terça-feira, 29 de novembro de 2011

Digitalks 2011 - Marketing Digital

Amigos.

Nesse dia 29/11 aconteceu no Teatro Vivo, aqui em São Paulo, mais um evento do Digitalks, marca que tem se tornado referência nacional em cursos e palestras nas áreas de marketing e comunicação digital. Graças ao amigo Flávio Horta, fico feliz em fazer parte dessa "família".

O post de hoje será bem grande, pois a quantidade de informação que recolhi no evento foi sensacional, muita coisa a ser feita, vista, feita e espaço para inovar. SEMPRE. Abaixo segue tudo o que anotei no evento. Espero que gostem:

CENÁRIO DIGITAL - Fábio Coelho
- Nascem 490 mil crianças por dia no mundo. Habilitam-se 550 mil smatphones com Android no mesmo período.

- O brasileiro é vanguardista e está sempre em busca do novo. Cada vez mais as pessoas estão buscando coisas diferentes. A capacidade de entender isso é o que faz a diferença nas estratégias de marketing.

- Busca é a prateleira digital de produtos, serviços, produtos a disposição 24h, 7 dias de semana. Encontra o usuário em seu momento de busca e gera um custo por aquisição muito melhor!

- Não existe mais on e off. Tudo está se tornando digital. Ficará mais fácil para criar aplicativos que vão funcionar em todas as ferramentas, nas multi telas.

- Hoje temos conteúdos broadcast (tv), made for web e o UCG que é quase 95% do conteúdo do YouTube.

- Criatividade sem ciência perde força. Não basta apenas ser criativo, é preciso entender plataformas e como as pessoas usam essas plataformas. PLANEJAMENTO. A tecnologia está cada vez mais aderente as estratégias de comunicação, são importantes no aumento da interatividade! Interatividade aumenta em 63% os resultados das peças.

- Digital ajuda na construção de marcas:
- Som, imagem, movimento
- Audiência e freqüência altas, as vezes maior que muita emissora de tv e radio
- Métricas em tempo real
- Interação e transação

O modelo de negocio hoje é a busca de conteúdo.

O PODER DO MKT ONLINE - Marcelo Abrileri
- E-mail começou em 1972 e até hoje nada o matou

- Mais da metade das pessoas do evento souberam dele por email. Ninguém pediu esse email, mas foram impactados pois o assunto era relevante.

- Email precisa ter layout agradável, fonte confiável, assunto relevante, novidade ou oportunidade. A soma de tudo isso gera engajamento e isso gera maior audiência nas ações, devido a pessoas indicando pessoas.

- Behaviorial target no email marketing é fundamental, amplia capacidade de vendas e ampliação de base de cadastro. É entender o comportamento one-to-one e assim ser mais acertivo.

- Bases devem ser clusterizadas. Quanto mais entender o consumidor e filtrar seu usuário e o conteúdo que ele quer receber, mais chances de sucesso o e-mail marketing terá. As empresas dizem que e-mail marketing não dão certo, porque não sabem fazer. Mercado ainda engatinhando!!!

- Peças de e-mail marketing e landing pages devem andar juntos. Peças devem ser com mensagens curtas e diretas. Call-to-action é importante. As vezes alterar a cor do botão ajuda na efetividade da peça. Quem se interessar deverá saber mais sobre a campanha na landing page.

- Freqüência no email é importante. A freqüência deve ser de 3, sendo que o 2o disparo variando um pouco costuma dar os melhores retornos. A partir do 3o a performance começa a cair.

- Fazer constante higienizarão da base para elevar a efetividade e não entrar em black lists de servidores.

- Continuidade da ação com pessoas que abriram, mas não clicaram. Mandar uma nova peça, com novo subject, para novo impacto, aumentando as chances de sucesso nas ações.

FORMATOS CRIATIVOS & BRAND CONTENT - João Bell
- Portal da Vivo já tem acesso de portal de conteúdo

- Sucesso de uma campanha se dá quando mídia paga, mídia própria e mídia espontânea dão certo e as pessoas interagem e convertem.

- Toda a marca precisa e quer ser adorada. Chegar ao ponto que a Apple chegou é o ponto máximo de marca. Brand content está sendo uma forte estratégia para essa ligação.

