quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Manifesto contra a censura!

Amigos


Isso é uma vergonha! Já diria o grande jornalista Boris Casoy.
Eu diria apenas “palhaçada!” Alguns leitores podem dizer que é um absurdo, uma sacanagem, uma falta de bom senso, enfim, poderia passar o dia pensando em várias maneiras de dizer que o pedido de prisão de Fábio Coelho, diretor geral do Google no Brasil, não passa de uma sacanagem e a volta da Ditadura. Voltamos a 1964???

Para quem não sabe, o motivo da revolta se deve ao fato de no dia 26 de Setembro de 2012, Fábio Coelho, foi preso pela Polícia Federal. Ele cometeu qual crime? O simples fato de não querer, e com toda a razão, tirar do ar um vídeo – postado no YouTube – contra um candidato chamado Alcides Bernal (PP), candidato a prefeito de Campo Grande e que conseguiu seus minutos de fama. Torço para que esse cidadão fique em último nas eleições no quadro geral do Brasil!!!

A que ponto chega o ser humano a se rebaixar a ponto de ser massacrado pela mídia e pessoas em prol do “meu nome na boca do povo”. Espero que os eleitores de Campo Grande levem essa palhaçada em consideração e não votem nesse cidadão que está sendo, na minha opinião, um baita de um “chorão”. 

Nem sei quem é esse cidadão e nem quero saber, mas será que ele nunca atacou um candidato adversário? Vemos isso em todas as campanhas, candidatos atacando candidatos através da mídia, horário político e debates ao vivo. Só ele é bonzinho que nunca fez nada de errado? Só ele pode atacar e nunca ser atacado? Não vi o vídeo e nem quero, mas será que o vídeo não contava verdades? A verdade dói...

Isso me lembra aquelas crianças choronas que tiram sarro de todo mundo, mas quando um tira um sarro dele, a criança chora, quer bater, fica com raiva, fica vermelho. Esse candidato está me remetendo a isso. Será que no processo contra o Fabio Coelho ele disse que está sofrendo bulling? A moda agora é isso, todo mundo sofre bulling. Como diria a célebre personagem Pat, do seriado do Chaves: “Conta tudo para a sua mãe, Kiko!” 

Não dá para entender como no ano de 2012, quase 2013, ainda sofremos algo que marcou, negativamente, a história do Brasil em 1964, ou seja, há 48 anos atrás! Estamos na época em que as pessoas tem o poder da comunicação e não tem como barrar isso. Estou nesse momento escrevendo esse manifesto no meu blog, no meu canal de comunicação, vou jogar nas redes, claro. E quem vai ou pode impedir isso?

Não trabalho no Google, não tenho procuração da empresa e muito menos conheço o Fábio Coelho. No máximo, assisti a uma palestra dele, mas o que me revolta é ver que 48 anos depois da ditadura um homem é preso por que um político quis! Esse cidadão não sabe nada de internet, com certeza, ou saberia que o YouTube tem mais de 13h de uploads de vídeos por minuto e é o maior site de compartilhamentos de vídeo do mundo!!

Um político – e vamos reforçar bem essa palavra – consegue a prisão do diretor do Google, por que seus adversários devem ter falado a verdade nesses vídeos, que repito, não vi e nem quero ver! Nós que atuamos com comunicação e marketing digital não podemos deixar isso acontecer. Temos que nos manifestar sim! Afinal, amanhã poderemos ser preso por que comentamos no nosso Facebook que a marca X não nos atendeu de forma correta. Onde vamos parar???

Saiba mais em: http://www.estadao.com.br/noticias/politica,diretor-geral-do-google-no-brasil-e-preso-pela-policia-federal,936220,0.htm

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Planners precisam ter a mente aberta.

Amigos


Diariamente eu leio diversas newsletters, grupos de discussão no LinkedIn, grupos do Facebook, links do Twitter, artigos sobre o mercado. Assisto a entrevistas, vejo matérias em revistas, assisto a programas curtos sobre o mercado de comunicação e marketing digital. Claro que não faço isso o dia inteiro, afinal, sou pago para produzir e não apenas ler, mas essa leitura me ajuda muito a produzir.

Recentemente eu assisti a uma entrevista de Romeo Busarello, diretor de inovação e marketing da Tecnisa, um dos profissionais que mais respeito no mercado. Busarello disse no vídeo – em comemoração a sua eleição como um dos 50 profissionais mais inovadores do mercado digital – que é preciso ler muito, pois não se inova se não tiver referências. E nem sempre, as referências estão em livros. Elas podem estar em um e-mail, uma palestra, um estudo, em um site ou mesmo na rua. Concordo com o Busarello, o profissional que quer inovar precisa ter referência para isso.

A minha aba do Chrome tem dias que não é possível nem ver os nomes das abas/sites de tanta coisa aberta, cena que está acontecendo no momento em que eu escrevo esse artigo. Eu recebo, apenas do LinkedIn cerca de 30 newsletter. Se cada um tiver em média 10 links, são quase 300 links por dia para ler, isso sem falar nas outras news de sites conforme já comentei. 

Tudo isso é o que dá embasamento para o meu trabalho, acabo de ler tudo (demoro cerca de 1 hora) mas começo o dia com a cabeça “borbulhando” de ideias, mando links para a minha equipe, estimulo a discussão de todos com relação ao o que está acontecendo no mercado e como podemos trazer isso para dentro de “casa”. 

Não é por que o meu mercado é de venda de flores, que eu não posso me inspirar no mercado de venda de carros, apartamentos, colchão, televisão, celular ou até mesmo de produtos para maternidade. Quando se entende bem o mercado que você atua, entende o seu consumidor, concorrência e o cenário, você consegue enxergar nesses mercados não apenas referências, mas parcerias que podem ser lucrativas para todos. Está ai um caminho para inovar, sair da caixa e entender como o seu consumidor compra o seu produto e em que momento pode ele pode ser “atacado” para converter.

A criatividade dos profissionais passa muito pela quantidade de informação e referencia que ele tem. Claro que isso não é o único fator para a criação, mas é um dos pilares mais fortes. Passei 12 anos em agências e via nas mesas da criação livros e mais livros de referência. Livros de arte, de sites, de design e até de embalagens. Referências de cores, formas, tipologias, combinações. Fantástico. Isso abre a mente do criativo de uma forma sem igual. E os planners? Vamos no mesmo caminho! Ler essa literatura? Sim, também! Mas ler sobre estratégia, comportamentos e varejo. Sim, vendemos produtos, ou alguém acha que não?

Para abrir mentes é preciso primeiro estar disposto a isso. Quando criança meu pai sempre dizia para eu e a minha irmã lermos até bula de remédio. Até hoje meu pai lê muito. O tempo é curto, mas ele consegue ter um tempo para sentar e ler o jornal e pelo menos 3 revistas semanais. Eu, leio mais sites do que impresso, vivo 24h na frente do computador. Cada um tem a sua metodologia, mas esteja aberto para adquirir conhecimento e preparado para transformá-lo em ações para a sua marca.

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe