A volta de um clássico
Amigos.
Quando começei a estudar propaganda, em 2001, eu não sabia muita coisa sobre história da propaganda, nomes de profissionais a não ser do Washington Olivetto que me inspirou a estudar mais afundo esse tema, como disse em meu livro, inspirado no que ele escrevia e em suas entrevistas. A forma como Olivetto descrevia e ainda descreve a propaganda é apaixonante, me apaixonei também, e hoje estou aqui, 9 anos depois trabalhando com comunicação digital.
Nas aulas da faculdade viamos muitos comerciais. Enquanto uns dormiam, eu, um pretendente a redator publicitário, via cada um deles com entusiasmo, prestava atenção no texto para aprender. Bom, no final das contas, não me dei bem como redator e virei planner.
Essas propagandas, na época de ouro do nosso mercado, onde o glamour da propaganda existia, viamos histórias contadas com emoção em 30 segundos na TV. Dificilmente se via uma pessoa gritando "quer pagar quanto" na TV ou um monte de criança vestida de coelho fingindo um choro em um comercial de refrigerantes. Se via frases como "bonita camisa Fernandinho" que caia no gosto popular, via um rapaz se fantasiando de vários personagens para vender palha de aço assim como uma menina despertando para o mundo ao usar o seu primeiro sutiã. Bons tempos em que a propaganda era emocionante, criativa, impactante e que dava gosto de assistir!
Enquanto Olivetto retomou o sucesso de Carlos Moreno na BomBril, o jornal Folha de São Paulo fez o mesmo com um dos comerciais mais lindos que já vi na vida, uma obra de arte criada por uma das duplas mais talentosas da história da propaganda: Washington Olivetto e Nizan Guanaes, na época ambos na agência W/GGK que depois se tornaria W/Brasil e atualmente W/Mccann.
Talentoso que hoje estão entre os principais publicitários da história da propaganda mundial.
Segundo o site Meio e Mensagem, através da agência África, que tem como seu controlador, Nizan Guanaes, a Folha vai voltar a veicular o comercial intitulado "Hitler", o interessante é que Nizan manteve a mesma dupla de locutores (Ferreira Martins e Mário Lima), editou na mesma produtora e trocou apenas um trecho final do comercial.
Aos interessados, abaixo o comercial original de 1988, aliás, explicado pelo próprio Olivetto e entenda "como é possível contar um monte de mentiras, dizendo só a verdade..."
É ver, parar, pensar e até ficar com aquela inveja boa de "por que não fui eu quem teve essa idéia?"
Abaixo a versão de 1988:
Quando começei a estudar propaganda, em 2001, eu não sabia muita coisa sobre história da propaganda, nomes de profissionais a não ser do Washington Olivetto que me inspirou a estudar mais afundo esse tema, como disse em meu livro, inspirado no que ele escrevia e em suas entrevistas. A forma como Olivetto descrevia e ainda descreve a propaganda é apaixonante, me apaixonei também, e hoje estou aqui, 9 anos depois trabalhando com comunicação digital.
Nas aulas da faculdade viamos muitos comerciais. Enquanto uns dormiam, eu, um pretendente a redator publicitário, via cada um deles com entusiasmo, prestava atenção no texto para aprender. Bom, no final das contas, não me dei bem como redator e virei planner.
Essas propagandas, na época de ouro do nosso mercado, onde o glamour da propaganda existia, viamos histórias contadas com emoção em 30 segundos na TV. Dificilmente se via uma pessoa gritando "quer pagar quanto" na TV ou um monte de criança vestida de coelho fingindo um choro em um comercial de refrigerantes. Se via frases como "bonita camisa Fernandinho" que caia no gosto popular, via um rapaz se fantasiando de vários personagens para vender palha de aço assim como uma menina despertando para o mundo ao usar o seu primeiro sutiã. Bons tempos em que a propaganda era emocionante, criativa, impactante e que dava gosto de assistir!
Enquanto Olivetto retomou o sucesso de Carlos Moreno na BomBril, o jornal Folha de São Paulo fez o mesmo com um dos comerciais mais lindos que já vi na vida, uma obra de arte criada por uma das duplas mais talentosas da história da propaganda: Washington Olivetto e Nizan Guanaes, na época ambos na agência W/GGK que depois se tornaria W/Brasil e atualmente W/Mccann.
Talentoso que hoje estão entre os principais publicitários da história da propaganda mundial.
Segundo o site Meio e Mensagem, através da agência África, que tem como seu controlador, Nizan Guanaes, a Folha vai voltar a veicular o comercial intitulado "Hitler", o interessante é que Nizan manteve a mesma dupla de locutores (Ferreira Martins e Mário Lima), editou na mesma produtora e trocou apenas um trecho final do comercial.
Aos interessados, abaixo o comercial original de 1988, aliás, explicado pelo próprio Olivetto e entenda "como é possível contar um monte de mentiras, dizendo só a verdade..."
É ver, parar, pensar e até ficar com aquela inveja boa de "por que não fui eu quem teve essa idéia?"
Abaixo a versão de 1988:
Agora a versão de 2010:
Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed. Brasport) Adqira já o seu!
A Pós Graduação em Marketing Digital está abrindo uma nova turma para Outubro de 2010. Corra e garanta já a sua matricula! Interessados, clique aqui.
Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
Marcadores: Comercial Hitler da Folha de São Paulo, Marketing Digital, meio e mensagem, midia online, Nizan Guanaes, planejamento estrategico digital, Pós-graduação em Marketing digital, Washington Olivetto
2 Comentários:
Curioso, entrei no site Webinsider, li seu artigo e vi no final o link para o seu blog e cá estou. E para minha surpresa esse post. Esse é um dos anúncios que assisti na faculdade e é o que mais assisto até hoje e mostro para todos que demonstram um pouco de curiosidade pela minha profissão. É muito, mas muito inteligente a sacada.
Realmente, uma das propagandas mais impactantes da publicidade brasileira, e a versão clássica continua sendo a minha favorita:D
bjs
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