Young Planners
Amigos.
O Young Planners é um concurso voltado a jovens talentos da propaganda brasileira. Infelizmente, esse autor que vos escreve nunca participou do projeto, mas ainda tenho esperanças de um dia participar.
Para participar, o candidato deve inscrever no máximo 2 cases do qual ele tenha participado e que foi executado pela agência ou cliente que trabalha. (regulamento)
São vários inscritos e no final, são selecionados 5 finalistas que vão a júri profissional para eleger o vencedor. Vencer o Young Planners é algo que ajuda muito no crescimento profissional.
No blog do Grupo de Planejamento, foi publicado o texto escrito por Beth Castilho, que esteve na apresentação do dia 28/05 e relatou como foi.
Achei a matéria interessante para ser repassada na ítegra aos planners que lêem esse blog.
Quarta-feira passada aconteceu mais uma edição do evento Young Planners. Para quem esteve lá, foi uma oportunidade de ouvir pessoas muito talentosas contando suas histórias.
Aliás, o auditório da ESPM estava cheio e provavelmente com uma mesma coisa na cabeça de todo mundo da platéia: de Young, ali, só mesmo a idade dos participantes -- porque os cases eram de gente grande.
Gian Martinez (Coca-Cola), Joyce Moraes (Almap/BBDO), Caio Del Manto (JWT) e Gabriela Bottura (F/Nazca S&S) deram uma aula de como se fazer bom planejamento -- seja movido pela paixão, por um olhar curioso de quem ainda é assistente, pelo resgate da simplicidade ou até pela raiva.
Abaixo um pouquinho sobre os participantes e seus cases pra dar água na boca de quem não pôde estar lá.
Quem explicou sobre a raiva pra gente foi o Caio, o primeiro a subir no palco.
Depois de anos planejando para marcas da Unilever com métodos e formatos próprios, Caio ficou com raiva, criou o seu jeito de trabalhar e fez um case bacanérrimo.
Fruttare era um picolé refrescante. Mas isso todos são. Depois de muita mão na massa em busca de uma idéia de marca, a pergunta na qual o Caio chegou foi: O quão natural nós conseguimos ser no nosso dia-a-dia? (tanto na alimentação quanto na atitude)
Daí para a resposta -- ninguém consegue ser 100% natural como Fruttare -- e para uma campanha cheia de ações em mídia não convencional, foi um pulo. E um pulo de sucesso tanto pra marca quanto para o Caio.
Na seqüência veio a Gabriela.
Ela chegou tímida confessando que há dois anos não sabia o que era planejamento e que ano passado estava na platéia imaginando quando poderia estar ali no palco.
Gabi tem pouco tempo de profissão, mas mostrou a diferença que uma assistente pode fazer num case. O trabalho era para Eletrolux e ela precisava ajudar a achar uma conexão entre a marca e a mulher, sua consumidora.
Sugeriu pesquisar não só essas mulheres, como cabeleireiros, manicures etc, seus confidentes. Com isso conseguiu saber os segredos femininos que levaram à definição do verdadeiro perfil psicológico do target. Um desses segredos acabou sendo o insight que a campanha precisava: A mulher de hoje não idealiza mais o homem que tem.
A partir disso a criação teve um chão e tanto pra chegar na idéia: “Ele (o seu homem) não pode ser perfeito, mas a Eletrolux pode”. A agência da Gabi ganhou a conta da Eletrolux e a Gabi ganhou um lugar merecido no palco.
Aí foi a vez da Joyce.
Como uma das vencedoras, ela estava ali de alma lavada e com muita história pra contar além do case. Sempre quis ser planejamento, participou do Young quatro vezes, ano passado foi finalista e agora tá fazendo as malas pra ir pra Cannes.
O seu case é a sua cara: animado, colorido e jovem. Chegando com um novo formato e o desafio de conquistar meninas-mulheres, a revista Gloss veio preencher o espaço pós-revista Capricho.
