O que os americanos pensam sobre a web?
Amigos.
Vire e mexe eu me pergunto o porquê do brasileiro ser tão apaixonado por internet, usar tanto as Redes Sociais, ser tão viciado em games, ter mais de 205 milhões de celulares ativos que recebem SMS, uma grande maioria que acessa a Internet e ainda ver estratégia de marketing digital ser banner na home de portal ou hotsite de produto. As agências pensam além disso, anunciantes, vamos pensar também! Marcas que saem da caixa tem a tendência de conquistar um terreno poderoso e depois para correr atrás é mais difícil. Vide os casos de Tecnisa e Fiat.
Recentemente uma entrevista com Winston Binch, sócio-diretor de criação de uma das maiores agências de propaganda do mundo, a americana Crispin, Porter + Bogusky no jornal Propaganda e Marketing mostra o quanto o Brasil – mesmo com os números mostrados acima – ainda está atrasado na mentalidade de internet no Brasil.
Para nós que trabalhamos com internet essa visão é péssima, as vezes até desmotiva atuar na área, mas ainda bem que tem muitos anunciantes que estão revendo seus conceitos de internet e mudando essa visão. Sou fã confesso de Romeo Busarello (Tecnisa) ai se o mercado tivesse mais alguns Busarellos por ai...
Enfim, há 10 anos a Crispin, Porter + Bogusky (que a partir de agora nesse artigo será a CP+B) trabalha com web, tendo feito campanhas sensacionais como “Subservient Chicken” para o Burguer King considerada uma das melhores campanhas de década. Para Binch a grande sacada da CP+B em ficar na web é que a visão da agência deixou de ser o anúncio e sim a solução para o problema do cliente, o que eu concordo, o anúncio ou banner tem que fazer parte de um todo e não ser o todo!
Nós de planejamento estratégico digital temos em mente que precisamos resolver o problema do cliente, mas para isso, precisamos antes entender de que forma o nosso consumidor vai interagir, entender a mensagem e como ele está mais propenso a ser impactado. É entender a “cabeça do consumidor” termo que tanto uso e defendo nas minhas palestras e aulas.
Outro fator – e isso tenho visto crescer muito nas agências digitais – é o fato de que não é mais a criação que cria a campanha e sim a equipe. Gosto muito de trabalhar ao lado da criação, mídia, tecnologia, atendimento e Redes Sociais ajuda muito na forma de pensar e planejar, e parece que na CP+B isso já ocorre há tempos, na agência os times são cobrados por idéias, o que eu acho extremamente válido no Brasil, mas pelas estruturas que passei, acredito que essa boa prática já esteja introduzida no Brasil.
“Vivemos na economia da invenção. Precisamos ter contadores de histórias e inventores na mesa de criação. Equipes de marketing são inventores e não mais marqueteiros” resume a visão de Binch. Para o criativo, vivemos um momento em que o consumidor se relaciona com histórias, talvez seja por isso que o conceito de storytelling esteja tão em moda no mundo todo e vale lembrar que nós, planners, somos responsáveis por contar a história da marca e como se relacionar com o consumidor.
Binch também defende que a sua agência busca muito a parceria com os profissionais de marketing de seus clientes, outra ação que acho muito válida. Estou vivenciando isso na agência com uma pessoa do marketing do cliente e confesso estar sendo muito válido, pois as observações do cliente no trabalho da agência estão sendo muito importantes para melhorar a nossa estratégia.
Em resumo, a CP+B é uma das agências mais criativas do mundo e por isso (desculpem a redundância) vive de idéias. É cobrada por isso e com razão. Aqui no Brasil deveríamos ser também cobrados por termos boas idéias, idéias bem planejadas, com pesquisas, entendendo e conversando com o consumidor. Deveríamos ser avaliados por idéias criativas e embasadas que podem resolver o problema do cliente e não pela negociação em mídia ou criação de um banner.
Esquecemos o dinheiro um pouco e pensemos nas idéias. Boas idéias, geram bons resultados e o dinheiro vem consequentemente, afinal ele é importante!
Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed Brasport). Adquira já o seu!
Lembrete: Essa semana terá o Social Media Week em São Paulo e pretendo ir todos os 5 dias. As impressões do evento serão postadas aqui nesse blog para acompanhamento de quem não pode ir ou mesmo para trocar idéias com quem foi.
Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
Vire e mexe eu me pergunto o porquê do brasileiro ser tão apaixonado por internet, usar tanto as Redes Sociais, ser tão viciado em games, ter mais de 205 milhões de celulares ativos que recebem SMS, uma grande maioria que acessa a Internet e ainda ver estratégia de marketing digital ser banner na home de portal ou hotsite de produto. As agências pensam além disso, anunciantes, vamos pensar também! Marcas que saem da caixa tem a tendência de conquistar um terreno poderoso e depois para correr atrás é mais difícil. Vide os casos de Tecnisa e Fiat.
Recentemente uma entrevista com Winston Binch, sócio-diretor de criação de uma das maiores agências de propaganda do mundo, a americana Crispin, Porter + Bogusky no jornal Propaganda e Marketing mostra o quanto o Brasil – mesmo com os números mostrados acima – ainda está atrasado na mentalidade de internet no Brasil.
Para nós que trabalhamos com internet essa visão é péssima, as vezes até desmotiva atuar na área, mas ainda bem que tem muitos anunciantes que estão revendo seus conceitos de internet e mudando essa visão. Sou fã confesso de Romeo Busarello (Tecnisa) ai se o mercado tivesse mais alguns Busarellos por ai...
Enfim, há 10 anos a Crispin, Porter + Bogusky (que a partir de agora nesse artigo será a CP+B) trabalha com web, tendo feito campanhas sensacionais como “Subservient Chicken” para o Burguer King considerada uma das melhores campanhas de década. Para Binch a grande sacada da CP+B em ficar na web é que a visão da agência deixou de ser o anúncio e sim a solução para o problema do cliente, o que eu concordo, o anúncio ou banner tem que fazer parte de um todo e não ser o todo!
Nós de planejamento estratégico digital temos em mente que precisamos resolver o problema do cliente, mas para isso, precisamos antes entender de que forma o nosso consumidor vai interagir, entender a mensagem e como ele está mais propenso a ser impactado. É entender a “cabeça do consumidor” termo que tanto uso e defendo nas minhas palestras e aulas.
Outro fator – e isso tenho visto crescer muito nas agências digitais – é o fato de que não é mais a criação que cria a campanha e sim a equipe. Gosto muito de trabalhar ao lado da criação, mídia, tecnologia, atendimento e Redes Sociais ajuda muito na forma de pensar e planejar, e parece que na CP+B isso já ocorre há tempos, na agência os times são cobrados por idéias, o que eu acho extremamente válido no Brasil, mas pelas estruturas que passei, acredito que essa boa prática já esteja introduzida no Brasil.
“Vivemos na economia da invenção. Precisamos ter contadores de histórias e inventores na mesa de criação. Equipes de marketing são inventores e não mais marqueteiros” resume a visão de Binch. Para o criativo, vivemos um momento em que o consumidor se relaciona com histórias, talvez seja por isso que o conceito de storytelling esteja tão em moda no mundo todo e vale lembrar que nós, planners, somos responsáveis por contar a história da marca e como se relacionar com o consumidor.
Binch também defende que a sua agência busca muito a parceria com os profissionais de marketing de seus clientes, outra ação que acho muito válida. Estou vivenciando isso na agência com uma pessoa do marketing do cliente e confesso estar sendo muito válido, pois as observações do cliente no trabalho da agência estão sendo muito importantes para melhorar a nossa estratégia.
Em resumo, a CP+B é uma das agências mais criativas do mundo e por isso (desculpem a redundância) vive de idéias. É cobrada por isso e com razão. Aqui no Brasil deveríamos ser também cobrados por termos boas idéias, idéias bem planejadas, com pesquisas, entendendo e conversando com o consumidor. Deveríamos ser avaliados por idéias criativas e embasadas que podem resolver o problema do cliente e não pela negociação em mídia ou criação de um banner.
Esquecemos o dinheiro um pouco e pensemos nas idéias. Boas idéias, geram bons resultados e o dinheiro vem consequentemente, afinal ele é importante!
Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed Brasport). Adquira já o seu!
Lembrete: Essa semana terá o Social Media Week em São Paulo e pretendo ir todos os 5 dias. As impressões do evento serão postadas aqui nesse blog para acompanhamento de quem não pode ir ou mesmo para trocar idéias com quem foi.
Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
Marcadores: Crispin, Felipe Morais, Jornal Propaganda e Marketing, livro de planejamento digital, Marketing Digital, Planner Felipe Morais, Porter + Bogusky, Romeo Busarello, Tecnisa, Winston binch
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