

60% das transações ainda são feitas por internet discada, logo, um site muito pesado e com Flash vai demorar mais para abrir; a cada 1 segundo na demora do carregamento da página, perde-se em média 5% das visitas

Opinião do Felipe: Pense que se o seu site demorar 10 segundos para abrir, ele perderá 50% das visitas. Se ele tiver 4 páginas no processo de compra, perderá 40%, ou seja, com pequenos erros, o site pode perder 90% da audiência. Péssimo para qualquer resultado.

É importante que o consumidor se torne fiel ao site de compras, pelo lado de gestão de riscos, quanto mais comprar o mesmo usuário fizer no site, mais pontos ele ganha e com isso a aprovação da compra é mais rápida, gerando menos expectativa do consumidor

O pagamento pelo celular é algo que virá para o Brasil com força, mas estamos muito atrasados ainda. Eu lembro que há uns 7 anos vi uma matéria na TV, que no Japão se comprava Coca-Cola em Machine Cokes (máquinas de venda de Coca-Cola nas ruas) pelo celular. A pessoa mandava um SMS e em segundos uma lata caia da máquina. Isso no Brasil ainda está em testes... Igor acredita que o futuro das compras será pelo celular. Eu também, mas ainda acho um futuro distante, infelizmente.

Nos EUA, existem sites com compra “deslogada” onde o usuário escolhe o produto, coloca no carrinho e no final digita apenas o número do cartão de crédito para finalizar. Esse modelo deve chegar ao Brasil em breve, mas por enquanto é esperar...

Debate
Ainda há – e muitos – clientes sem cultura nenhuma de web que se não vê o banner no site, não acredita em nenhum relatório de métricas, ele precisa entrar no site e ver o banner.

As agencias tem que ser o mais transparente possível com o cliente, defender as ações sempre embasadas em pesquisas de institutos e/ou veículos de credibilidade, infelizmente é preciso criar a cultura de web na cabeça do anunciante, mostrando números que nós, profissionais de planejamento estratégico digital sabemos de cor: 69 milhões de usuários, 2 milhões de sites, 175 milhões de celulares...

O gerente de comunicação da Vivo contou o case da sua empresa. Todas as malas diretas que a empresa envia a sua base, é criada uma landing page específica. Essa é uma metodologia para medir o retorno da ação, além, claro das vendas. O departamento de BI da Vivo, também auxilia no controle montando os clusters necessários para cada ação. Para a Vivo essa landing page serve também como uma continuidade da comunicação iniciada com a mala direta, são ações de conquista do cliente antes mesmo da efetividade da compra. Essas ações tem dado resultado. Apenas a home page da Vivo tem 14 milhões de impressões por mês, claro que existe um enorme esforço de comunicação para isso, mas a ação de relacionamento ajuda.

Quando o consumidor dá o “opt-in” para uma marca, ele está abrindo as portas para ser impactado por uma comunicação. Ele quer se relacionar com a marca.

Opinião do Felipe: Relacionar com a marca não é apenas receber: “Compre o produto XYZ em 12X sem juros”, relacionamento é mais do que venda, é um e-mail de aniversário, é passar notícias de interesse da pessoa, é oferecer um produto que ele realmente esteja interessado, ou cai na piada do “Viagra da Pfeizer” um Spam conhecido que todos os homens que eu conheço recebem e nem abrem.

Relatórios de e-mails nem sempre são 100% precisos, pois se o usuário lê o texto, mas não abre a imagem o sistema não conta, logo, o usuário foi impactado, pode gerar uma venda e o sistema dará como não acessado ou aberto.

O subject do e-mail é muito importante, pois é ali que o usuário decide se abre o e-mail ou não. É como um SMS, o texto do SMS é muito importante para gerar uma reação do usuário

O investimento em mídia online no Brasil é 1/60 do americano, ao passo que o PIB do Brasil é 1/8 dos EUA; o investimento em mídia online nos EUA representa 10% do bolo publicitário, entretanto, esses 10% é maior que o investimento geral em publicidade no Brasil.

Em uma pesquisa da IAB Brasil, constatou-se que dentre das 500 maiores empresas do Brasil, apenas 1% tem um site com versão móbile, mesmo tento um país com 175 milhões de aparelhos, mas a boa notícia é que há uma tendência das empresas pensarem mais no móbile. A Unilever, por exemplo, com Dove, Hellman´s, Ades e Confort (via agência Ogilvy) tem a missão de ir para o Mobile, nem que seja com uma página, mas a presença tem que ser construída.