- É preciso tomar muito cuidado com ações de brand content. As vezes se faz o filme, gasta-se milhões de reais e o consumidor se lembra de tudo, menos da marca por trás desse conteúdo.

- A produção de Eduardo e Mônica e Pelé consumiu milhões de reais. Foi feito com a O2 (Pelé). Não é porque é internet que tem que ser trash! Dá e é importante fazer filmes com qualidade! Dá resultado e impacto.

- Vivo tinha um problema vindo do Call Center dizendo que as pessoas não sabiam usar smatphones ou SMS. A Vivo criou um tutorial com 3D, vetores, botões iluminados. O erro foi não saber as reais dificuldades do usuário. Não entendeu o usuário, o projeto foi um fracasso. Foi feito algo mais simples com passo a passo e foto "chapada". Muito mais resultados.

- Vivo utiliza diversas ferramentas para gerar acesso ao site. O site é o ponto final, é preciso gerar audiência, mas através de conteúdos diferenciados e ações como concursos culturais dentro do site. Gerando muitos resultados para a marca.

- VivoOn é uma plataforma de conteúdo onde entra diversos conteúdos. Relacionamento de entretenimento com a marca. Consumidores amam o produto, pois o site não vende apenas o produto, mas tem webshows, entrevistas, papo com JQuest. O site "fala" com o publico através desse entretenimento.

SOCIAL CRM - Angel
- A inteligência semântica como forma de melhorar seu atendimento.

- Formas de dar embasamento para tomada de decisões.

- A semântica auxilia na busca pelos significados de grupos de palavras e não apenas pela palavra-chave. A mesma frase pode ser feita de varias formas para passar a mesma mensagem. A busca semântica entende a mensagem e não apenas as palavras.

- Esta cada vez mais importante escutar o que o usuário quer falar! Mas não apenas ouvir, mas entender, guardar as informações e saber como e quando usar, agir e se relacionar. Em Redes Sociais a resposta tem que ser imediata, porém, a pergunta tem que ficar no banco de dados da marca para entender o que fazer - estratégias baseadas no que o usuário diz ou demonstra o que deseja.

- Em um Ecommerce a busca é importante. 60% das pessoas usam o campo de busca dos sites. As palavras mais buscadas é preciso ser estudada e mensurada. Cruzar essas informações com os clicks nos produtos, palavras mais buscadas no Google e performance dos produtos. Landing pages se torna uma importante ação para essa estratégia.

- Essas palavras da busca semântica auxilia nas estratégias de SEO. Criar filtros para essas palavras. Não tem sistemas. Tem inteligência humana.

CRESCIMENTO DE ECOMMERCE E COMPORTAMENTO DO ECONSUMIDOR - Douglas
- Cresce o mercado dos pequenos varejistas: artesanato, cestas de café da manhã, flores, livros técnicos sao os segmentos que mais crescem pelos pequenos varejistas.

- Compras coletivas e social Games ajudaram impulsionar o número de novos usuários na web em 2011 e vão ser grandes impulsionadores para os próximos anos também.

- 18% das pessoas não compram pela web por medo de não receber o produto, 16% com medo de não conseguir trocar o produto. Dar o número do cartão ainda é o rei dos bloqueios para o crescimento do Ecommerce no Brasil, cerca de 30% das pessoas tem esse medo.

- As mulheres são as maiores consumidoras de compras coletivas, o que para alguns institutos, tem colocados as mulheres como principais nas compras online, porém, os homens ainda gastam mais.

- Dentre as 70% das vendas online, 60% são parceladas e 40% a vista. O pagamento a vista cresceu muito graças as compras coletivas.

- Pagseguro tem uma ferramenta de "carteira" onde o usuário pode deixar um dinheiro guardado para ir gastando aos poucos.

MARKETING DIGITAL: PERFORMANCE E ANALISE DE ROI - Gabriel Kenski
- A grande sacada do marketing online é entender os números que uma campanha apresenta.

- O trabalho do marketing online é muito maior quando a campanha está no ar, pois a mensuração é em tempo real

ROI: retorno/investimento = 3/1 = 3
ROI -1: retorno/investimento = 3/1 - 1 = 2 (lucro sem investimento contabilizado)

- Ambas as analises de ROI estão certas, porém algumas empresas optam pelo ROI -1

- Saber quanto é a margem X margem de lucro é o calculo a ser feito para saber se a conversão foi satisfatória ou não.

