Planners vão para a rua!
Amigos, calma, não é para começar a demissão em massa!
O objetivo desse artigo mostrar aos planners que devemos sair da frente do computador! Principalmente na hora de fazer uma das atividades mais importantes do nosso processo de planejamento: Entender a cabeça do consumidor.
Nós que trabalhamos com planejamento estratégico digital temos o péssimo hábito de acreditar que apenas as ferramentas podem nos mostrar o comportamento do consumidor e que só isso já basta. Não! Vamos além disso.
Não tenho a menor dúvida o quanto ComScore, TGI, Marplan, Ibope, Google, IAB – apenas para citar algumas - podem nos ajudar no entendimento do consumidor. São ferramentas importantes em nosso trabalho, mas só elas não é o suficiente, é preciso entender mais do que se passa na cabeça do nosso público.
Mas como disse no parágrafo acima, pensemos além dessas ferramentas. Pesquisar o que o consumidor diz em Redes Sociais é importante, aliás muito importante, pois nas redes nós temos a tendência a ser mais verdadeiros e sinceros do que em uma pesquisa e explico o porquê dando o mesmo exemplo que dou nas aulas da Pós Graduação onde sou professor.
Suponhamos que em um FocusGroup (Grupo de pesquisa) estejam 20 pessoas na sala. A pesquisa é sobre uma marca X de refrigerante que você não gosta, mas 95% das pessoas da sala afirmam ser consumidores fiéis. Você vai se opor a 19 pessoas? Dificilmente alguém vai! Nesse momento você assume que gosta da marca e para a pesquisa, 100% das pessoas aprovam o sabor.
Pesquisa por questionário, em muitos casos, as pessoas marcam o “X” em qualquer questão para acabar rápido. Questionários de pesquisa nem sempre são interessantes para se perder tempo preenchendo. Ou as pessoas são obrigadas ou são estimuladas por um “brinde” e querem acabar logo para pegar esse brinde.
Nas Redes Sociais as pessoas tendem a entender que o seu perfil é seu, logo, escreve o que bem entender. Se eu não gosto da marca A ou B posso expressar isso no meu Twitter sem ligar para nada, pois ali é o meu espaço; por isso, a tendência das pessoas serem mais honestas nas redes, logo, a importância de se usar esse canal como pesquisa; entretanto, o planner ainda está sentado na cadeira...
Amigo Planner, vá para a rua! Não esqueça de usar isso nos seus planos. Vá ao shopping próximo a sua agência e/ou casa entender o porquê as pessoas entram na loja A e não na B que oferecem os mesmos produtos (roupa masculina, por exemplo). Como as pessoas compram, como pesquisam, como conversam com outras pessoas. Passe um dia inteiro fazendo isso e veja o ganho que o seu planejamento vai ganhar, principalmente pelas percepções e insights que do simples olhar para as pessoas vai lhe trazer.
Além da observação a conversa é sempre interessante com as pessoas. Pense em amigos ou conhecidos que sejam potenciais consumidores das marcas com as quais você trabalha. Um pequeno grupo de pessoas, em muitos casos, não pode servir de parâmetro para defender uma estratégia, mas é uma fonte interessante de insights e até de direcionar uma pesquisa mais profunda sobre um tema.
Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed. Brasport). Adquira já o seu
Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
O objetivo desse artigo mostrar aos planners que devemos sair da frente do computador! Principalmente na hora de fazer uma das atividades mais importantes do nosso processo de planejamento: Entender a cabeça do consumidor.
Nós que trabalhamos com planejamento estratégico digital temos o péssimo hábito de acreditar que apenas as ferramentas podem nos mostrar o comportamento do consumidor e que só isso já basta. Não! Vamos além disso.
Não tenho a menor dúvida o quanto ComScore, TGI, Marplan, Ibope, Google, IAB – apenas para citar algumas - podem nos ajudar no entendimento do consumidor. São ferramentas importantes em nosso trabalho, mas só elas não é o suficiente, é preciso entender mais do que se passa na cabeça do nosso público.
Mas como disse no parágrafo acima, pensemos além dessas ferramentas. Pesquisar o que o consumidor diz em Redes Sociais é importante, aliás muito importante, pois nas redes nós temos a tendência a ser mais verdadeiros e sinceros do que em uma pesquisa e explico o porquê dando o mesmo exemplo que dou nas aulas da Pós Graduação onde sou professor.
Suponhamos que em um FocusGroup (Grupo de pesquisa) estejam 20 pessoas na sala. A pesquisa é sobre uma marca X de refrigerante que você não gosta, mas 95% das pessoas da sala afirmam ser consumidores fiéis. Você vai se opor a 19 pessoas? Dificilmente alguém vai! Nesse momento você assume que gosta da marca e para a pesquisa, 100% das pessoas aprovam o sabor.
Pesquisa por questionário, em muitos casos, as pessoas marcam o “X” em qualquer questão para acabar rápido. Questionários de pesquisa nem sempre são interessantes para se perder tempo preenchendo. Ou as pessoas são obrigadas ou são estimuladas por um “brinde” e querem acabar logo para pegar esse brinde.
Nas Redes Sociais as pessoas tendem a entender que o seu perfil é seu, logo, escreve o que bem entender. Se eu não gosto da marca A ou B posso expressar isso no meu Twitter sem ligar para nada, pois ali é o meu espaço; por isso, a tendência das pessoas serem mais honestas nas redes, logo, a importância de se usar esse canal como pesquisa; entretanto, o planner ainda está sentado na cadeira...
Amigo Planner, vá para a rua! Não esqueça de usar isso nos seus planos. Vá ao shopping próximo a sua agência e/ou casa entender o porquê as pessoas entram na loja A e não na B que oferecem os mesmos produtos (roupa masculina, por exemplo). Como as pessoas compram, como pesquisam, como conversam com outras pessoas. Passe um dia inteiro fazendo isso e veja o ganho que o seu planejamento vai ganhar, principalmente pelas percepções e insights que do simples olhar para as pessoas vai lhe trazer.
Além da observação a conversa é sempre interessante com as pessoas. Pense em amigos ou conhecidos que sejam potenciais consumidores das marcas com as quais você trabalha. Um pequeno grupo de pessoas, em muitos casos, não pode servir de parâmetro para defender uma estratégia, mas é uma fonte interessante de insights e até de direcionar uma pesquisa mais profunda sobre um tema.
Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed. Brasport). Adquira já o seu
Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
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