terça-feira, 26 de abril de 2011

Quem é quem na rede?

Amigos.
Saiu publicada hoje no Jornal Folha de São Paulo uma matéria sobre Redes Sociais onde eu tive o prazer de contribuir; abaixo segue a matéria na integra:

QUEM É QUEM NA REDE?
IRENE RUBERTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Aquele colega de faculdade que era tão simpático agora é o chato que registra os detalhes mais insignificantes do seu dia no Facebook. Quem estava interessado em negócios e começou a seguir o executivo bem-sucedido no Twitter fica sabendo só sobre suas viagens e festas.

E é sempre um constrangimento quando um conhecido resolve expor suas crises pessoais na internet. Frequentar as redes sociais é uma boa maneira de manter contatos, mas é preciso conter a ansiedade, a raiva e a curiosidade nessas salas sem paredes.

Muitas pessoas se sentem tão à vontade no mundo virtual que acabam revelando aspectos de suas personalidades que surpreendem (ou aborrecem) os demais.

"Todos nós temos aspectos desconhecidos até de nós mesmos, que podem ser positivos, como talentos, ou sombrios, como medos. A internet é um meio propício para experimentar esses lados", diz Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP.

Uma das hipóteses para isso é que, quando se está na internet, perde-se um pouco a noção de tempo e espaço. O internauta fica em imersão, o que favorece uma condição quase de sonho. "As pessoas se sentem mais capazes de expressar desejos que, na vida presencial, pensariam 10 mil vezes antes de demonstrar", afirma.

Nesse estado alterado de consciência, a censura e a autocrítica ficam rebaixadas.
Um estudo da Universidade da Califórnia (EUA) mostrou que os internautas ficam em estado contínuo de atenção parcial e alerta permanente. Os resultados indicam que o Twitter estimula a liberação do hormônio ocitocina e diminui os níveis do cortisol, associado ao estresse.
Segundo a pesquisa, as conexões on-line são entendidas pelo cérebro como contatos cara a cara.

SEDE DE ATENÇÃO
"Eu vejo dualidade nas pessoas nas redes sociais: o tímido se torna expressivo, e pessoas que no convívio são agradáveis e educadas ficam agressivas", diz Gil Giardelli, professor da pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Para ele, a vontade de chamar a atenção é uma das explicações.
Um levantamento feito pelo Facebook mostra que usuários que fazem mais críticas são os que recebem mais comentários. Para o especialista em planejamento estratégico digital Felipe Morais, os internautas se surpreendem com o comportamento alheio porque, na verdade, acabam trazendo para o seu convívio pessoas que não conhecem a fundo. "Eu mesmo tenho mais de 800 contatos no Facebook, mas posso dizer que realmente conheço uns 15."

Já o estudante de direito Guilherme Saraiva, 20, diz que já excluiu da sua lista pessoas "chatas".
A maioria dos usuários de redes sociais prefere o papel de espectador, segundo Morais, que dá aulas de comércio eletrônico no MBA da Faculdade Anhembi-Morumbi.

Um levantamento feito pelo Yahoo Research mostra que apenas 0,05% dos usuários do Twitter conseguem chamar a atenção.

MULHERES
Nas redes sociais, as mulheres se expõem mais do ponto de vista pessoal. Uma pesquisa feita no ano passado pela Oxygen Media e Lightspeed Research mostrou que 21% das mulheres entre 18 e 34 anos que estão nas redes se levantam à noite só para checar o Facebook.
"Por uma questão cultural, as mulheres são mais abertas e comunicativas. É aceitável que elas mostrem mais os sentimentos", diz a professora Rosa Farah.

A agente de negócios Fernanda Nunciato, 23, está no Facebook, MySpace, Orkut, LinkedIn, Twitter e tem um blog. Checar as redes sociais é a última coisa que faz antes de dormir e a primeira quando acorda. "Tomo o café da manhã vendo minhas páginas pelo notebook", diz.

A top model alagoana Bruna Tenório, que mora em Nova York, também adotou a rede social para se comunicar com amigos e parentes. "O Facebook é bem útil quando preciso ter contato com amigos, acho mais ágil escrever algo no mural deles, a resposta vem mais rápido do que por e-mail", diz.

Ter muitos acessos no blog, um grande número de amigos no Facebook e de seguidores no Twitter virou símbolo de status, popularidade e prestígio. Mas frequentar as redes sociais significa também conviver com amigos exibidos e gente mal-humorada e ficar da sabendo de detalhes pouco interessantes da rotina dos outros. "É o zoológico humano, só que visto de camarote", afirma Farah.