Exemplo: investiu 1000 reais, 100 mil viram, 2 mil clicaram e 10 compraram.
TM 150,00 = 1.500,00 ou ROI de 0,5

- Investimento, impactos, visitas, compras = retorno
Pilares de uma campanha. São os pontos a serem avaliados periodicamente.
Custo por impacto, CTR, Taxa de conversão, Ticket Médio sao os 4 pilares a serem avaliados na performance da campanha, que devem estar atrelados a Investimento, impactos, visitas, compras = retorno

- Testes A/B estão se tornando cada vez mais importantes dentro das estratégias digitais.

- Parece óbvio, mas combos são boas táticas para aumentar o ticket médio do site e até atrair mais audiência para o site. Consumidor percebe valorem compras casadas. Percepção de ganho, mesmo que somando compra individual seja o mesmo.

O PODER DOS VERTICAIS - Alexandre
- O principio dos verticais é entender pessoas, entender de gente.

- É preciso ter um apelo emocional, algo relevante para que as pessoas se tornem fieis há esses sites. Audiência menor que portais, mas foco no nicho.

- O vetor de conexão é fundamental para o sucesso de um site vertical.

- A fragmentação da mensagem está cada vez mais presente, os sites verticais deverão entregar uma nova experiência para ampliar a conexão emocional da marca com as pessoas. Sites segmentados com conteúdos segmentados. Pessoas buscam conteúdos de acordo com seus interesses.

- As pessoas estão tomando propriedade de sites verticais. A relação é tão forte que elas se sentem parte do site. Deixar que elas contem suas historias é outra forma, forte, de relacionamento com pessoas.

- Deixar que as pessoas abram para contar suas historias amplia o relacionamento e a intimidade entre pessoas e marcas. Marcas contando historias temo mesmo efeito.

- Pode se trabalhar os mesmos conteúdos que outros sites trazem, mas é preciso entender diferenciais. Em alguns casos, uma boa explicação sobre o produto dicas ou bons atendimentos já é um diferencial mesmo que isso pareça simples.

- As vezes o que é simples para os gestores da marca pode ser o elo que faltava para o consumidor fazer a conexão com marcas.

- Hoje o CyberCook tem 80 mil receitas, sendo apenas 18 mil são editoriais, o resto é crowdsourcing, ou seja, os usuários criando gratuitamente para as marcas.

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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domingo, 27 de novembro de 2011

Como ganhar dinheiro na Internet?

Amigos

Planejamento é feito de desafio, certo? Pois bem, recentemente em uma concorrência eu recebi essa: “Felipe, como ganho dinheiro na Internet?” A princípio eu pensei em venda de publicidade, afinal, o cliente é uma editora de revistas, mas a continuidade da frase foi “não quero só vender publicidade, isso não dá mais retorno as marcas”. Essa visão do diretor da empresa, sinceramente, é a mesma que a minha.

Mesmo que o banner tenha cada vez mais sendo apenas uma ação de branding (minha opinião), a publicidade online não pode ser deixada de lado. Ela é importante para uma estratégia global de mídia e se for bem feito, chamativo, interativo ou estar inserido dentro de algo maior, como um projeto especial, as chances aumentam no resultado efetivo da campanha.

Para ganhar dinheiro em qualquer lugar no mundo é preciso ter algo a se vender X quem quer comprar. Falando de publicidade, as marcas querem comprar espaços para divulgar seus produtos a audiência do veículo. Isso acontece desde os primórdios da propaganda e não vai parar. Era assim no rádio, foi na TV, será na Internet e qualquer que seja a outra revolução na comunicação mundial. Mas não é apenas com publicidade que se ganha dinheiro.

Com 30 milhões de pessoas comprando na internet, o e-commerce é uma outra grande fonte de renda para as marcas. Estamos falando de lucros acima do bilhão de reais de B2W, Nova.com, Máquina de Vendas, Magazine Luiza entre outros. Vender pela internet, sendo bem feito, vai gerar lucro para as marcas.

O óbvio é preciso ser dito, quanto mais audiência, maiores as chances de vendas, assim como a Cauda Longa também ensinou que há sempre uma pessoa querendo comprar seu produto, pode ser que sites menores, mas com foco no nicho, possam vender para poucos, mas com bons lucros. Claro que não chegará perto dos grandes players citados, mas vale entrar nesse mercado.