É preciso pensar que as pessoas abrem e-mail pelo BlackBerry, iPhone, N95 e recebem um link de uma marca. Eles vão clicar para entrar no site do celular. Se o link não funciona a ação teve uma grande perda, pois dificilmente o usuário vai entrar do PC, uma vez que é quase certo que ele delete o e-mail do próprio aparelho de celular.

O Bluetooh é uma forma de segmentação, pois só recebe a mensagem quem deseja e quem tem um aparelho compatível, o que é uma parcela pequena da população com smartphones

O GPS começa a ser uma ferramenta de comunicação importante, e vem como uma forte tendência para 2010. O usuário passa com o carro em frente a um PDV e é comunicado via Bluetooh sobre uma promoção ou esse aviso é feito no GPS do carro.

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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terça-feira, 9 de março de 2010

Evento Digital Talks

Parte I

Amigos.

Tive a oportunidade de participar do evento Digital Talks realizado aqui em São Paulo no dia 09.03; infelizmente devido a uma concorrência – que se DEUS QUISER vamos vencer – a qual eu tive que rever todo o planejamento estratégico digital, eu só pude participar da 1ª parte do evento, a parte da manhã.

Consegui assistir a palestra do Leandro Kenski (CEO da Media Factory), Ari Meneghini (Diretor do IAB Brasil), Igor Senra (Diretor do MoIP); depois ainda consegui assistir ao debate dos 3 e do gerente de comunicação da Vivo, que infelizmente esqueci o nome, sendo assim, não pude assistir a palestra da minha amiga Martha Gabriel, do “mestre” Michel Lent, das profissionais Claudia Woods (Predicta) e Andiara Patterle (Bolsa de Mulher) e do Thiago Bacchin (Cadastra)

Vou passar aqui nesse blog voltado ao planejamento estratégico digital, as minhas anotações e impressões sobre o evento, uma grande pena não ter assistido a todas, mas em 2011 com certeza o evento terá sua 3ª edição.

Presença Digital – Estratégias e táticas para aumentar a sua relevância (Leandro Kenski)
Nunca negligencie os textos, cabeçalhos, palavras e expressões do seu site. O conteúdo é algo extremamente importante para a otimização.

É preciso saber escrever para o buscador, essa é uma nova forma de compor um texto que precisa de amplo treinamento. Não se ensina isso na faculdade, se aprende – ainda – na prática. Precisa de treinamento.

A importância do texto otimizado é gerar tráfego para o site, mas o texto precisa ser muito relevante para vir tráfego qualificado.

Leandro contou o case de um PetShop de São Paulo (que ele não recordava o nome) que montou um blog dentro do seu site. Começou a postar diversos assuntos altamente relevantes para o mundo dos animais, isso fez com que o seu blog se tornasse uma referência das pessoas em buscar por diversos assuntos, como por exemplo: como fazer para o meu cachorro urinar no jornal ou qual a melhor ração para o Yorkshire. Os visitantes do seu blog, se tornaram visitantes do site e o Petshop começou a vender pela web, chegando a vender em alguns períodos mais que grandes empresas como Cobasi e PetShop Marginal

As imagens postadas no site ou blog devem ser rotuladas de maneira inteligente, de acordo com o que o site quer que as pessoas achem, pois o buscador vai indexar a palavra, logo, uma foto de um carro no site da GM, pode ser Chevrolet_Vectra ou Chevrolet_Vectra_Elite (em tempo, pesquisando Vectra elite nas imagens do Google, visitando a 1ª página nenhuma leva para o site da Chevrolet)

Os vídeos tem um enorme potencial viral; não precisa ser um vídeo “engraçadinho” e sim um vídeo com conteúdo. Precisa ser relevante.

Dentro de uma estratégia de presença digital, todos os conteúdos devem estar lincados e interligados, pois isso gera relevância; esse conteúdo deve ser promovido nas Redes Sociais, auxiliando na indexação dos buscadores.

Opinião Felipe: Fica até repetitivo de falar, mas RELEVÂNCIA é a palavra do momento e não parece ser uma “modinha” passageira, afinal, o conteúdo é o rei e as pessoas querem segui-lo. Entrar na web só por entrar é, como eu sempre digo em minhas palestras, um enorme erro!


Gerar conteúdo relevante = gerar tráfego qualificado = VENDAS!


Opinião Felipe: Mesmo sites que não vendem produtos online, geram vendas no mundo físico pois o relacionamento entre marca e consumidor deve ser feito em vários pontos de contato, Internet é um excelente canal para isso.

Para a re-indexação do site ou Blog, deve sempre estar atualizando as propriedades, além de conteúdo atualizado e relevante dentro do negócio da empresa.

