quinta-feira, 29 de julho de 2010

O primeiro planner do Brasil

Amigos.

Quando começei a estudar profudamente planejamento de comunicação, em 2006 (ao entrar no Bootcamp) tive uma conversa com um grande diretor de planejamento, Newton Nagumo na época na W/Brasil, hoje na JWT.

Newton me aconselhou a "comer" o livro A Arte do Planejamento de Jon Steel por esse ser o "papa" do planejamento de comunicação e o idealizador da área de planejamento da comunicação na agência em que trabalhava; modelo esse que se extendeu a todo o planeta: basicamente ele juntou a área de pesquisa e atendimento e fundou o departamento.

Esse livro, serve de referência para mim até hoje e inclusive foi um dos pilares para eu escrever o meu 1o livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL, lançado em Junho 2009 pela Ed Brasport.

Porém, preciso confessar o total desconhecimento de um "tal" Hélio Silveira da Motta, um publicitário, que faleceu em dezembro de 2008, aos 91 anos. Entre sua carreita, Motta passou por Almap, Talent, Denison e JWT.

Felizmente, essa semana o site CHMKT, ampla referência para nós planners, e na minha opinião, disparado o melhor site do mercado de planejamento do Brasil, publicou a história e teorias desse mestre do planejamento, que para muitos foi o primeiro e um dos mais brilhantes planners que o Brasil já teve.

Um caso que me chamou a atenção, na história desse profissional, foi o seu trabalho para Gillete, o que mostra que não é porque uma marca é líder de mercado que ela deve se acomodar e não mais investir em propaganda, Motta, mostra o contrário dessa teoria.

O texto abaixo é retirado do site CHMKT, mas é contado no livro Fazer Acontecer, de outro mestre do planejamento, Julio Ribeiro, CEO da Talent, uma das mais criativas e importantes agências do Brasil. O case é para a marca Gillete:

'Estudando as pesquisas o Hélio descobriu que o brasileiro da época fazia a barba duas vezes por semana, em média. Fechou a pesquisa e marcou uma entrevista com o cliente, sem campanha, só com um pedaço de papel. Ele demonstrou que se, em vez de fazer campanhas sobre as qualidades do produto (que já possuia quase 100% do mercado) a Gillette fizesse uma campanha para incentivar os brasileiros a barbear-se com maior freqüência - uma vez a mais por semana -, a Gillette teria que construir outra fábrica. Aprovou o projeto sem fazer um layout. Foi com ele que eu aprendi a pensar. Foi com ele que começou o planejamento moderno de propaganda no Brasil.'

O cara nada mais fez do que pensou no negócio do cliente, entendeu, descobriu um problema e apresentou uma solução para o cliente. Algo que todos nós, planners, devemos estar sempre atentos para apresentar aos nossos clientes: "Você tem um problema e eu a solução".

Bom, toda essa introdução na verdade foi para atentar não apenas ao material publicado pelo CHMKT e com continuidade no site Uma coisa e outra - do mercado publicitário também - mas também para o fato de que devemos sempre estar atentos no negócio do cliente, e não é porque o cliente é líder de mercado, que devemos relaxar. Devemos estar SEMPRE atentos.

Para ler na íntegra sobre esse brilhante profissional, clique nos links abaixo:
CHMKT
UMA COISA E OUTRA

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Felipe Morais
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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sua empresa AINDA está fora das Redes Sociais?

Amigos.

Muito me espanta saber que ainda há muitas empresas foras das Redes Sociais no Brasil. Se no resto do mundo, há poucas empresas fora, aqui no Brasil ocorre o inverso, há poucas dentro. O que mais me impressiona é ver forte atuação das empresas fora do país e suas filiais no Brasil não fazendo nada!

Confuso? Concordo. Mas esse é o mercado em que vivemos.

O medo das empresas em: "Nossa, o que vão falar de mim" impera.
Os gestores de marca acreditam que se ficarem "quietinhos" na rede será melhor. Engano, meus amigos, se você acha que sua marca não está nas redes, entre no Orkut e digite o nome dela para ver quantas comunidades existem.

