Devemos focar na Geração Y?
Amigos.
Baseado em um estudo que saiu no Portal Cidade Marketing, fiz um especial aqui. O texto ficou grande, por isso, vou dividir em 2, publicando um hoje (3a feira) e a 2a parte na 5a feira.
Devemos focar na Geração Y?
Parte I
Eu sou da Geração Y! Devo comprar uma camiseta estampada com isso? Bem, provavelmente uma camiseta com o desenho Y! pode dar a entender que é algo do Yahoo, entretanto o artigo não trata de mim e sim de todos aqueles que nasceram entre 1977 e 1990. Eu nasci em 1979.
O Portal Cidade do Marketing publicou recentemente um estudo feito pela professora e consultora de marketing Gabriela Nessy sobre como vender para a Geração Y. Será que as empresas devem mesmo apostar nesse novo consumidor? Com certeza, afinal, muitos de nós já são decisores de empresas, responsáveis por uma família e por isso com alto poder de consumo. Se levarmos para o mercado de automóveis, tecnologia e imobiliário então, ai sim que as empresas tem que entender cada vez mais esse público consumidor e influenciador.
Segundo o estudo de Nessy, o Brasil tem hoje 71 milhões de pessoas na Geração Y, o que representa quase 37% da população Brasileira (base de 193 milhões) e que gastam por ano algo em torno de 380 bilhões de reais. Bom, são número que já começam a interessar a qualquer empresário.
Em breve, e vamos falar nos próximos 10 anos, a nossa geração vai ser a principal no mercado de trabalho e com isso terá o maior potencial de consumo do país. Vale ressaltar, e ai entra o nosso papel como planner digital, que a nossa geração é a geração da tecnologia, do computador, da TV LCD, do iPhone, iPad, ou seja, as marcas que querem se comunicar conosco que estão fora da web é um erro e digo mais, estar presente apenas com o site e um banner na home de portal não é mais presença digital. É preciso mais para conquistar a nossa atenção!
A geração Y quer tudo para "ontem". Não aguenta esperar 15 minutos na fila de um restaurante, o que dirá 2 dias para receber uma resposta de um e-mail ao SAC de uma empresa. Usamos mais a web do que telefone e por isso é mais fácil enviar um e-mail ao SAC do que ligar no 0800.
Segundo o estudo, a nossa geração dá prioridade a qualidade de vida e acreditam que o trabalho vem em segundo plano, bem, nem todos pensam assim, mas é um comportamento geral. Trabalham menos para cuidar mais da vida, uma prova disso é o quanto academias estão cada vez mais lotadas. Somos mais alegres e otimistas, talvez porque não passamos por fases de inflação, Sarney e Plano Collor como nossos pais, temos um poder de consumo maior.
Segundo o estudo, a nossa geração valoriza demais alguns conceitos como: Diversidade, diversão antes de tudo, amigos, meio ambiente, acesso a informação, liberdade para viajar. Esse são apenas algumas das coisas que valorizamos.
Antes de comprar, pesquisamos. Como sempre digo em aula, o acesso a informação hoje é tanta que dificilmente entramos e compramos algo. Estamos mais seletivos, é natural, diante a muita informação nosso cérebro se concentrar no que realmente é relevante para nós!
Quando executamos uma compra ela já foi pensada, analisada e ai sim concretizada, mas temos 4 pilares para nos guiar: Preço barato, boa qualidade, serviço rápido e uma experiência única.
Um bom case para exemplificar isso, citado no estudo, é o iTunes que vende uma música a 0,99 centavos e demora 8 segundos para o download. Preço baixo, excelente qualidade de som, serviço rápido (8 segundos) e uma nova experiência de consumo. A Apple soube perguntar ao consumidor o que ele queria e entregar exatamente o que queria. O 1o ano do iTunes vendeu 5 bilhões de MP3.
Parte 2 será publicada na 5a feira
Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed. Brasport). Adquira já o seu!
Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
Baseado em um estudo que saiu no Portal Cidade Marketing, fiz um especial aqui. O texto ficou grande, por isso, vou dividir em 2, publicando um hoje (3a feira) e a 2a parte na 5a feira.
Devemos focar na Geração Y?
Parte I
Eu sou da Geração Y! Devo comprar uma camiseta estampada com isso? Bem, provavelmente uma camiseta com o desenho Y! pode dar a entender que é algo do Yahoo, entretanto o artigo não trata de mim e sim de todos aqueles que nasceram entre 1977 e 1990. Eu nasci em 1979.
O Portal Cidade do Marketing publicou recentemente um estudo feito pela professora e consultora de marketing Gabriela Nessy sobre como vender para a Geração Y. Será que as empresas devem mesmo apostar nesse novo consumidor? Com certeza, afinal, muitos de nós já são decisores de empresas, responsáveis por uma família e por isso com alto poder de consumo. Se levarmos para o mercado de automóveis, tecnologia e imobiliário então, ai sim que as empresas tem que entender cada vez mais esse público consumidor e influenciador.
Segundo o estudo de Nessy, o Brasil tem hoje 71 milhões de pessoas na Geração Y, o que representa quase 37% da população Brasileira (base de 193 milhões) e que gastam por ano algo em torno de 380 bilhões de reais. Bom, são número que já começam a interessar a qualquer empresário.
Em breve, e vamos falar nos próximos 10 anos, a nossa geração vai ser a principal no mercado de trabalho e com isso terá o maior potencial de consumo do país. Vale ressaltar, e ai entra o nosso papel como planner digital, que a nossa geração é a geração da tecnologia, do computador, da TV LCD, do iPhone, iPad, ou seja, as marcas que querem se comunicar conosco que estão fora da web é um erro e digo mais, estar presente apenas com o site e um banner na home de portal não é mais presença digital. É preciso mais para conquistar a nossa atenção!
A geração Y quer tudo para "ontem". Não aguenta esperar 15 minutos na fila de um restaurante, o que dirá 2 dias para receber uma resposta de um e-mail ao SAC de uma empresa. Usamos mais a web do que telefone e por isso é mais fácil enviar um e-mail ao SAC do que ligar no 0800.
Segundo o estudo, a nossa geração dá prioridade a qualidade de vida e acreditam que o trabalho vem em segundo plano, bem, nem todos pensam assim, mas é um comportamento geral. Trabalham menos para cuidar mais da vida, uma prova disso é o quanto academias estão cada vez mais lotadas. Somos mais alegres e otimistas, talvez porque não passamos por fases de inflação, Sarney e Plano Collor como nossos pais, temos um poder de consumo maior.
Segundo o estudo, a nossa geração valoriza demais alguns conceitos como: Diversidade, diversão antes de tudo, amigos, meio ambiente, acesso a informação, liberdade para viajar. Esse são apenas algumas das coisas que valorizamos.
Antes de comprar, pesquisamos. Como sempre digo em aula, o acesso a informação hoje é tanta que dificilmente entramos e compramos algo. Estamos mais seletivos, é natural, diante a muita informação nosso cérebro se concentrar no que realmente é relevante para nós!
Quando executamos uma compra ela já foi pensada, analisada e ai sim concretizada, mas temos 4 pilares para nos guiar: Preço barato, boa qualidade, serviço rápido e uma experiência única.
Um bom case para exemplificar isso, citado no estudo, é o iTunes que vende uma música a 0,99 centavos e demora 8 segundos para o download. Preço baixo, excelente qualidade de som, serviço rápido (8 segundos) e uma nova experiência de consumo. A Apple soube perguntar ao consumidor o que ele queria e entregar exatamente o que queria. O 1o ano do iTunes vendeu 5 bilhões de MP3.
Parte 2 será publicada na 5a feira
Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed. Brasport). Adquira já o seu!
Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
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