ALEGRIA VIRTUAL X DEPRESSÃO
A Sociedade Americana de Pediatria lançou uma cartilha alertando pais para o risco de depressão entre adolescentes que usam o Facebook. Fotos de pessoas felizes nas páginas dos outros podem passar uma visão distorcida da realidade para jovens que já têm baixa autoestima.

A 'FAUNA' DO FACEBOOK

O EXIBICIONISTA
Com textos e fotos, procura mostrar como é feliz e bem-sucedido. Fala das viagens que faz, de restaurantes e festas que frequenta e de como sua família é linda e unida. Dá a impressão de que criou um personagem

O VOYEUR
Ele está lá, mas pouco se manifesta. Pode ser por timidez ou porque não quer mesmo se relacionar com ninguém. Observa tudo e não fala nada

O CARENTE
Ele conta seu dia em detalhes. Parece precisar de reconhecimento. Com seus posts que não interessam a ninguém, parece dizer "ei, olhem para mim". Pode ser um solitário e não ser tão desocupado como aparenta

O POPULAR
Ele quer ter 1 milhão de amigos, como na música. Adiciona até quem não conhece direito para atingir sua meta. Provavelmente também é assim no mundo 'real' e mostra esse aspecto nas redes sociais

O BIG BROTHER
Ele escancara sua vida pessoal, relata crises conjugais e reclama do trabalho. Pode não ter noção de que muito mais gente do que imagina está lendo o que escreve ou não percebe que está sendo inadequado

O POLÊMICO
O simples comentário que alguém fez sobre um filme pode virar uma grande dor de cabeça quando o crítico resolve se manifestar. Ele é o mal-humorado, o do contra, que vê em tudo uma teoria da conspiração

O BAJULADOR
O puxa-saco está sempre pronto para dar os parabéns, principalmente se os colegas forem mais ricos e bem-sucedidos do que ele. Diz que os amigos estão lindos, que os bebês são fofos e que está com saudades

Menos, gente, menos

Quem vai se manifestar nas redes sociais não deve agir por impulso. "Em qualquer mídia virtual, se 20 pessoas replicarem uma informação sua, ela será distribuída para 8.000 pessoas. É como pólvora", diz o professor Gil Giardelli. "As empresas olham o que você coloca na rede e há até o risco de perder o emprego. A reputação é a moeda do século 21 e isso serve para trabalho, namorada e amigos."

Para a professora Rosa Maria Farah, tudo depende da maturidade emocional do internauta e do conhecimento que ele tem das ferramentas. "Ele pode achar que está falando para um grupo quando uma comunidade inteira tem acesso às informações."

Caso se arrependa do que disse, pode até apagar o que escreveu, mas já terá perdido controle da informação: "É como a fábula do rapaz que foi repreendido por um sábio por uma fofoca que fez", compara. No conto, o jovem pede uma penitência proporcional ao estrago que fez e o sábio diz que ele deve espalhar as penas de um travesseiro do alto de um morro e descer para recolhê-las. "Era impossível. Com a informação na internet é a mesma coisa: ela se espalha e não se tem mais controle."

"Diariamente, são levadas ações à Justiça que têm como prova o que está nas redes sociais", afirma o advogado Leandro Bissoli, especializado em direito digital. Ele conta que os problemas mais comuns são o uso indevido de imagens e os crimes contra a honra, como a difamação.

"As pessoas acabam produzindo provas contra elas mesmas", diz. Há casos de pessoas que alegam problemas de saúde para se afastar do trabalho, mas postam fotos de viagens na rede. E há funcionários que acabam registrando situações no trabalho que podem levar à demissão por justa causa.

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Abraços
Felipe Morais
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Usuário ganha mais importância

Amigos.

A frase "o consumidor tem sempre a razão" nunca foi tão importante como nos dias de hoje, ou melhor, nos dias de Redes Sociais. Antes das redes, os consumidores instatisfeitos com as marcas tinham no máximo um espaço no jornal para reclamar. As pessoas viam a reclamação no dia, mas dia seguinte esqueciam, deixando a mensagem se perder.

Hoje não. O consumidor instatisfeito reclama no Twitter, seus seguidores "retuitam" os amigos dos amigos fazem o mesmo e a notícia se espalha em minutos e não fica no ar apenas por um dia, ficam por vários.