Quando o Orkut começou a crescer no Brasil, no começo de 2004, muitos funcionários começaram a criar comunidades das empresas onde trabalhavam. Outros funcionários foram aderindo a essas comunidades. Hoje, muitos deles sairam das empresas, mas se mantém na comunidade, pois essas passaram a ser de funcionários e ex-funcionários das empresas, como forma de manter contato com amigos e colegas, de interagir entre eles.

Em resumo: a sua marca já está na rede, não tem como fugir.

Um consumidor que deseja reclamar ou elogiar sua marca, produto ou serviço, não vai querer saber se aquela comunidade é apenas de relacionamento entre funcionários, ele vai entrar e falar! Aliás, vai pensar que por ser de funcionários seu comentário será recebido mais rapidamente!

Mais um ponto para o ítem "sim, sua marca já está na rede!"

Esse mesmo consumidor acredita que se ele está nas redes e passa horas atualizando seus perfis, a marca que ele quer se relacionar faz (ou deveria) fazer o mesmo, logo, ele acredita que colocando um Scrap ou depoimento na comunidade (seja ela qual for) da empresa, logo será atendido.

Em muitos casos, sabemos que não é bem assim; mas sabemos porque nós - principalmente profissionais de planejamento estratégico digital - estudamos esse comportamento diariamente, mas para os "leigos em estratégia digital" isso não é bem compreendido.

Já ouvi casos de familiares e amigos que por serem advogados, engenheiros, jornalistas, contadores - sendo "leigos em estratégias digitais' - falarem: Poxa, mas a marca X tem 7 mil funcionários só aqui em SP e não tem UMA pessoa se quer para responder nas Redes
Sociais?

Infelizmente vivemos o cenário onde a resposta é: "Não tem"!

São essas pessoas, leigas em estratégias digitais - e obviamente a esmagadora maioria das pessoas - que são ativas em Redes Sociais; as marcas precisam começar a entender que eles estão dominando a web e cada vez mais querendo falar e ser ouvida.

Querem se relacionar com as marcas da mesma forma que se relacionam com amigos. Deixam um recado no Orkut, Facebook, Twitter e querem uma resposta quase que imediata.

Mas será mesmo que Redes Sociais são algo relevante no Brasil?
Pasmem, essa pergunta existe, mas para isso que nós profissionais de planejamento estratégico digital, devemos estar preparados e embasados para responder que: SIM!!!

Recentemente o site Proxxima (Grupo Meio e Mensagem) publicou um dado que pode - ou deveria - mudar em 2 minutos a percepção das marcas e gestores com relação a web: "Apenas" 87% dos internautas, o que hoje representa aproximadamente 61 milhões de pessoas usa Rede Social e passam cerca de 3 horas por dia nelas; desse universo, 83% (50,5 milhões) das pessoas fez um perfil por vontade própria.

Quando falo em minhas palestras que "O brasileiro é o povo mais apaixonado por Redes Sociais" (apoós apresentar números como o acima) a aprovação da platéia é quase que unânime.

E ai, sua marca vai demorar mais quanto tempo para entrar nas Redes Sociais?

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Metologia de planejamento. Qual a certa?

Amigos.

Há tempos que em minhas palestras sempre surge a pergunta (se não na hora da palestra, depois por e-mail): Felipe qual a metodologia certa de planejamento?

A minha resposta é sempre a mesma: A SUA!

Poderia finalizar esse artigo aqui, ainda mais porque acabei de lançar no Twitter (@plannerfelipe) que a idéia desse artigo é gerar uma discussão - SADIA, claro - entre profissionais da área, sejam planners ou não.

Não necessariamente um planejamento é feito por um profissonal de planejamento estratégico ou mesmo por um publicitário; sabemos que nas agências - principalmente de pequeno e médio porte - não são apenas os planners que fazem planejamento, mesmo porque nem sempre há verba para a contratação dessa equipe, por outro lado, o planner por ser uma pessoa "do mundo" acaba sendo em algumas agências um engenheiro, um antropólogo, um psicólogo, filósofo, jornalista entre outras profissões.