A mobilidade tem trazido não apenas uma nova revolução na comunicação, como se mostrado altamente rentável. As pessoas, quando querem um aplicativo, compram. Preços de 4 a 15 reais (em média) são irrisórios se o usuário quer muito se relacionar com o conteúdo. Venda de assinaturas digitais (para tablets, por exemplo) são outro canal de rentabilidade. Pode se vender assinatura de uma revista, programa de TV, PodCast entre outros conteúdos.

Cards, figurinhas, revistas em quadrinhos animadas sendo exclusivas apenas na web. Tudo o que comprávamos nas bancas quando crianças, podem ser comprados hoje, pelas nossas crianças, pela web, essa mudança na comunicação é uma realidade e é preciso saber como “surfar nessa onda” e algo importante, uma mídia JAMAIS matará a outra, ou seja, vender cards digitais pela web não vai “matar” os cards que uma pessoa pode comprar na banca de jornal na porta da escola.

Games é uma enorme fonte de renda. Vamos pensar que essa indústria movimenta mais do que a indústria do cinema de Hollywood. Quando vemos que 35 milhões de pessoas jogam social games (games em Redes Sociais como Facebook) e que em média 2% gastam entre 70 a 100 reais por mês, tem-se uma noção do mercado que isso movimenta no Brasil. Cerca de 50% das pessoas acredita quem games com publicidade torna o game mais verdadeiro, ou seja, investir em games é algo altamente rentável. Ter um game no site ou mesmo um game social é mais uma fonte de renda.

Ganhar dinheiro na Internet é algo factível e não se resume a e-commerce ou venda de publicidade, é possível abrir muito mais áreas onde e como ganhar dinheiro. Basta planejar, entender o consumidor, ser inovador e fazer acontecer. Mercado tem. Sua marca está preparada?

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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domingo, 20 de novembro de 2011

Relacionamento é a chave do sucesso

Amigos

Um conceito que sempre venho defendendo é que o relacionamento é a chave de sucesso para estratégias digitais. Quando começo a ler estudos de mercado que mostram dados como: 50% das pessoas compram de lojas que confiam e que 18% das pessoas seguem as marcas que consomem, começo a ver que não estou tão errado assim.

Vários são os motivos que fazem uma pessoa seguir uma marca, porém eu acredito que o maior deles é o poder que as Redes Sociais tem de gerar uma conversa – relacionamentos são baseados em confiança e conversas. Em época de web 2.0, sites, Redes Sociais, Blogs, Mobile, games, enfim, são vários os pontos de contato que o consumidor tem disponível para se relacionar. E é lá que as marcas tem que estar.

Nem sempre as vendas são feitas apenas na loja. Não adianta ter apenas uma loja virtual que isso será certeza de vendas. Se fosse assim, a taxa de rejeição (pessoas que entram no site e saem sem converter) não seria de 98% para o e-commerce no Brasil. Falta o relacionamento, o entendimento, as conversas com o público. As marcas colocam produtos, anunciam, falam mas não ouvem.

Baseado nessa presença, em ouvir, em pensar menos em vendas e mais em entender o consumidor, um case bem interessante é o Portal Mulher 360 do Walmart. Assim como existe o Saraiva Conteúdo, o foco aqui não está em vendas e sim em gerar conteúdo que pode gerar um relacionamento, um entendimento de público e ai sim, vendas. O foco do portal é a mulher.

Hoje, a mulher já representa quase 55% das vendas online. Em 2009 as mulheres representavam apenas 40% e o poder de decisão delas está cada vez maior. Com ticket médio de R$ 475,00 e comprando livros e DVDs em primeiro lugar e eletrônicos em segundo (segundo pesquisa da SophiaMind) o poder da mulher hoje cresceu muito. E mulheres, por histórico, valorizam muito mais o relacionamento e a afetividade do que o homem. Basta ver em pesquisas sobre casamentos, o quanto as mulheres dão mais importância do que os homens.

Segundo matéria do site da Revista Exame, o foco desse portal não são vendas. Para alguns, isso pode parecer um absurdo, infelizmente. Para mim – e acredito que para muitos que trabalham com internet – isso é algo interessante e mostra que a marca está entendendo a web além das vendas. Espero essa ser uma tendência forte em 2012.

O portal irá abordar questões sociais das mulheres, como seu papel no mercado de trabalho, economia, empreendedorismo, saúde, carreira entre outros assuntos. O site vai também abrir espaços para mulheres contarem as suas histórias com entrevistas e depoimentos. O conteúdo não tem nada de muito inovador – ao primeiro momento – mas como diria Alexandre Santos, ex-locutor da TV Bandeirantes “é disso que o povo gosta”.

As pessoas gostam de saber de história de pessoas comuns, que são como elas. Trazer a comunicação para a realidade da vida do consumidor. E claro, o projeto terá outros pontos de contato como o Twitter e Facebook. Aqui cabe mais um conceito que aprendi com o grande Marcelo Sant´Ago: as estratégias de comunicação continuam as mesmas, o que muda é a forma como nos relacionamos com as pessoas. Tá ai um case que vai nos mostrar isso.

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Por que as marcas tem que estar no E-commerce?

Amigos

Há pouco tempo tive uma solicitação de um planejamento de uma agência de um amigo em que eles precisavam provar para um cliente que o e-commerce seria uma boa estratégia de negócios para a marca. Os diretores não são brasileiros e pouco conhecem a internet no Brasil, porém, a marca possui excelentes números em vendas online. Comparar o Brasil e EUA por exemplo, no e-commerce, é a mesma coisa que comparar um Uno (Brasil) com uma Ferrari (EUA).

Desculpem os mega patriotas, mas os americanos estão muito a nossa frente nessa unidade de negócios. Quer a prova? Vamos a números: enquanto o Brasil pula de alegria com 20 bilhões de reais em vendas ao ano, os EUA farão isso apenas no Natal.

A minha missão, junto a agência desse amigo, era mostrar porque essa marca deveria entrar no e-commerce, sendo que na loja física o faturamento mensal é avassalador e sinceramente nem em 3 anos sua loja virtual vai chegar a esse faturamento. Posso estar errado, mas prefiro ser conservador a propor algo que eu não esteja seguro para defender. Em um rápido estudo, vimos que essa nova unidade de negócios pode sim ser lucrativa em pouco tempo. Em 6 meses, mais ou menos, os lucros vão pagar a estrutura, marketing e ainda gerar lucro de até 10%. Excelente para a movimentação que foi prevista.

Mas esse nem foi o grande problema. O problema estava em responder a pergunta que deu origem a esse artigo “mas por que entrar?” E a resposta foi “pelo potencial do mercado”. Claro que não posso abrir nada do cliente (por mais curiosos que vocês estejam) mas essa marca tem vários fatores que potencializam seu negócio, porém, o que eu mais defendi – por só ter números desse fator – foi o potencial do e-commerce no Brasil.

Apenas 3 números foram o suficientes: 192 milhões de Brasileiros, desses 85 milhões acessam a web, desses 30 milhões comprarão algo até o fim de 2011. Só isso é o suficiente? Claro que não, mas já dá para ter uma noção do potencial que estamos.

Depois foi mais “simples” comprovar o crescimento do consumidor na web, a evolução. Mostrar que pulamos de 40 para 85 milhões em 4 anos, que podemos chegar a 120 milhões em 3 anos, que o mercado de e-commerce cresce em e-consumidores quase 40% ao ano e 20% de faturamento. Mostrar que ninguém tem grandes inovações (salvo o Submarino.com) e que a entrega no Brasil está tão defasada que empresas que a fazem bem, se destacam. Está ai a Netshoes que não me deixa mentir.

No fundo, o projeto que fizemos nesse primeiro momento não é exatamente um planejamento estratégico digital, por mais que foi apresentado análise de cenário, concorrência e até um profundo estudo sobre comportamento do consumidor online, dados de pesquisas sobre como e porque as pessoas usam a web (sim, saímos do público-alvo Homens, classe AB 25+), desenho tático de comunicação e análise de ROI, ainda sim o foco da apresentação foi mostrar diante desse cenário como a agência do meu amigo vai trabalhar com a marca, desde a construção da loja, passando pela manutenção e os pilares que eles vão tomar conta.