Esse novo comportamento, que vem acontecendo há alguns anos fez as marcas pensarem por um outro lado e ver que nem de reclamações vivem as redes, mas de contribuições também. Nem todos ficam reclamando da marca A ou B, mas também indicam a marca C ou D. Redes Sociais é colaboração, é troca de mensagens.

Pensando nisso a Gafisa inovou essa semana ao lançar um projeto bem interessante. Esse projeto não é novo nem para o mercado de web e nem para o imobiliário.

Eu mesmo escrevi aqui sobre uma idéia da Tecnisa similar (leia aqui), mas isso não impede de dizer que a Gafisa pensou não apenas em inovação, mas na necessidade do consumidor.

Segundo o site Adnews, a empresa vai lançar um empreendimento baseado no conceito de colaboração; a diferença do projeto da Tecnisa é que a Gafisa fará toda a ação na sua fan page do Facebook, o que deixa o projeto ainda mais com a "cara" de Rede Social, colaboração entre pessoas, troca de informações.

As pessoas vão opinar em tudo, desde o nome do empreendimento até a campanha publicitária que terá o apoio da agência da marca, a GiovaniDraftfcb. Como sempre digo em aulas, planners trazem o consumidor para dentro do processo criativo. A Giovanni está fazendo isso com muita propriedade. Parabéns a agência.

As melhores idéias, claro, serão usadas no empreendimento. Assim como o Fiat Mio fez, a Gafisa está usando uma nova ferramenta não apenas para construir um apartamento como o usuário quer, mas para uma importante ferramenta de pesquisa para entender o que as pessoas querem, como pensam, como interagem e como se comportam diante a opinião de futuros vizinhos! Excelente isso, entender o consumidor é algo que nós, profissionais de planejamento estratégico digital, temos que fazer diariamente.

A ação começa em Junho desse ano e espero que seja um grande sucesso, pois o mercado nacional precisa de campanhas assim que entendam o que o usuário deseja e lhes oferaça isso. Vamos ouvir mais o consumidor!

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Abraços
Felipe Morais
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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sensacional anúncio da Talent

Amigos.

Para nós planners, a agência Talent é um modelo a ser seguido. É uma agência que sempre focou no planejamento como algo diferencial e tem um dos - se não o maior nome - do planejamento como um dos seus presidentes, Julio Ribeiro, que aproveito o post para indicar a leitura do seu livro "Fazer Acontecer.com".

Há cerca de 2 semanas, a Talent fez um anuncio no Jornal Propaganda e Marketing que eu, particularmente, achei sensacional. Mexendo com o mercado, provocando os anunciantes, aliás, algo que a Talent defende e que eu acredito muito, o planejamento provoca o anuncinate, mostra que é preciso inovar, afinal, mais do mesmo do mesmo não vende mais!

Até peço desculpas pela demora, ia postar isso na 2a feira que vi o anúncio, mas a correria do dia-a-dia e compromisso desse blog com outras prioridades não deixaram, mas segue abaixo a foto que tirei do meu celular para postar aqui:


Como a imagem não ficou muito boa, vou reproduzir o texto abaixo:
SE VOCÊ NÃO TEM RECEBIDO NENHUMA CRÍTICA NAS REDES SOCIAIS, É BOM COMEÇAR A FICAR PREOCUPADO

No último ano, sua empresa fez alguma coisa que, além de elogios e vitórias, também conseguiu críticas?

Então bem vindo ao clube dos fazedores.

Pode conferir: não existe nada criado, produzido, cantado, jogado, pintado ou vendido ultimamente, por melhor que seja, que não tenha sido também motivo de malhação aqui e acolá.

Num país onde um Presidente da República é eleito no primeiro turno se tiver mais do que 50% dos votos, campanhas com 70% ou 80% são verdadeiros sucessos de aprovação, capazes de triplicar as vendas e o valor percebido das empresas.

A segunda pior coisa que você pode fazer hoje é deixar de aproveitar o pensamento do consumidor e as contribuições que podem surgir nas Redes Sociais.

A pior coisa que você pode fazer hoje é ter medo de crítica. Quem tem medo de crítica não sai de casa. E nem da caixa.

TALENTO MUDA TUDO. TALENT

É uma porrada no estômago ou não? Parabéns a equipe da TALENT por essa provocação ao mercado que precisa entender que Internet é mais do que vendas, é RELACIONAMENTO!!!

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Abraços
Felipe Morais
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quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que a classe C quer?