Buscar sites e pessoas relevantes para o seu negócio é outra estratégia bem interessante, pois esses canais (uma pessoa que tem um site pode ser considerado um canal de comunicação) divulgando a URL (marca ou blog) ajuda na otimização no buscador; uma matéria na home do UOL, por exemplo, não só gera um alto aumento no fluxo do site (afinal, são 5 milhões de pessoas por dia visitando o UOL) como também faz o buscador entender que a URL é altamente relevante e isso gera pontos no Page rank do Google.

Opinião Felipe: Percebe-se que todas as ações são interligadas. Gerar conteúdo relevante, atrai pessoas, que vão divulgar o seu conteúdo para seus amigos (quem nunca deu um “RT” no Twitter), esse conteúdo pode aparecer na home de um grande portal, que fará ele ter aumentado a Page rank no Google, que quanto mais otimizada a URL, melhor posicionada e com potencial para gerar cada vez mais tráfego qualificado, que como eu disse, pode gerar a palavra mágica para os anunciantes: VENDAS!

Filtros sociais (esse conceito me deu uma idéia para um próximo artigo) são redes de amigos indicando conteúdo. Relevância das propriedades digitais se encarada como ponto chave em uma estratégia digital que pode determinar sucesso ou fracasso da presença digital.

Relevância protege a marca, desde que seja pensada bem estrategicamente. A criação e manutenção com conteúdo relevante de redes sociais da marca ajuda – e muito – na otimização nos buscadores, isso protege a marca de críticas e até mesmo da concorrência, desde que a marca faça um bom trabalho com palavras-chaves.

Como está o mercado digital e quais as perspectivas para 2010 (Ari Meneghini)
O diretor executivo da IAB Brasil mostrou uma série de números, que para profissionais de planejamento estratégico digital como eu, soa como “música para meus ouvidos”. Tenho certeza, que quando o 1º slide apareceu, meus olhos brilharam como os de uma criança na Hi-Happy Brinquedos.

Para quem não acredita em Redes Sociais, saibam que apenas 86% dos brasileiros conectados (universo total gira em torno de 69 milhões) estão em alguma rede, sabe-se que o Orkut é o maior, mas também é preciso saber que a maioria esmagadora está presente em mais de uma rede, o Twitter e MSN vem logo abaixo; logo, cerca de 59,4 milhões de brasileiros estão nas redes, somos – sem a menor dúvida – o povo mais apaixonado por redes em todo o planeta.

Uma pesquisa da IAB Brasil mostrou que 50% das 500 maiores empresas do Brasil não fazem web, por achar que o meio não tem cobertura, 60% dessas acham que web não tem métricas (eu devia ter dito antes para você, amigo leitor ou leitora, não rir...quando Ari disse isso na palestra, houve um grande reboliço)

Para Ari, os gestores das empresas, que ainda são pessoas criadas no mundo offline não entendem de web e também das novas nomenclaturas, por isso, não acreditam na sua eficácia.

Opinião Felipe: Tenho passado por isso. Mesmo falando de Tecnisa que vende 30 milhões por ano em apartamentos pela web (e que acaba de vender um por um aplicativo de iPhone) eu ouço: “Ok, mas eu não sou a Tecnisa e não acho que web vai me ajudar...” a miopia e o medo do novo ainda predomina nas empresas, mas pacientemente espero esses “dinossauros de administração” serem substituídos pelos jovens ávidos pelo novo, a geração Y que em poucos anos estarão gerenciando as empresas.

A web se re-inventa a cada 3 ou 4 meses. Antes os anunciantes compravam banner no UOL, depois começaram a comprar por canais segmentados, em sites menores; veio a época dos leilões online como Mercado Livre, então o Buscapé mudou o hábito de compras, veio o Google com os Links Patrocinados com uma revolução na forma de compra de mídia - Ari não soube afirmar, mas estima-se no mercado que o Google fature 1 bilhão de reais por ano no Brasil.

Ari acredita que o Google fature 35% do bolo investido em mídia online, que faturou 980 milhões de reais, algo em torno de 343 milhões – agora o anunciante pensa em Redes Sociais. Qual será a próxima invenção?


Opinião do Felipe: O anunciante está acostumado com a TV. Não surge uma nova Rede Globo, um novo Silvio Santos ou a chegada de um Canal WarnerChannel todos os meses. Na web surge um ICQ, depois o MSN, Orkut, meses depois um Facebook, logo na seqüência MySpace, Twitter e agora o FormSpring. Qual será a próxima febre? Não importa, o que importa que em breve o anunciante terá que conhecer mais uma ferramenta e como interagir com o consumidor nela, BEM DIFERENTE da TV Globo, Revista Veja ou Rádio Jovem Pan.

