Investir em 80% no online. Tendência ou se arriscar muito?
Amigos
O site Mundo do Marketing publicou uma matéria sobre a FaculdadeGetúlio Vargas (FGV), umas das maiores e mais importantes do país sobre o
investimento feito pela FGV em propaganda, dedicando 80% da sua verba
em propaganda digital, o foco é o vestibular da faculdade. Em um primeiro essa
matéria é fantástica, mas vamos analisar melhor esses números.
Segundo a matéria, a FGV fez uma ação em 2011 onde cerca
de 37% do investimento foi para a web, 28% para a TV e 35% para impressos, já
há 2 anos atrás, o investimento no online já era não apenas o maior da
universidade, mas também, um investimento bem maior se analisado com o mercado,
que investe em média 10% da sua verba de propaganda no online. As Redes
Sociais, naquela época, já demonstrava mais resultados de conversão do que as
outras mídias.
Esse sucesso não é algo muito novo, uma vez, que o
vestibular da graduação da FGV visa atingir jovens de 17 a 20 anos, Classe A
(uma vez que normalmente os pais pagam a mensalidade que gira em torno de 2,5
mil reais) e segundo diversas pesquisas, o jovens estão mais na web e celular
do que na TV, a FGV então decidiu criar uma Fan Page (com mais de 196 mil fãs
no momento que escrevo esse artigo) sobre o vestibular, altamente focada, e
realocar a verba de TV para a web, assim, potencializou a internet como canal
de mídia, ampliando os resultados do vestibular. Ao final, 130% a mais de
acesso e 19% a mais de inscrições no vestibular. Ao meu ver, uma ação de
sucesso.
Sou o primeiro a defender que a comunicação é 360º e que
por isso não devemos colocar todos os ovos na mesma cesta, ou seja, não é
investir única e exclusivamente no mesmo canal, mas de acordo com o seu
público, dedicar uma parte maior da verba em um canal do que no outro, ai sim,
isso é bem interessante. No caso da FGV também, é preciso avaliar que com o
dinheiro revertido da TV para o online, o potencial de segmentação foi muito
maior, assim, a marca conseguiu falar com quem deveria falar, outro fator
positivo é que a mídia da web é mais barata que na TV, ou seja, se consegue
impactar mais pessoas gastando as vezes menos.
Como profissional de planejamento, é interessante ver
como esse case se preocupou em analisar 2 fatores: métricas de campanhas e
perfil de público, não apenas “ambos 17 a 20 anos, classe A de São Paulo” mas
entender o quanto o jovem se preocupa em buscar informações na web antes de
tomar uma decisão, porém, é difícil se aprofundar nessa análise case, uma vez
que eu não estava dentro do processo, mas pela minha humilde opinião é um case
muito interessante de analisar!
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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
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