Não bastasse esse desafio, o prazo era curto, a grana também e a Joyce tinha poucos dias na Almap e nem sabia onde era o café.
Pesquisa exploratória pra lá, pesquisa de conceito pra cá, ela descobriu muitas coisas sobre as futuras leitoras e apostou na atitude dessa menina-mulher como o insight ideal.
A partir de um briefing inspirador em formato de manifesto, a criação chegou na idéia que caía como uma luva pra todo o trabalho até agora: “Revista Gloss. A revista para os melhores anos da sua vida.”
Como resultado, as vendas da revista decolaram e a Joyce, mesmo com o jeito menina-mulher igual ao das leitoras de Gloss, mostrou que cresceu.
Por último foi o Gian.
De cara ele conquistou a platéia com o seu jeito tranqüilo e simples. E era exatamente sobre simplicidade que ele vinha falar. Segundo o Gian, as empresas às vezes esquecem que precisam pensar nas coisas simples da vida. E o nosso dever, como planejadores, é lembrá-las disso.
Para ele, o mundo está carente de um olhar novo. Um olhar puro, quase infantil. E foi propondo isso e pedindo um voto de confiança que o cliente deixou o Gian meter o bedelho não só na estratégia de comunicação do produto como na embalagem, no claim e até no nome.
A idéia então foi fazer o suco “Laranja Caseira” trazer a experiência do suco feito em casa e não só diferenciais de produto. Bom, o nome escolhido já diz tudo e a embalagem e a campanha seguiram fielmente o mesmo caminho.
Depois de 3 meses, a marca alcançou um crescimento muito maior do que o esperado, não só roubando consumidores de outras marcas, como conquistando quem não tomava suco pronto.
A noite terminou com uma rodada de perguntas para os jurados e participantes da competição deste ano que deram muitas dicas e contaram “causos” e não cases.
No final de tudo, garanto que todo mundo da platéia saiu cheio de vontade de correr atrás do seu próprio case, tendo ou não a idade dos Youngs.
Abraços
Felipe Morais
O Young Planners é um concurso voltado a jovens talentos da propaganda brasileira. Infelizmente, esse autor que vos escreve nunca participou do projeto, mas ainda tenho esperanças de um dia participar.
Para participar, o candidato deve inscrever no máximo 2 cases do qual ele tenha participado e que foi executado pela agência ou cliente que trabalha. (regulamento)
São vários inscritos e no final, são selecionados 5 finalistas que vão a júri profissional para eleger o vencedor. Vencer o Young Planners é algo que ajuda muito no crescimento profissional.
No blog do Grupo de Planejamento, foi publicado o texto escrito por Beth Castilho, que esteve na apresentação do dia 28/05 e relatou como foi.
Achei a matéria interessante para ser repassada na ítegra aos planners que lêem esse blog.
Quarta-feira passada aconteceu mais uma edição do evento Young Planners. Para quem esteve lá, foi uma oportunidade de ouvir pessoas muito talentosas contando suas histórias.
Aliás, o auditório da ESPM estava cheio e provavelmente com uma mesma coisa na cabeça de todo mundo da platéia: de Young, ali, só mesmo a idade dos participantes -- porque os cases eram de gente grande.
Gian Martinez (Coca-Cola), Joyce Moraes (Almap/BBDO), Caio Del Manto (JWT) e Gabriela Bottura (F/Nazca S&S) deram uma aula de como se fazer bom planejamento -- seja movido pela paixão, por um olhar curioso de quem ainda é assistente, pelo resgate da simplicidade ou até pela raiva.
Abaixo um pouquinho sobre os participantes e seus cases pra dar água na boca de quem não pôde estar lá.
Quem explicou sobre a raiva pra gente foi o Caio, o primeiro a subir no palco.
Depois de anos planejando para marcas da Unilever com métodos e formatos próprios, Caio ficou com raiva, criou o seu jeito de trabalhar e fez um case bacanérrimo.