A IAB defende que as agências devem ser mais parceiras dos seus clientes. Elas devem manter uma relação duradoura com o cliente, mostrando novidades, apresentando pesquisas e gerando estratégias pró-ativas. Internet exige pró-atividade. Em termos de pesquisa, Ari avaliou o Ibope e a chegada da ComScore como excelente para o nosso mercado.

Como já é sabido, Ari, mostrou que a Classe C é a que mais cresce na web; em Dezembro de 2009 havía 24,5 milhões de usuários residenciais ativos; Cerca de 50% dos acessos são feitos em locais públicos.

Opinião Felipe: Junte que 50% dos acessos são feitos de lugares públicos, como Lan House, com o fenômeno da classe C e entendemos o grande “boom” da web nos últimos 3 anos.Foi a que mais empurrou o crescimento do meio, que cresce a taxas de 35% ao ano.

As classes mais baixas CDE, começam na web via Orkut e MSN, é o que Ari chama de “RG Digital” a partir desses canais, eles querem conhecer mais; entretanto mesmo com esse amplo crescimento ainda existe um “gap” muito grande entre número de usuários X investimento das marcas no online; 80% da classe AB está na web, ao passo que 48% da C também. Para quem acha que para por ai, engano, pois 30% da classe DE também está presente no meio digital, e já começamos a ver acesso residencial na classe DE.

Na Inglaterra, as 3 principais TV são públicas, logo não aceitam publicidade, por isso, lá o investimento em web é superior ao investimento em TV, seria como se a Globo, SBT e Record não aceitassem propaganda. Onde as Casas Bahia ia investir? Ainda mais com o efeito Kassab que limpou a cidade, tirou 100% dos Outdoors... enquanto 60,17% do bolo publicitário nacional, que giram em torno de 33 bilhões de reais, fica na TV, apenas 4,17% vai para a web; nos EUA 10% do bolo fica na web, mas o que Ari passou que impressionou é que esses 10% representa algo em torno de 35 bilhões de dólares, ou seja, valor superior aos 100% dos investimentos no Brasil... sem comentários.

A internet é uma mídia muito particular, pois ela pode ser de massa e segmentada ao mesmo tempo.

Para Ari a TV também é assim, pois ele acredita que se o JazzMasters é um site segmentado, o Altas Horas (TV Globo) também é, afinal, ele tem um público específico de pessoas que ficam acordadas aos sábados de madrugada para ouvir música e saber sobre entretenimento (novela, teatro, cinema, música...), logo, a Home do UOL é uma mídia de massa, pois atinge mais de 5 milhões de pessoas em um só dia (audiência BEM superior a muita emissora de TV).


É bem possível fazer mídia segmentada geograficamente, pois hoje os Adservers e os próprios portais, conseguem filtrar por IPs, mas Ari indica a não fazer apenas a Home do Terra em Porto Alegre, mas também, usar o ClickRBS ou o Correio Brasiliense em ações no Distrito Federal, algo que eu concordo 100% com ele.

O Brasil já passou dos 2 milhões de URLs .com.br, o que mostra a evolução no Brasil de empresas aderindo a web, uma pena que ainda a maioria das empresas acham que ter o www já é “mais do que o suficiente” para marcar presença na web, infelizmente, para um profissional de planejamento estratégico digital, ler ou ouvir isso dói na alma.

Para os jovens, “e-mail é coisa de velho”; eles usam mais as Redes Sociais. Não, o e-mail não morreu e nem vai, mas há uma forte tendência na diminuição do seu us, afinal, para os jovens é mais fácil deixar um Scrap no Orkut ou mandar um arquivo via MSN.

Hoje, o que o brasileiro mais acessa na web são vídeos; O YouTube tem seu maior acesso no Brasil há muito tempo.

Convergência é algo que a web potencializou. As pessoas assistem TV comentando o jogo no Twitter. Esse “cérebro digital” auxilia os jovens a fazer várias coisas ao mesmo tempo, há uma escola no Piauí, que segundo Ari, é 100% informatizada, onde os alunos aprendem tudo pelo computador. A escola está entre os melhores ensinos do país.

As tendências para 2010:
- Crescimento da classe CDE na web
- Aumento na compra de Smartphones
- Crescimento do acesso as Redes Sociais
- Aumento do investimento dos anunciantes nas Redes Sociais
- Renovação dos sites
- Versões de móbile site
- Aumento do investimento em mídia, Redes Sociais, Links Patrocinados e comparativos de preços

Pesquisa da IAB mostrou que 76% das empresas tem a intenção de aumentar os investimentos em web para 2010. Será que vão mesmo?

