segunda-feira, 11 de maio de 2009

Confiança nas marcas. É o que elas precisam!

Amigos.

Eu sempre disse que a base para um relacionamento é a confiança.
Seja relacionamento entre amigos, namorados, casados, profissional, enfim, seja qual for o grau entre duas pessoas, confiar é um dos pilares para o sucesso dessa parceria, ou alguém acredita que um namoro posso dar certo sem que haja confiança mútua? Eu duvido....


No mundo da comunicação e marketing, essa confiança também é válida. As pessoas só compram marcas que ela confia (na grande maioria das vezes é assim).

Eu por exemplo compro um carro da Chevrolet sem muitos cuidados, pois confio na marca. Na minha casa já passaram Monza, Kadett, Vectras, Omega e nunca tivemos problemas, assim como confio em marcas como Brooksfield, Siberian, TNG, Yatchsman, Crawford pois as roupas são de excelente qualidade e durabilidade.


Por isso, que as marcas buscam intensamente a confiança dos consumidores, pois quem confia compra, e compra com frequencia, e já sabe-se que quem compra, indica. As pessoas tendem mais a ouvir o vizinho a uma propaganda.

Vamos a um exemplo. O IPhone é um dos objetos mais desejados do mundo. Vende muito é um produto altamente aspiracional, com experiência de usabilidade fantástica, mas há diversos aparelhos muito melhores que ele.

Não com a mesma tela touchscreen ou com as funcionalidades de álbum de fotos ou do programa Shazam, que eu as acho fantásticas, mas em termos de uso do aparelho para ligação ou acesso a web, o Nokia N95 8 Gigas é superior. Quando comprei o meu, claro que pensei no IPhone, mas ao ler alguns blogs e consultar amigos que entendiam de tecnologia e já tinha mexido no celular da Apple, eu preferi migrar do A1200 da Motorola (fantástico também, pena que com poucos recursos de web) para o Nokia N95 8 Gigas.


Toda essa introdução, foi para mostrar aos planners, digitais ou não, a importância de se ter uma marca confiável, afinal, (repito) quando se confia, se consome.

Quando se vai montar um planejamento estratégico digital, é preciso analisar esse fator, pois as vezes o problema da marca pode ser a falta de confiança do consumidor nela, por isso, as vendas não sobem.

O site Mundo do Marketing, do meu amigo Bruno Mello, publicou recentemente uma matéria sobre uma pesquisa feita pelo IBOPE Inteligência e a Troiano Consultoria de Marca mostrando a confiança das marcas para os jovens de 15 a 19 anos; talvez alguns podem achar que jovem de 15 a 19 anos consome pouco e que se eles confiam na marca A ou B tanto faz, mas vale lembrar que em poucos anos, esses jovens estarão no topo da cadeia de consumo e a confiança de hoje tende a ser levada para a vida toda; meu pai por exemplo comprou um Monza (carro top na época ao lado do Santana) quando eu tinha 11 anos e até hoje (tenho 30 anos) eu confio na GM.

Segundo o site: A Nike, a Adidas e a Olympikus são as marcas esportivas que os jovens de 15 a 19 anos mais confiam. O estudo foi realizado com marcas esportivas, algo que o jovem preza demais, pois é nessa idade que eles mais praticam esportes, principalmente futebol, volêi, Skate e bicicleta.
A pesquisa faz parte da parceria entre as empresas e que ainda segundo o site do Mundo do Marketing: Inaugura o Índice de Confiança em Marcas (ICM), que mede o grau de confiança segundo a média entre os quesitos produto, distribuição, preço, comunicação, atendimento e marca alcançados (em uma escala que vai de 0 a 100 pontos) entre este público. O índice pretende atender uma demanda de mercado por uma pesquisa que utilize a mesma linguagem que os executivos de Marketing usam em um projeto de investigação da confiança que marcas desempenham.

Essa parceria tende a render bons estudos, pois são 2 empresas com altíssima credibilidade; Ibope pelo seu histórico de avaliação e a Troiano por ser uma das empresas mais fortes em estudo de marcas.

No ítem lembrança de marca, outro fator de desejo do marketing das empresas, que é quando perguntam ao consumidor qual a marca que ele lembra para tênis (exemplo) ele fala: "marca X" a Nike saiu na frente: A marca mais lembrada na pesquisa foi a Nike, citada por 97% dos entrevistados, seguida por Adidas (95%), Puma (94%) e Olympikus (91%). Um dado curioso é a ligação entre patrocínio e confiança apontada pela pesquisa. A Adidas, por exemplo, é mais confiada pelos torcedores do Palmeiras, clube o qual patrocina, enquanto que a Reebok inspira maior confiança entre os São Paulinos.

Esse "dado curioso" sugerido pela pesquisa, mostra o quão acertada são as estratégias das marcas em patrocinar times de futebol. O São Paulo é a 3a maior torcida do Brasil (15 milhões) e o Palmeiras a 4a (13 milhões). Somadas, acredita-se ter cerca de 28 milhões de pessoas que podem ter a tendência de comprar um tênis da Reebok ou Adidas a um Nike ou Olympikus por exemplo. Claro que o fator design e preço influenciam a decisão, mas nessa pesquisa ambos fatores estão sendo medidos.

Mas onde esses jovens vão buscar informação sobre as empresas? Sim, pois como uma pessoa confia na outra sem a conhecer? Logo, como uma pessoa confia em uma marca sem a conhecer? Só por causa de um logo bonito ou de um garoto propaganda como Michel Jordan? Dificil...

Mas é nesse ponto que eu queria chegar! É aqui que me interessa falar. Jovens + busca de informação = INTERNET!!! E essa pesquisa mostrou isso! E vou replicar o dado apresentado no site Mundo do Marketing aqui: No que se refere ao hábito de comportamento dos jovens, a internet desponta como principal fonte de informação para compra de materiais esportivos. A opinião de outros consumidores é levada em conta, já que cinco entre as nove fontes de informação citadas baseiam-se em análise de terceiro (opinião de outros consumidores - 61% - e comentários de consumidores em sites de lojas - 58% -, em portais comparadores de preço - 50% -, em redes sociais como o Orkut - 45% - e em blogs - 42%). Mas o local mais citado para busca de informação é o site corporativo, com 66% de menção.

Reforço a informação com esse quadro, para que os anunciantes começem a abrir os olhos para a INTERNET!!!

A TV aberta é citada por 20% dos entrevistados, enquanto que TV paga e SMS estão em últimos lugares com 8% e 7% respectivamente. Já o computador é o objeto mais citado quando perguntados sobre o que gostariam de levar para uma ilha deserta.

E é preciso falar mais alguma coisa com relação a como atingir esse público?

Agora é hora dos anunciantes abrirem os olhos para a web, lembrando sempre que web deixou de ser banner clicável a muito tempo!!!


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Abraços
Felipe Morais





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1 Comentários:

Às 11 de maio de 2009 às 14:55 , Anonymous Bruno Mello disse...

É isso aí Felipe!! Internet!!!

 

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