Na minha opinião não existe um modelo fechado de como se planejar.
Planejar não é um produto que compramos em caixa no supermercado como um pacote de bolacha. É um processo, é entendimento, é análise, pesquisa (e muita pesquisa) é ver o que ninguém mais vê, é ser criativo, é motivar a criação, é trazer tendências é ver o que é novo!

Planejar é ligar o consumidor a marca! Lembre-se disso sempre!!!!

Planejamento é um processo que em muitos casos não tem fim, ainda mais se falarmos de web. Esse processo seja ele digital, offline, promoção, ativação, branding, Redes Socias, marketing direto, relacionamento, enfim, seja a área da comunicação que estamos falando ele tem suas peculiaridades, mas a forma de estruturar é sempre a mesma:

Objetivo de comunicação
Não se vai a lugar algum sem um objetivo

Cenário
Onde vamos atuar? Não se entra em campo sem conhecer as suas condições

Concorrência
Quem devemos bater? Não se vai para a guerra sem estudar o adversário(s)

Público-alvo
Não se impacta ou se vende algo sem conhecer o que o consumidor quer.
Não se vende gelo para Esquimó, concordam?

Estratégias
Como se chegar ao objetivo? O que fazer para atingir o consumidor e o objetivo com o prazo, tempo, produto, verba, praça disponíveis?

Táticas
Como realizar as estratégias? Quais as armas que a agência tem para uma boa execução da estratégia, para que seja efetiva!

Plano de ação
Quando fazer? Como? Onde? Com quem? Em qual prazo? Em quais momentos cada ação vai ser ativada?

Retorno sobre investimento
Qual o retorno esperado para o cliente? Quantos cadastros? Qual o público estimado na ação? Quantas pessoas vão interagir? Quanto de vendas vai gerar? As vendas pagam a ação?

Bem, o "esqueleto" básico está ai.
Talvez você, amigo leitor, use uma outra estrutura, talvez use essa com algumas alterações, talvez use exatamente essa, enfim, como disse acima cadaum tem a sua metodologia ou processo.

Eu por exemplo, uso essa estrutura como básica para organizar meu pensamento, meu processo, mas avalio outras coisas além do descrito acima: por exemplo, avalio o posicionamento da marca (a qual trabalho) e a concorrência nas Redes Sociais, dentro das palavras mais buscadas do segmento, a posição da marca e concorrência nos buscadores, o que se fala da marca em Blogs e sites, mas essa é a minha metodologia, mas sou profissional de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL logo está no DNA do meu processo entender como a marca se posiciona na web e como meu consumidor interage nesse universo.

E você? Qual a metodologia ou processo que usa?
Vamos discutir e quem sabe chegar a um senso comum... topa?

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Novos tempos?

Amigos.

Hoje, o site ADNEWS (recomendo a leitura e assinar a newsletter) publicou uma notícia em sua newsletter extremamente interessante ao mercado, principalmente, ao digital: Venda de E-books supera os livros físicos!

Mas calma, esse fenômeno AINDA não acontece no Brasil, é um dado da Amazon.com que divulgou na última 2a feira (19.07.2010) esse dado; entretanto amigos, como sabemos os EUA é um grande formador de tendências online, logo, esse fenômeno de vendas do E-book pode ocorrer no Brasil, mas não acho que tão breve.

Os dados apresentados por Jeff Bezeos, fundador da Amazon.com, mostra que de Março a Maio (2010) a cada eram vendidos. Em junho, a marca saltou para 143 livros para Kindle comercializados, 100 livros com capa dura180 Kindle a cada 100 livros de capa dura.

Segundo Bezos: "A taxa de crescimento de vendas de unidades de dispositivos Kindle triplicou desde que baixamos o preço de US$ 259 para US$ 189".