Fruttare era um picolé refrescante. Mas isso todos são. Depois de muita mão na massa em busca de uma idéia de marca, a pergunta na qual o Caio chegou foi: O quão natural nós conseguimos ser no nosso dia-a-dia? (tanto na alimentação quanto na atitude)
Daí para a resposta -- ninguém consegue ser 100% natural como Fruttare -- e para uma campanha cheia de ações em mídia não convencional, foi um pulo. E um pulo de sucesso tanto pra marca quanto para o Caio.
Na seqüência veio a Gabriela.
Ela chegou tímida confessando que há dois anos não sabia o que era planejamento e que ano passado estava na platéia imaginando quando poderia estar ali no palco.
Gabi tem pouco tempo de profissão, mas mostrou a diferença que uma assistente pode fazer num case. O trabalho era para Eletrolux e ela precisava ajudar a achar uma conexão entre a marca e a mulher, sua consumidora.
Sugeriu pesquisar não só essas mulheres, como cabeleireiros, manicures etc, seus confidentes. Com isso conseguiu saber os segredos femininos que levaram à definição do verdadeiro perfil psicológico do target. Um desses segredos acabou sendo o insight que a campanha precisava: A mulher de hoje não idealiza mais o homem que tem.
A partir disso a criação teve um chão e tanto pra chegar na idéia: “Ele (o seu homem) não pode ser perfeito, mas a Eletrolux pode”. A agência da Gabi ganhou a conta da Eletrolux e a Gabi ganhou um lugar merecido no palco.
Aí foi a vez da Joyce.
Como uma das vencedoras, ela estava ali de alma lavada e com muita história pra contar além do case. Sempre quis ser planejamento, participou do Young quatro vezes, ano passado foi finalista e agora tá fazendo as malas pra ir pra Cannes.
O seu case é a sua cara: animado, colorido e jovem. Chegando com um novo formato e o desafio de conquistar meninas-mulheres, a revista Gloss veio preencher o espaço pós-revista Capricho.
Não bastasse esse desafio, o prazo era curto, a grana também e a Joyce tinha poucos dias na Almap e nem sabia onde era o café.
Pesquisa exploratória pra lá, pesquisa de conceito pra cá, ela descobriu muitas coisas sobre as futuras leitoras e apostou na atitude dessa menina-mulher como o insight ideal.
A partir de um briefing inspirador em formato de manifesto, a criação chegou na idéia que caía como uma luva pra todo o trabalho até agora: “Revista Gloss. A revista para os melhores anos da sua vida.”
Como resultado, as vendas da revista decolaram e a Joyce, mesmo com o jeito menina-mulher igual ao das leitoras de Gloss, mostrou que cresceu.
Por último foi o Gian.
De cara ele conquistou a platéia com o seu jeito tranqüilo e simples. E era exatamente sobre simplicidade que ele vinha falar. Segundo o Gian, as empresas às vezes esquecem que precisam pensar nas coisas simples da vida. E o nosso dever, como planejadores, é lembrá-las disso.
Para ele, o mundo está carente de um olhar novo. Um olhar puro, quase infantil. E foi propondo isso e pedindo um voto de confiança que o cliente deixou o Gian meter o bedelho não só na estratégia de comunicação do produto como na embalagem, no claim e até no nome.
A idéia então foi fazer o suco “Laranja Caseira” trazer a experiência do suco feito em casa e não só diferenciais de produto. Bom, o nome escolhido já diz tudo e a embalagem e a campanha seguiram fielmente o mesmo caminho.
Depois de 3 meses, a marca alcançou um crescimento muito maior do que o esperado, não só roubando consumidores de outras marcas, como conquistando quem não tomava suco pronto.
A noite terminou com uma rodada de perguntas para os jurados e participantes da competição deste ano que deram muitas dicas e contaram “causos” e não cases.
No final de tudo, garanto que todo mundo da platéia saiu cheio de vontade de correr atrás do seu próprio case, tendo ou não a idade dos Youngs.
Abraços
Felipe Morais
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