Anunciantes: Invista em games!!!
Amigos.
O mercado de games no Brasil É UMA REALIDADE, mas assim como a Internet está começando, logo os anunciantes com medo estão apenas no discurso.
Ontem, na reunião que eu tive (e por isso não pude escrever no blog como deveria) conversei com um dos clientes da FTPI e todos estamos de acordo: Infelizmente o mundo digital está APENAS NO DISCRUSO dos anunciantes.
Quando vou a um evento de web, vejo grande diretores de marketing falando do poder da web, poder das redes sociais, benefícios da web 2.0... saio de lá pensando: "nossa, esse cara vai investir no mínimo 20% da sua verba em marketing digital" na prática vão 6% e olhe lá!!!
Se a Internet com mais de 60 milhões de usuários, segundo o Ibope Nielsen Online (número que eu ainda duvido, pois acho que é menor) tem dificuldades em conseguir anunciantes ou grandes verbas de anunciantes (não se iludam com o 220 milhões gastos pelo Bradesco em web em 2008. O valor REAL não passou de 18 milhões. Garanto isso a vocês, pois eu era o responsável por controlar a verba digital do banco no ano passado, quando atuava na NeogamaBBH) imagina o mundo dos games.
A FTPI - empresa onde sou Analista de Marketing Digital - fechou um acordo no começo do mês, com a Ongame, empresa de desenvolvimento de games. A meta da FTPI é comercializar o game KickOff, um jogo de Street Soccer, onde 4 pessoas jogam online simultaneamente em uma sala (são mais de 50 salas ao todo). São 100 mil usuários cadastrados, onde cerca de 20 mil jogam pelo menos uma vez por mês, com média de 1h30 de jogo.
Esse game é muito forte em experiência de marca, pois a Nike, por exemplo, pode lançar ali uma chuteira onde o jogador que a usar, pode correr mais ou ter um chute mais potente. Incrível o que o jogo faz, mas está dificil mostrar isso a anunciantes.
Até quando os anunciantes vão ficar jogando dinheiro FORA na TV ao invés de aplicar na web, que além de já ser a 2a mídia da massa no mundo, é 100% mensurável! O anunciante vê cada centavo como foi gasto e como isso retornou para seus cofres!
Acho que a vaidade de "ver a minha marca no Jornal Nacional" ainda vai imperar... Vamos aos cálculos. A propaganda de 30 segundos no Jornal Nacional custa 300 mil reais (MAIS produção) e impacta, por TRINTA SEGUNDOS cerca de 3,2 milhões de pessoas (média de 40 pontos de Ibope).
Se o anunciante colocar um banner (custo infinitamente inferiror na produção) na home do MSN, são cerca de 5 milhões de pessoas entrando lá, a um custo de 60 mil reais para permanecer O DIA TODO!!! São 24 horas de exposição!!! E totalmente mensurável.
O fato é que as agências vivem de BV, ou seja, 20% da comissão sobre venda. Um comercial na Globo gera uma receita de 60 mil reais a agência. O banner no MSN gera apenas 12 mil.
O site ADNEWS publicou uma matéria sobre o mercado de games, não tanto focado em publicidade como eu abordei até agora nesse post, falando mais sobre o desenvolvimento de softwares, porém se o mercado de games está aquecido é porque alguém paga a conta disso.
A Ongame por exemplo, tem uma receita (e grande por sinal) da venda de cartões que dão benefícios aos usuários nos jogos que possui (o KickOff é o jogo mais recente da empresa, mas eles possuem mais de 10 games no Brasil, inclusive o GumBond, jogo mais acessado do país).
Segundo o site de notícias, nem a crise mundial afetou o mercado de games no Brasil: Em 2008, houve um crescimento de 31% na área de software e 8% na parte de hardware. O número de empresas do setor deverá crescer de 42 para 50 neste primeiro semestre, prevê o presidente da Abragames. De acordo com a entidade, 43,3% da produção nacional de software para games são exportados, e 100% do hardware ficam no mercado nacional. Os maiores compradores de jogos brasileiros são a Europa, sobrtetudo a Alemanha, e os Estados Unidos. O game nacional apresenta várias versões: entretenimento; mercado publicitário; treinamento e educação; e eventos.
Mesmo assim, o Brasil produz cerca de 0,16% dos games produzidos no mundo, mas há HOJE capacidade para produzir 1,8%. Basta que seja investido dinheiro nesse processo.
Será que o mercado anunciante AINDA NÃO ABRIU OS OLHOS para isso?
Os diretores tem que saber que o mundo está mudando. As pessoas não querem mais ver comerciais de TV, elas mudam de canal,não são mais impactadas, elas assistem TV, ou melhor OUVEM a TV enquanto estão na INTERNET, seja jogando ou mexendo no seu perfil do Orkut.
"Quer participar da festa de lançamento do meu livro: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL, em Abril? Faça como muitas pessoas, mande um e-mail para felipemorais2309@gmail.com e se cadastre. Enviarei um convite com maior prazer"
Abraços
Felipe Morais
O mercado de games no Brasil É UMA REALIDADE, mas assim como a Internet está começando, logo os anunciantes com medo estão apenas no discurso.