A Saraiva, maior editora do país, já deu seus primeiros passos recentemente abrindo a sua loja voltada a E-books em Junho passado. O mercado como um todo está se adaptando ainda ao Kindle e iPad, mas que esse é um caminho sem volta, eu não tenho a menor dúvida,a começar pelo fato de que os livros digitais são bem mais baratos que os livros físicos o que pode ajudar na popularização da leitura, porém, ainda os leitores digitais são caros; mas como tudo o que é lançado na tecnologia, em breve esses leitores estarão custando 10% do valor de hoje.

Pensemos no iPhone que chegou no Brasil por 2 mil reais e hoje você compra um (3G) por 300 reais ou no DVD onde um aparelho custava 2 mil reais e hoje se acha por 99,00 em 10X de R$ 9,90! Como digo, o "efeito Casas Bahia" onde se compra tudo em 10,20,30 meses fez com que a população consumisse mais, fazendo com que as empresas lançassem mais produtos e por isso barateassem os antigos.

A empresa Positivo também vai entrar nessa. Além de editora, ela também é empresa de tecnologia e pretende lançar seu e-reader (leitor de e-book) em breve para concorrer com o iPad que deve chegar - oficialmente ao Brasil - em Outubro. Olha que belo presente de dia das crianças!

Editoras, como a Brasport - que lançou meu livro - até o momento não precisam se preocupar ou ligar o alerta vermelho, pois a cultura digital nos EUA é muito maior que no Brasil, mas com certeza essas editoras devem começar a pensar em como entrar nesse mercado, talvez usar o exemplo da Saraiva que já entrou sem abandonar o tradicional livro físico ou de capa dura como chama a Amazon.

Não acho que um livro matará outro, haverá sempre espaço para os livros físicos, mas que esses vão perder espaço para as compras das gerações X,Y, Z, isso vão!

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Devemos temer o Trend Topics Brasil?

Amigos.

Sei que passei um tempão sem escrever aqui no Blog, mas essas duas últimas semanas foram pauleira, mas prometo que na semana que vem posto mais coisas interessantes a vocês.

Lembrando que no próximo sábado, dia 17.07 haverá o ShowDay da Impacta. São pouquíssimas vagas ainda disponíveis (diria menos de 10%) então, se quiser participar desse evento...CORRA!


Desde 2008 o Twitter vem crescendo no Brasil.

Para se ter uma idéia, em Janeiro de 2009 havia 550 mil contas ativas no Brasil e o ano fechou com 9,8 milhões de contas ativas, um crescimento gigantesco. Muito se deve ao fato de personalidades como William Bonner, Luciano Huck, Mano Menezes, Fernanda Paes Leme, galera do CQC aderirem a ferramenta e divulgarem em seus programas, daí para seus fãs começarem a seguí-los, "foi um pulo".

Esse fenômeno impulsionou a entrada no Twitter de milhares de brasileiros de todas as idades, cidades, crenças, raças e sexos aderiram a ferramenta, que se tornou uma ferramenta de comunicação da massa (veja bem da massa é diferente de massa) logo as mais diversas personalidades digitais estão se formando na ferramenta.

A mais popular delas é a “Maria-vai-com-as-outras”.
São pessoas que não sabem nada do que está acontecendo mas vão na onda de “líderes formadores de opinião” (que em poucos casos são personalidades) falando mal de marcas, produtos, serviços e pessoas (que nunca usaram ou viram) sem nem ao menos saber o porquê estão falando ou dando RT (re-tweet) daquele determinado tema/termo. Apenas por “diversão” ou para mostrar que estão “antenados com o movimento”.

Quanto mais um termo é comentado no Twitter, mais relevante ele fica entrando na lista Trend Topics. Os 10 assuntos mais comentados do dia são apresentados a todos os cadastrados no Twitter em uma lista no site do microblog.

Ultimamente esse Trend Topics Brasil (TTBr) se tornou uma febre graças a uma brincadeira: “Cala boca Galvão” feita durante a abertura da Copa do Mundo direcionada ao narrador Galvão Bueno (Rede Globo), que foi até capa da Veja por causa desse assunto – tão comentado que não vale mais a pena falar dele aqui.