Amigos

O mercado inteiro está de olho na classe C e não é de hoje. Não é nenhuma novidade quando você avalia que 54% dos 190 milhões de brasileiros tem renda familiar entre 1,5 e 4,8 mil reais. Diversas marcas que antes trabalhavam com o foco na classe A, estão revendo suas estratégias de negócio para focar nessa classe.

Um caso fácil de ver é o Tecnisa Flex. Até o ano passado, a Tecnisa vendia apartamentos para a classe Ab, com apartamentos acima dos 350 mil reais. Hoje, a mesma qualidade da Tecnisa pode ser incorporada a apartamentos menores, em bairros mais afastados do centro a custos de até 200 mil reais; não só a Tecnisa como outras marcas estão de olho nessa classe.

Para quem atua com a Internet, esse crescimento da Classe C tem sido excelente, pois essa classe não só descobriu a web, através do Orkut, MSN e YouTube, como se apaixonou pela rede a ponto de dizer “eu não vivo mais sem web”. Os pais sabem que o acesso a web é certeza de um estudo melhor. Prezam por isso. Os filhos sabem que a rede é um canal de relacionamento com outras pessoas.

O Portal Mundo do Marketing publicou uma matéria recente com uma pesquisa sobre o que a classe C deseja. Erra quem pensa que esse consumidor está querendo apenas preço baixo ou desconto. A classe C quer qualidade e tem os mesmos aspiracionais da classe AB, afinal, há anos atrás mal pagavam as contas. Hoje sobra dinheiro.

O que eu sempre falo em aula “efeito Casas Bahia” onde se compra uma TV de Plasma de 42 polegadas em 30 vezes é algo que está ao alcance da classe C, um produto que antes era sonho de consumo da classe AB, hoje está presente na casa da classe C.

Segundo a pesquisa “Cada vez mais, o cliente da baixa renda é fiel a marcas que transmitam segurança, para não correr o risco de investir o orçamento apertado de forma errada”. A classe C está sim comprando, mas não é por impulso. Produtos de alto valor estão sendo muito bem estudados, pois a classe C sabe o quanto foi difícil atingir esse patamar de “sobrar dinheiro” e que um erro pode fazer o prejuízo no orçamento ser alto.

A pesquisa ainda defende algo interessante que é a forma como as marcas devem entrar nessa nova classe. As campanhas não precisam ser com um cara gritando “compre, compre, aqui você quer pagar quanto” e sim ter a mesma linguagem da classe C, entender como essas pessoas se falam, se conectam e se interessam por assuntos é fundamental, e nós, profissionais de planejamento estratégico temos essa missão nas mãos. Ir as ruas e entender: Como a classe C consome?

Talvez começar a entender essa pergunta é ver o quanto clubes de compras tem sido canal de aquisição da classe CD. Enquanto 39% compraram em compras coletivas, apenas 10% da AB também o fizeram. A classe CD empresa o cartão a amigos. A AB não, o que mostra o quanto essa classe confia mais em amigos do que a classe AB. Confiar significa ter um bom relacionamento e isso é o que hoje faz a diferença: RELACIONAMENTO.

Por isso, a pesquisa apresentada no site finaliza mostrando a importância de se estar presente na web não apenas para vendas, mas sim para relacionamento, construir uma imagem positiva e evitar que um pequeno ruído se transformar em algo sem controle.

Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/16,18360,quais-estrategias-dao-certo-para-a-classe-c-.htm

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Abraços
Felipe Morais
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cursos de Comunicação e Marketing Digital

Amigos.
Começo a semana com novidades de cursos para as áreas de comunicação e marketing.

Planejamento Estratégico Digital
O curso foi montado atendendo a demanda e vários pedidos que recebo de um curso voltado exclusivamente a planejamento. Esse curso será ministrado por mim na estrutura da E-commerce School, presencial, mas a estrutura permite que o curso seja transmitido em tempo real para todo o Brasil.
O curso de 12h terá aulas serão em 16,17 e 18 de maio
Informações clique aqui

Lembrando que a E-commerce School possui diversos cursos na área de comunicação e marketing para E-commerce, Analytics, Redes Sociais, SEO, Mobile entre outros.

