quinta-feira, 24 de julho de 2014

Analista de mídias sociais e e-commerce. Do “boom” a baixa. E por que?

Amigos.

Em 2010 vivemos o grande boom das novas profissões. Analista de mídias sociais, uma das profissões criadas pela onda da Internet. As agências digitais, viram essa tendência antes das empresas, criaram departamentos de monitoramento, ações e conteúdo para as Redes Sociais. Por um tempo, esse mercado foi dominado pelas agências, até o momento em que o cliente entendeu que esse perfil precisava ficar dentro da sua estrutura de marketing, entretanto, o que tem visto é que essa comunicação não precisa ficar dentro do anunciante.

O e-commerce aconteceu a mesma coisa. Grandes marcas decidem abrir um e-commerce. Caem no conto do fácil e rápido, aliás, recentemente (julho/2014) esse conto foi contado por uma grande revista nacional, de uma importante editora, o que é um crime! Abrir um e-commerce é algo extremamente complexo e cheio de detalhes os quais se passado desapercebido, podem fazer a loja não vender nada. Ainda se discute se e-commerces são sustentáveis e rentáveis, bem, na minha modesta opinião, se bem feito, são sim.

Passado um resumo dos últimos anos nesse segmento, vem o motivo pelo qual escrevo esse artigo. Uma pesquisa publicada no Portal Mundo do Marketing (em 22/02/2014) da empresa de recrutamento Page Personnel, mostrou a queda de contratações para Midias Sociais e E-commerce, o que muito espanta, uma vez, que essas duas vagas estão entre as mais desejadas pelos profissionais de marketing digital. Para Redes Sociais, a consultoria alega que a tendência da terceirização tem feito isso. Concordo que agências, e não clientes, devem cuidar da comunicação digital das marcas nas Redes Sociais, claro, obedecendo as políticas da empresas e boas práticas das Redes. Lembre-se, as Redes Sociais tem se tornado um ambiente onde é preciso pisar em ovos diariamente, pois qualquer coisa, vira piada! Recentemente, a cantora Kelly Key tentou usar o famoso “crowdsoursing” para que os internautas criassem um logo para ela. No primeiro momento, uma ideia muito legal, afinal, até Phillip Kotler disse que o crowdsourcing é o futuro do marketing para as marcas. Não demorou muito para a cantora ser motivo de piada nas Redes Sociais.

Para o e-commerce, a consultoria acredita que a queda se deu pois as lojas não estão faturando o que deveriam. Algo que pode ajudar isso é a grande concorrência com a qual vive-se hoje. Por exemplo, escrevendo esse artigo, digitei “comprar celular” no Google e apenas na 1ª página vi 15 anuncios, somados a 10 resultados de busca natural. Todos lojas vendendo aparelhos. Existem milhares de lojas online, tanto as tradicionais do varejo que abriram operações online, como Ponto Frio, Magazine Luiza e Casas Bahia, como as que surgiram apenas para a Internet como Submarino e Dafiti, além disso, há os empreendedores digitais que abrem lojas, como a Blumy que tive o prazer de conhecer recentemente. A concorrência é grande, mas é preciso sobreviver nessa selva, ou o negócio morre.

E como você pode se sobressair nessa? Um dos motivos, que acredito nessa queda, é a falta de qualificação dos profissionais. Cursos de curta duração, livros, palestras, workshops, artigos e até Pós graduação ou MBAs são essenciais para o profissional, ensinam a pensar, a correr atrás, a ter uma visão marco e estratégica do marketing digital, mas não são pílulas do conhecimento. O profissional que entender isso, que estudar, se dedicar, dar “as caras”, tentar, errar, acertar, conversar, trocar experiências, pensar que o planejamento é a base das ações, pesquisar, embasar, entender, ouvir as outras pessoas, ver tendências, o que as marcas estão fazendo – sendo ou não do seu segmento – aprender diariamente são os que saem na frente. Os que acham que sabem tudo, param no tempo, e são subistituidos.


Como professor, palestrante e profissional da área, se eu pudesse dar um conselho a você, repetiria o que meu mestre Roberto Shinyashiki me ensinou: mantenha a mente aberta para aprender sempre! Valorize quem lhe passa conhecimento, converse, desafie – no bom sentido – o conhecimento. Aprenda e troque experiências. Esse profissional é o que as empresas precisam para crescer. Você é um deles? 

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe