O que a classe C quer?
Amigos
O mercado inteiro está de olho na classe C e não é de hoje. Não é nenhuma novidade quando você avalia que 54% dos 190 milhões de brasileiros tem renda familiar entre 1,5 e 4,8 mil reais. Diversas marcas que antes trabalhavam com o foco na classe A, estão revendo suas estratégias de negócio para focar nessa classe.
Um caso fácil de ver é o Tecnisa Flex. Até o ano passado, a Tecnisa vendia apartamentos para a classe Ab, com apartamentos acima dos 350 mil reais. Hoje, a mesma qualidade da Tecnisa pode ser incorporada a apartamentos menores, em bairros mais afastados do centro a custos de até 200 mil reais; não só a Tecnisa como outras marcas estão de olho nessa classe.
Para quem atua com a Internet, esse crescimento da Classe C tem sido excelente, pois essa classe não só descobriu a web, através do Orkut, MSN e YouTube, como se apaixonou pela rede a ponto de dizer “eu não vivo mais sem web”. Os pais sabem que o acesso a web é certeza de um estudo melhor. Prezam por isso. Os filhos sabem que a rede é um canal de relacionamento com outras pessoas.
O Portal Mundo do Marketing publicou uma matéria recente com uma pesquisa sobre o que a classe C deseja. Erra quem pensa que esse consumidor está querendo apenas preço baixo ou desconto. A classe C quer qualidade e tem os mesmos aspiracionais da classe AB, afinal, há anos atrás mal pagavam as contas. Hoje sobra dinheiro.
O que eu sempre falo em aula “efeito Casas Bahia” onde se compra uma TV de Plasma de 42 polegadas em 30 vezes é algo que está ao alcance da classe C, um produto que antes era sonho de consumo da classe AB, hoje está presente na casa da classe C.
Segundo a pesquisa “Cada vez mais, o cliente da baixa renda é fiel a marcas que transmitam segurança, para não correr o risco de investir o orçamento apertado de forma errada”. A classe C está sim comprando, mas não é por impulso. Produtos de alto valor estão sendo muito bem estudados, pois a classe C sabe o quanto foi difícil atingir esse patamar de “sobrar dinheiro” e que um erro pode fazer o prejuízo no orçamento ser alto.
A pesquisa ainda defende algo interessante que é a forma como as marcas devem entrar nessa nova classe. As campanhas não precisam ser com um cara gritando “compre, compre, aqui você quer pagar quanto” e sim ter a mesma linguagem da classe C, entender como essas pessoas se falam, se conectam e se interessam por assuntos é fundamental, e nós, profissionais de planejamento estratégico temos essa missão nas mãos. Ir as ruas e entender: Como a classe C consome?
Talvez começar a entender essa pergunta é ver o quanto clubes de compras tem sido canal de aquisição da classe CD. Enquanto 39% compraram em compras coletivas, apenas 10% da AB também o fizeram. A classe CD empresa o cartão a amigos. A AB não, o que mostra o quanto essa classe confia mais em amigos do que a classe AB. Confiar significa ter um bom relacionamento e isso é o que hoje faz a diferença: RELACIONAMENTO.
Por isso, a pesquisa apresentada no site finaliza mostrando a importância de se estar presente na web não apenas para vendas, mas sim para relacionamento, construir uma imagem positiva e evitar que um pequeno ruído se transformar em algo sem controle.
Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/16,18360,quais-estrategias-dao-certo-para-a-classe-c-.htm
Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed. Brasport). Adquira já o seu
Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
O mercado inteiro está de olho na classe C e não é de hoje. Não é nenhuma novidade quando você avalia que 54% dos 190 milhões de brasileiros tem renda familiar entre 1,5 e 4,8 mil reais. Diversas marcas que antes trabalhavam com o foco na classe A, estão revendo suas estratégias de negócio para focar nessa classe.
Um caso fácil de ver é o Tecnisa Flex. Até o ano passado, a Tecnisa vendia apartamentos para a classe Ab, com apartamentos acima dos 350 mil reais. Hoje, a mesma qualidade da Tecnisa pode ser incorporada a apartamentos menores, em bairros mais afastados do centro a custos de até 200 mil reais; não só a Tecnisa como outras marcas estão de olho nessa classe.
Para quem atua com a Internet, esse crescimento da Classe C tem sido excelente, pois essa classe não só descobriu a web, através do Orkut, MSN e YouTube, como se apaixonou pela rede a ponto de dizer “eu não vivo mais sem web”. Os pais sabem que o acesso a web é certeza de um estudo melhor. Prezam por isso. Os filhos sabem que a rede é um canal de relacionamento com outras pessoas.
O Portal Mundo do Marketing publicou uma matéria recente com uma pesquisa sobre o que a classe C deseja. Erra quem pensa que esse consumidor está querendo apenas preço baixo ou desconto. A classe C quer qualidade e tem os mesmos aspiracionais da classe AB, afinal, há anos atrás mal pagavam as contas. Hoje sobra dinheiro.
O que eu sempre falo em aula “efeito Casas Bahia” onde se compra uma TV de Plasma de 42 polegadas em 30 vezes é algo que está ao alcance da classe C, um produto que antes era sonho de consumo da classe AB, hoje está presente na casa da classe C.
Segundo a pesquisa “Cada vez mais, o cliente da baixa renda é fiel a marcas que transmitam segurança, para não correr o risco de investir o orçamento apertado de forma errada”. A classe C está sim comprando, mas não é por impulso. Produtos de alto valor estão sendo muito bem estudados, pois a classe C sabe o quanto foi difícil atingir esse patamar de “sobrar dinheiro” e que um erro pode fazer o prejuízo no orçamento ser alto.
A pesquisa ainda defende algo interessante que é a forma como as marcas devem entrar nessa nova classe. As campanhas não precisam ser com um cara gritando “compre, compre, aqui você quer pagar quanto” e sim ter a mesma linguagem da classe C, entender como essas pessoas se falam, se conectam e se interessam por assuntos é fundamental, e nós, profissionais de planejamento estratégico temos essa missão nas mãos. Ir as ruas e entender: Como a classe C consome?
Talvez começar a entender essa pergunta é ver o quanto clubes de compras tem sido canal de aquisição da classe CD. Enquanto 39% compraram em compras coletivas, apenas 10% da AB também o fizeram. A classe CD empresa o cartão a amigos. A AB não, o que mostra o quanto essa classe confia mais em amigos do que a classe AB. Confiar significa ter um bom relacionamento e isso é o que hoje faz a diferença: RELACIONAMENTO.
Por isso, a pesquisa apresentada no site finaliza mostrando a importância de se estar presente na web não apenas para vendas, mas sim para relacionamento, construir uma imagem positiva e evitar que um pequeno ruído se transformar em algo sem controle.
Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/16,18360,quais-estrategias-dao-certo-para-a-classe-c-.htm
Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed. Brasport). Adquira já o seu
Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
Marcadores: Classe C, Classe C na Internet, Felipe Morais, livro de planejamento digital, Marketing Digital, pesquisa sobre a classe C
2 Comentários:
Só fico pensando ... se a classe C esta tão em alta, fato, sendo impactada pelos mesmos preceitos publicitários que as classes AB, o que passar a diferencia-las? Lógico ... milhões de coisas ... mas ainda nao vi ninguém chegar nessa discussão.
Excelente ponto de vista Camila. As vezes está muito no discurso, as vezes as marcas acham que gritar com a classe C vende...
Ótimo.
Felipe Morais
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