Agora, tudo o que acontece, seja qualquer deslize, qualquer falha o “legal” do Twitter é ficar falando do assunto até chegar no topo do TTBr, e tenham a certeza, que em pouquíssimos casos, o assunto é realmente relevante para a população geral, normalmente é alguma piada, alguma gozação com apresentadores de TV (Ana Maria Braga que o diga) que viram moda no momento até que aconteça outra coisa para que as pessoas, que no meu entender que não tem muito o que fazer, comecem a falar daquele assunto até que esse seja o TTBr, depois mudam o foco para outro e para outro e por ai vai.

Ana Maria Braga por exemplo está no TTBr diariamente. Quando se pesquisam, muitas pessoas perguntam "mas porque Ana Maria Braga está no TTBr hoje", o fato de mencionar o nome da apresentadora, faz com que seu nome entre na lista; há ainda os "espertinhos" que divulgam um assunto ou link qualquer e colocam um dos termos líderes do momento no TTBr para aparecer na busca; amigos Internet é relevância!!!

Mas será que devemos acreditar e dar importância para o TTBr?

Bom, vamos a alguns exemplos que separei para esse artigo. SE o TTBr fosse sério:

Galvão Bueno tinha perdido o emprego na Rede Globo (se um narrador ficar em silêncio, para que ele serve?)

Puma Lift não tinha vendido nenhum tênis (caso pessoal no ano passado. Afirmo, o tênis esgotou na loja em 1 mês)

Ana Maria Braga perderia o programa (tudo o que ela faz é criticado, mas ela continua a faturar mais de 500 mil por mês na Rede Globo enquanto o pessoal a critica diariamente)

Felipe Melo nunca mais jogaria futebol (em poucos dias ele estará em sua mansão em Turim-Ita, andando de Ferrari; esse tem seu salário pago em Euros)

Xuxa não usaria mais a web (ela foi defender a filha, foi massacrada, mas continua milionária, faturando alto e vendendo produtos enquanto os seus críticos...)

Activia da Danone sairia de linha (a brincadeira que misturava Activia com várias "coisas" ficou na liderança do TTBr e mesmo assim o produto vende muito! E está na mídia)

Arnold Schwarzenegger teria se suicidado (recentemente uma brincadeira para mostrar o quanto Brasileiro não tem o que fazer “matou” o ator/governador e foi para o topo do TTBr)

Mick Jagger nunca mais assistiria a um jogo da Copa 2010 (os críticos estão em SP. Ele assistiu a final da Copa em um camarote dentro do estádio)

Geyse Arruda ficaria em casa assistindo TV e nunca mais iria a uma faculdade (aqui assumo a culpa de entrar na onda, mas eu não consigo acreditar como uma mulher dessas faz sucesso no Brasil, mas enfim, ela está lançando livro, capa de várias revistas ganhando uma grana e...)

Tadeu Schmidt estaria na fila do seguro-desemprego com o Galvão (que assim como Narrador continua na Globo, trabalhando e ganhando seu alto salário)

Sthefany Brito abriria mão da sua pensão (ela conquistou 20% dos rendimentos do ex-marido, o jogador Alexandre Pato. E daí? É um direito dela como ex-mulher)

Enfim, poderia aqui escrever um livro de exemplos do TTBr das últimas semanas, mas o que quis mostrar aqui é que essa onda é algo que é passageira, pode manchar a imagem das pessoas por alguns instantes, mas depois passa, a vida segue e as pessoas que criticamos, detonamos, inventamos campanhas e piadas, continuam com suas vidas inabaladas, faturando alto e nós lhes dando audiência, sim, porque para que a Ana Maria Braga apareça no TTBr é porque alguém está vendo seu programa.

A Globo perdeu pouquíssima audiência nos jogos em que Galvão Bueno narrou o jogo e muito dessa perda se deve ao fato que as pessoas se aglomeravam em um determinado ponto para assistir ao jogo, no centro de São Paulo, por exemplo, foram mais de 5 mil pessoas, em uma conta rápida, mais ou menos 4 mil TVs desligadas.