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Abraços
Felipe Morais
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domingo, 7 de março de 2010

Participação no Olhar Digital

Amigos.

Nesse domingo, eu participei do programa Olhar Digital, da Rede TV na matéira sobre o uso do e-mail. Achei que ficou legal, infelizmente pelo tempo do programa não foi tudo para o ar, mas TV é assim mesmo.

Estou repassando aqui no blog para quem quiser ver:





Não porque eu participei do programa, mas indico a todos os profissionais de internet, seja criativos, tecnologia, planejamento estratégico digital, mídia online, atendimento, enfim, todo que trabalhem na área, pois além de muito bem produzido, trás matérias muito legais, tendências e novidades.

O programa vai ao ar na REDE TV todos os domingos das 15h45 às 16h15 e vale muito a pena; aliás, aproveito esse espaço para agradecer as "Letícias", uma pelo convite que infelizmente pela correria não pude conhecer e outra por ter me entrevistado, o "alemão" que foi o câmera e o Ricardo pelo apoio... fui extremanente bem tratado por toda a equipe. Obrigado mesmo!

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Abraços e boa semana
Felipe Morais
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quarta-feira, 3 de março de 2010

Artigos de Marketing Digital

Amigos.

Saiu hoje 3 artigos meus em 3 sites diferentes.

O primeiro é no Webinsider, do meu amigo Vicente Tardin. O artigo que posto aqui é sobre a estratégia de encontrabilidade, afinal, melhor do que você achar o seu usuário na web, é ele achar você; claro, não apenas digitando o a URL da sua empresa, mas achando a marca em uma das ferramentas da presença digital. Interessado no artigo, clique aqui

O segundo artigo, como de costume, é da minha coluna semanal no site O Melhor do Marketing, do meu amigo André Damasceno, aliás, aproveito para dizer que dia 02.10.2010 o Circuito de Marketing Digital acontecerá em Vila Velha (ES). Eu, Martha Gabriel e Marcelo Trevisani estaremos presentes. Quem puder ir (e olha que tem tempo de se programar, hein) será um prazer recebê-los. Nessa semana, eu abordo a importância das parcerias estratégicas, afinal, ninguém é uma ilha, logo, sem parcerias, é muito dificil ter sucesso no mercado. Interessado no artigo, clique aqui

Por fim, meu terceiro artigo da semana está na revista Salseiro, onde falo sobre a importância da web no processo de compra do consumidor, afinal, hoje em dia ninguém mais vai em uma loja no Shopping Center sem ter dado uma olhada no site antes, ou pesquisou preços no Buscapé ou até mesmo entrou em uma comunidade da marca no Orkut. Interessado no artigo, clique aqui

Fico feliz em ter tantos artigos publicados. Diariamente recebo e-mails ou tweets me elogiando. Que bom... isso só me empolga cada vez mais a escrever mais e mais sobre o mercado digital, inclusive hoje me veio a idéia de fazer um E-book com uma seleção dos meus melhores artigos de 2008 e 2009... quem sabe?

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Abraços
Felipe Morais
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terça-feira, 2 de março de 2010

Circuito Marketing 4X1

Amigos.

Após uma semana de polêmicas, com o meu TOTAL apoio a Jovem Pan contra a poderosa, soube de um evento que ocorrerá no Rio de Janeiro nesse próximo Final de Semana; não vou participar desse evento e infelizmente não conseguirei ir para o Rio de Janeiro para participar, entretanto, como um profissional de comunicação e marketing digital sou o primeiro a apoiar e usar meu blog e redes sociais para divulgar essa iniciativa; inclusive demonstrando o meu total apoio fiz um vídeo para o projeto "minha chance" do site do evento falando sobre E-commerce, Redes Sociais e Comunicação digital, 3 dos 4 pontos abordados na palestra, o outro, será o Marketing Digital.

Abaixo, segue o release que um dos participantes desse evento, Erivaldo Júnior, me passou. Espero que meus leitores do Rio de Janeiro possam comparecer a esse evento!

Nos dias 5 e 6 de março o Rio Janeiro reunirá profissionais de marketing digital no Circuito 4x1 ,um evento que tratará de assuntos como marketing digital, e-commerce, redes sociais e comunicação.

O evento reunirá palestrantes de renome nacional nas áreas referidas, como Fábio Seixas(@fseixas) do Camiseteria, Edson Mackeenzy(@Mackeenzy) do VideoLog, Jonatas Abbott(@jonatasabbott) da Dinamize, Edu Neves(@enevesneto) do Reclame Aqui, Patrícia(@missmoura), entre outros.

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