Ontem, na reunião que eu tive (e por isso não pude escrever no blog como deveria) conversei com um dos clientes da FTPI e todos estamos de acordo: Infelizmente o mundo digital está APENAS NO DISCRUSO dos anunciantes.
Quando vou a um evento de web, vejo grande diretores de marketing falando do poder da web, poder das redes sociais, benefícios da web 2.0... saio de lá pensando: "nossa, esse cara vai investir no mínimo 20% da sua verba em marketing digital" na prática vão 6% e olhe lá!!!
Se a Internet com mais de 60 milhões de usuários, segundo o Ibope Nielsen Online (número que eu ainda duvido, pois acho que é menor) tem dificuldades em conseguir anunciantes ou grandes verbas de anunciantes (não se iludam com o 220 milhões gastos pelo Bradesco em web em 2008. O valor REAL não passou de 18 milhões. Garanto isso a vocês, pois eu era o responsável por controlar a verba digital do banco no ano passado, quando atuava na NeogamaBBH) imagina o mundo dos games.
A FTPI - empresa onde sou Analista de Marketing Digital - fechou um acordo no começo do mês, com a Ongame, empresa de desenvolvimento de games. A meta da FTPI é comercializar o game KickOff, um jogo de Street Soccer, onde 4 pessoas jogam online simultaneamente em uma sala (são mais de 50 salas ao todo). São 100 mil usuários cadastrados, onde cerca de 20 mil jogam pelo menos uma vez por mês, com média de 1h30 de jogo.
Esse game é muito forte em experiência de marca, pois a Nike, por exemplo, pode lançar ali uma chuteira onde o jogador que a usar, pode correr mais ou ter um chute mais potente. Incrível o que o jogo faz, mas está dificil mostrar isso a anunciantes.
Até quando os anunciantes vão ficar jogando dinheiro FORA na TV ao invés de aplicar na web, que além de já ser a 2a mídia da massa no mundo, é 100% mensurável! O anunciante vê cada centavo como foi gasto e como isso retornou para seus cofres!
Acho que a vaidade de "ver a minha marca no Jornal Nacional" ainda vai imperar... Vamos aos cálculos. A propaganda de 30 segundos no Jornal Nacional custa 300 mil reais (MAIS produção) e impacta, por TRINTA SEGUNDOS cerca de 3,2 milhões de pessoas (média de 40 pontos de Ibope).
Se o anunciante colocar um banner (custo infinitamente inferiror na produção) na home do MSN, são cerca de 5 milhões de pessoas entrando lá, a um custo de 60 mil reais para permanecer O DIA TODO!!! São 24 horas de exposição!!! E totalmente mensurável.
O fato é que as agências vivem de BV, ou seja, 20% da comissão sobre venda. Um comercial na Globo gera uma receita de 60 mil reais a agência. O banner no MSN gera apenas 12 mil.
O site ADNEWS publicou uma matéria sobre o mercado de games, não tanto focado em publicidade como eu abordei até agora nesse post, falando mais sobre o desenvolvimento de softwares, porém se o mercado de games está aquecido é porque alguém paga a conta disso.
A Ongame por exemplo, tem uma receita (e grande por sinal) da venda de cartões que dão benefícios aos usuários nos jogos que possui (o KickOff é o jogo mais recente da empresa, mas eles possuem mais de 10 games no Brasil, inclusive o GumBond, jogo mais acessado do país).
Segundo o site de notícias, nem a crise mundial afetou o mercado de games no Brasil: Em 2008, houve um crescimento de 31% na área de software e 8% na parte de hardware. O número de empresas do setor deverá crescer de 42 para 50 neste primeiro semestre, prevê o presidente da Abragames. De acordo com a entidade, 43,3% da produção nacional de software para games são exportados, e 100% do hardware ficam no mercado nacional. Os maiores compradores de jogos brasileiros são a Europa, sobrtetudo a Alemanha, e os Estados Unidos. O game nacional apresenta várias versões: entretenimento; mercado publicitário; treinamento e educação; e eventos.
Mesmo assim, o Brasil produz cerca de 0,16% dos games produzidos no mundo, mas há HOJE capacidade para produzir 1,8%. Basta que seja investido dinheiro nesse processo.
Será que o mercado anunciante AINDA NÃO ABRIU OS OLHOS para isso?
Os diretores tem que saber que o mundo está mudando. As pessoas não querem mais ver comerciais de TV, elas mudam de canal,não são mais impactadas, elas assistem TV, ou melhor OUVEM a TV enquanto estão na INTERNET, seja jogando ou mexendo no seu perfil do Orkut.
"Quer participar da festa de lançamento do meu livro: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL, em Abril? Faça como muitas pessoas, mande um e-mail para felipemorais2309@gmail.com e se cadastre. Enviarei um convite com maior prazer"
Abraços
Felipe Morais
Marcadores: adnews, FTPI, games online, KickOff, Livro de Planejamento, Mercado de games, Ongame, Planejamento de comunicação, Planejamento Estratégico Digital, uso de redes sociais, web 2.0
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