Posso fazer uma analogia aqui das músicas piratas.
Enquanto as gravadoras perdem milhões de reais com a pirataria, os músicos – que claro nunca vão confessar – adoram a pirataria, pois quanto mais CDs piratarias, mais seu trabalho é divulgado, mais cidades os contratam para shows, mais público vão a esses shows - que é onde o artista realmente ganha dinheiro - mais os programas de TV os chamam, mais estão em evidência. As gravadoras, que ficam com 90% das vendas dos seus discos que se preocupem com a pirataria.

Enfim, TTBr é algo até engraçado, mas que na minha modesta e sincera opinião, não passa de uma brincadeira que não deve ser levada a sério nem por marcas, nem por pessoas, pois quanto mais falam se fala mal, mais audiência (seja no programa de TV ou site) e mais dinheiro essas pessoas vão ganhar.

Vamos usar esse canal do TTBr para assuntos realmente sérios, como a tragédia no Nordeste ou conscientizar as pessoas a votar em políticos que realmente farão algo pela população, sei que é uma luta sozinho, mas alguém tem que começar!

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

ShowDay: Estratégias e Gestão de marca

Amigos.

Como sabem, eu apoio a todas as iniciativas de palestras, eventos, workshops, seminários, cursos sobre Comunicação e Marketing digital no Brasil inteiro; acredito que compartilhando conteúdo é que crescemos e aprendemos, aliás, compartilhamento de conteúdo é o conceito que fez a web 2.0 ser o que é hoje, um movimento sem volta que cresce a cada dia graças a Orkut, Facebook, Twitter, Blogs entre outras ferramentas.

A Impacta Tecnologia desde o começo do ano está empenhada em abrir cursos e eventos voltados ao mercado de comunicação e marketing digital; em Janeiro fechei - ao lado dos amigos e profissionais Marcelo Trevisani, Euripedes Magalhães e Sérgio Lage - uma parceria com a FIT (Faculdade Impacta de Tecnologia) uma pós-graduação em Marketing Digital que começará em Agosto de 2010, onde já contamos com vários inscritos.

Com o objetivo de divulgar essa Pós, a Impacta realizará alguns eventos em 2010. Começou com a palestra em 29.05 no auditório da TV Gazeta, em São Paulo, para mais de 720 pessoas; agora no próximo dia 17.07.2010 (sábado) haverá um ShowDay sobre o tema no prédio da própria FIT.

Esse ShowDay, sobre Estratégias e Gestão de marca no mundo online será um evento onde eu, Marcelo Trevisani, Euripedes Magalhães e Sérgio Lage vamos dar um curso de 2h cada sobre os temas:

Felipe Morais (@plannerfelipe) - Presença digital no processo de planejamento estratégico digital
Marcelo Trevisani (@mtrevisani) - E-Branding
Sérgio Lage (@sergio_lage) - Comportamento do E-consumidor
Euripedes Magalhães (@euripedesm) - Criação digital

São apenas 120 vagas, portanto, aconselho a correr pois segundo informações há mais de 60% preenchidas.

Mais informações abaixo (clicando na imagem, há o link para a página de compra do ShowDay)



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quinta-feira, 1 de julho de 2010

IDC apresenta estudo de comportamento do usuário

Amigos.

Antes de começar esse Post, quero agradecer demais os mais de 2,6 mil acessos únicos ao Blog, cada mês tem aumentado mais o acesso, o que aumenta mais ainda a minha responsabilidade em oferecer conteúdos realmente relevantes para o mercado de comunicação e marketing digital.

Bom, para começar bem o mês, estou publicando um e-book gratuíto que a IDC America Latina publicou recentemente. Essa semana eu recebi uma newsletter da empresa divulgando esse download do E-book sobre o "Comportamento do usuário no mundo online".

Na verdade, o download é apenas do 1o capítulo do livro, mas vale a pena dar uma olhada.

Interessado? Clique aqui.

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