Mas a pergunta foi respondida? Bom, nesse caso foi sim, afinal provamos com dados, números, análises específicas para essa marca a importância. Ainda não sei se a marca topou entrar, pois essa é uma concorrência para 2012, mas pelo menos fechei o Power Point com a certeza de ter respondido a questão da marca.

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Por que e-commerce não tem planners?

Amigos

Pode até parecer pretensão minha ou querer vender o meu peixe, mas sinceramente, eu acho que as empresas precisam ter mais pessoas que pensam comunicação. Vejo o perfil de quem trabalha em empresa só em números, números e pouco se preocupam com a qualidade da comunicação ou quem é o público-alvo deles. Não acho isso um erro, muito pelo o contrário, essa é apenas uma constatação.

Há algum tempo estou trabalhando dentro de um dos maiores e-commerces no Brasil. Uma experiência nova e muito rica. Aliás, planners precisam de repertório como disse em um evento para profissionais de planejamento o profissional Pedro Cruz. E ele tem razão. Experiências nos movem. O novo nos move!

Tenho percebido que aqui muito se preocupa com vendas e pouco com quem compra. Algo normal, estamos falando de varejo. Sendo on ou offline, é varejo e pronto. Vendas, dinheiro e mais uma vez número. E mais uma vez não digo que estão certos ou errados, mas esse é um modelo de negócio e gestão que o varejo vem a anos trabalhando. Não sou eu quem vai falar que estão certos ou errados. Se a Casas Bahia fatura 14 bilhões por ano, sou eu quem vai dizer aos Klein “ei, repensem o modelo de negócios de vocês...”

O que me preocupa ainda é que em diversos clientes que atendo o perfil de público-alvo ainda vem o básico do básico: Homens e mulheres, classe AB 25+. Não digo apenas no e-commerce que atuo, mas em 99,9% dos clientes que eu já atendi. O perfil é esse e pronto!

Por isso que falta um profissional de planejamento estratégico nas empresas. Em todas. Planejamento é mais do que pensar ações. É analisar relatórios, resultados e entender o comportamento do consumidor a fundo, sendo assim, entender o comportamento ou hábitos de compra.

Quando estamos atuando com o varejo online, seja ele gigante, grande, médio, pequeno ou micro quanto mais se entende o comportamento das pessoas na hora de entrar, pesquisar, analisar, comentar e comprar, mais se entende o por que, como e onde as pessoas vão no site. Quando temos uma taxa de conversão de 2% (média de mercado) significa que 98% das pessoas entram no site e saem sem comprar. Uma taxa assustadoramente alta, o que mostra (entre outras razões) o por quê “apenas” 30 milhões de pessoas comprarão algum produto pela web.

Claro que em todos os sites de e-commerce encontramos analistas para destrinchar os números que são gerados, normalmente equipes de BI que estão preocupados em entender e traduzir os números. Melhorar a performance, mas pouco se trabalha comunicação. Veja como todos os sites de e-commerce se mostram iguais.

O profissional de planejamento é necessário para alinhar seu conhecimento de comunicação, relatórios de BI, pesquisas de mercado, análise de consumidor, análise da performance do site (pode ser o Google Analytics, mas recomendo outras ferramentas) e traduzir isso em estratégias de comunicação que possam gerar mais resultados em vendas.

Quando vemos que Bisnaguinha Seven Boys perdeu vendas porque as pessoas queriam saber mais sobre o produto, entendemos a importância de conteúdo para as pessoas, mas não um conteúdo qualquer e sim algo com foco. Esse foco é dado com a combinação dos pontos acima citados.

E ai, vamos trazer esses profissionais para o negócio?

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Qual a importância de se entender o consumidor?

Amigos

Hoje, eu diria que é fundamental! Apesar de algumas marcas ignorarem os seus consumidores – e as Redes Sociais estão ai para provar essa teoria – entender o que as pessoas querem é fundamental para saber como criar uma comunicação relevante.

Na minha modesta opinião, o profissional de planejamento estratégico digital, o planner, precisa ter 2 pilares para trabalhar suas estratégias de comunicação: pesquisas e comportamento do consumidor.

Isso é fundamental e vamos ver nesse artigo o por quê. Como planner de comunicação, vamos focar apenas nesse assunto, mas o marketing do cliente precisa ir além no conhecimento do consumidor para desenvolver produtos e pensar em novos canais de vendas também.