E-branding
O Digitalks abrirá agora em Maio a 2a edição do curso de E-branding.
Em Janeiro, com mais de 40 alunos, o curso foi um sucesso e esperamos repetir agora.
Sábado, dia 07/05, é a data do evento e contará com aulas de Planejamento, E-branding, Criação e Comportamento do consumidor. Esse curso é presencial também mas não será transmitido online.
Serão 8h de curso.
Informações clique aqui

Extensão em marketing digital
A Integra cursos está abrindo a 4a edição desse curso que tem sido um grande sucesso com mais de 50 alunos por turma. Esse ano, além de planejamento, os alunos terão mídia, SEO e Branding. As inscrições foram prorrogadas e ainda há tempo de se inscrever. Restam poucas vagas
Serão 16h de curso, em 2 sábados 30.04 e 07.05
Informações clique aqui

Pós Graduação em Marketing Digital
Em Abril a Faculdade Impacta de Tecnologia está abrindo a sua 3a turma do curso. Restam pouquíssimas vagas para uma pós de 380h, pioneira no mercado paulista e que conta com professores e palestrantes do mais alto nível
Informações clique aqui

Relembrando que cada vez mais o mercado de web está muito aquecido, mas sem profissionais qualificados. Essas oportunidades acima, são maneiras de se destacar no mercado e ter a chance de trabalhar em grandes agências, com grandes contas.

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Abraços
Felipe Morais
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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Esqueça Cannes. Pense em vendas

Amigos. Segue mais uma provocação!

O propósito da nossa profissão, de publicitário é ajudar os clientes/anunciante (e prestem atenção na palavra anunciante) a vender seus produtos. Não existe empresa que produz um produto sem que deseje colocá-lo no mercado para vender. Para vender, é preciso fazer com que as pessoas conheçam o produto, para conhecer é preciso anunciar. Por mais que muitas empresas não vejam por esse lado, há anos isso funciona no mundo inteiro e vai continuar. Seja pelo rádio, TV, jornal, internet ou qualquer que seja a mídia. É preciso anunciar.

Mas o que tem acontecido e muito no mercado? Agências pensando em “vamos fazer esse filme para Cannes”. Essa ação vai causar um “burburinho nos sites do mercado”. Meu Deus, que pensamento é esse? Mas acontece. Esse é um artigo provocativo mesmo, vamos refletir.

Ok, publicitário compra carro, tênis, apartamento, escova de dente, celular, computador, enfim, todos os produtos. Somos milhares em todo o Brasil, claro, mas não é só publicitário que compra produtos. Médicos, pedagogas, advogados, administradores, engenheiros, estudantes, psicólogos, empresários, fazendeiros... existem mais de 190 milhões de pessoas no Brasil que podem ser potenciais consumidores de dezenas de produtos. E eles não vão a Cannes, não estão nos sites do mercado e não estão nem um pouco interessados se vai ou não ter um leão na sala do diretor de criação. Eles vão ou não comprar o produto que a sua agência anunciou e pronto!

Nós do planejamento estratégico, digital ou offline, temos a missão de colocar a campanha nos trilhos. Não podemos ser hipócritas ao pensar que na visão do cliente a criação ainda é o mais importante, pois é o que ele vê e avalia. O planejamento (objetivo, estratégia, análise da concorrência, táticas, perfil do target) pode estar excelente, mas se a criação não estiver satisfazendo, voltasse para a agência refazer o layout. Não tem jeito, por isso, nós temos que fazer a nossa parte, de planejamento, muito bem amarrada e coesa para que a criação acerte em cheio. Lembre-se, somos parceiros da criação e não inimigos. Agências em que o planejamento e a criação não caminham junto, não vão para frente. Isso é fato!

Os planners entendem que o consumidor final é “leigo em comunicação” ou seja, sabemos que o consumidor final não olha um anúncio e fica imaginando qual o conceito criativo, qual o insight que a criação teve para chegar ali. Ele é impactado e pronto. Os 3 segundos de um comercial de TV são os mais importantes. Se esse comercial não gerar interesse no consumidor, ele vai mudar de canal. Se o consumidor entra no Google digita “TV de Plasma” vai para um site que oferece tudo na home, menos o que ele busca, ele sai e vai para outro. Não adianta o comercial ter um conceito com uma frase enorme, com um insight da criação que o teve dentro da sua sala se esse conceito é legal para Cannes mas não fala com o consumidor, não “fala”, não vende!

Por isso, amigos publicitários, vamos esquecer o leão de Cannes porque ele não paga a conta de ninguém. É bom para o ego, sim, mas não vende aquele estoque enorme do seu cliente. Vamos pensar em como vender os produtos do nossos clientes, como elevar o fluxo nas lojas, aumentar pedidos, deixar a mensagem na mente das pessoas, criar uma lovemark. Depois disso, a gente cria uma campanha maravilhosa e ganha Cannes!

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Abraços
Felipe Morais
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