Vamos fazer uma analogia que gosto muito que é a conquista de uma pessoa. Imagine que um homem quer muito conquistar uma garota da sua rua. Ele a acha linda, atraente e acredita que terá um futuro com ela. Esse homem faz de tudo para conquistar o coração da garota. É simpático, se veste bem, a trata como uma princesa, manda flores, leva para jantar.

Agrada de todas as maneiras com um objetivo claro: Conquistar o coração da garota. Qual a diferença desse homem para uma marca? Nenhuma!

As marcas, para conquistar clientes fieis, fazem o mesmo procedimento. Criam anúncios maravilhosos falando sobre si (bem claro), agradam com malas diretas, promoções, patrocinam eventos. Criam um ambiente agradável para que o consumidor tenha uma boa percepção delas, elevou a percepção, as portas da conquista se abriram.

Mas como fazer essa conquista? Essa é a resposta que nós, planners, precisamos responder diariamente e só tem uma maneira: pesquisar a fundo o comportamento desse consumidor, entender quem é a pessoa e não o target.

Essa é uma diferença fundamental entre entender (perfil 1): um homem, classe A, 30 anos, esportista, heavy user de internet, usa todas as Redes Sociais, acessa blogs e sites de notícia; possui um carro na faixa de 60 mil reais, mora em um bairro nobre de São Paulo, costuma freqüentar shoppings, mas prefere comprar online, é casado, tem uma filha pequena. Se preocupa em agradar a filha constantemente. Gosta de assuntos relacionados a marketing, publicidade, esportes, lazer, restaurantes, viagens e cinema. Heavy user de móbile ou entender que seu público (perfil 2) são Ambos, classe AB 25+.

As agências de comunicação – e aqui tanto faz se é on ou off – que entendem o perfil 1 são as agências que conseguem traçar uma estratégia certeira para conquistar o coração do consumidor. Entender o que quer, como quer e como ele quer ser impactado é o diferencial competitivo de uma estratégia de comunicação.

As agências que trabalham com o perfil 2 são aquelas agências que continuam a traçar estratégias superficiais baseados em “achismos” e “o que está na moda”. Por isso que ainda vemos estratégias “matadoras” sendo: coloca a sua marca no Twitter ou cria uma Fan Page.

As marcas querem mais pois o consumidor quer mais. Estamos mais exigentes pois temos mais acesso a informação. Temos mais pontos de decisão de compra, consultamos e pesquisamos mais.

E como trabalhar esse consumidor?

O Mestre em Comportamento do Consumidor online, Sérgio Lage, está montando um curso – a começar em 19 de Novembro – sobre o entendimento do comportamento de consumidor. Fiquei muito feliz ao receber o convite do Sérgio para falar sobre o comportamento do consumidor online e como o planner deve e pode usar esses conhecimentos para estratégias matadoras.

Esse curso terá 21h, sendo 3 sábados e vai abordar formas de pesquisar o consumidor, entendimento das relações, psicologia de consumo, gestão da experiência de consumo, como o consumidor decide uma compra, porque, quem influencia e como ele influencia. Enfim, esses são alguns pontos a ser abordados para que os alunos entendam a fundo como e porque as pessoas compram e como planejar para que eles comprem da sua marca e não do concorrente!

Vale a pena fazer esse curso! Clique aqui e veja como fazer.
Lembrando que as vagas são limitadíssimas e já tem inscritos!! Outra informação importante, o curso será apenas em São Paulo (capital).

Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Desafio Criativo com Barbixas

Amigos.

Como sempre defendo o planner tem que ir além do entendimento unica e exclusivamente de comunicação. Trabalhamos com pessoas, entendemos pessoas, vendemos para pessoas. Temos que estar onde as pessoas estão.

Esse semana, um aluno meu da Pós Graduação em Marketing Digital da Faculdade Impacta de Tecnologia, Rafael Daibs, me pediu ajuda para divulgar essa campanha a qual ele está coordenando.

Primeiro, parabéns ao Rafael pela ação, depois, aceitei ajudá-lo não apenas pela amizade, mas por que defendo o conceito de que planners devem e precisam ir para rua!! Então galera, segue essa dica!

Clique aqui e saiba como participar dessa ação e ainda ganhar convites para assistir ao show desses caras. Sempre vale a pena rir, não é verdade?

Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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