terça-feira, 16 de agosto de 2011

Planners são pessoas do mundo

Amigos.

Nas minhas aulas sobre planejamento estratégico digital eu apresento um slide com foto de vários perfis de pessoas. Japonês, negro, loiro, homem, mulher, jovem, idoso com o intuito de fixar na mente dos meus alunos que nós, planners, somos pessoas do mundo. E sem o menor medo de “piadinhas de duplo sentido” no mesmo slide mostro que somos abertos a novas experiências. E somos mesmo! Ou pelo menos deveríamos ser.

O perfil do publicitário, de hoje, já não é dos mais “certos”, concordam? Há o estereotipo de ser aquele cara todo tatuado, com calça jeans, camisa “psicodélica”, blazer moderno, sapatenis, com o cabelo jogado ou muito grande, mascando chiclete e iPod no ouvido. Sim, tem alguns assim, mas há também aqueles que trabalham de terno e grava com cabelo e barba bem feita, os que usam calça jeans e camiseta básica e nem tatuagem tem e nem por isso são mais ou menos publicitários. Nossa capacidade se mostra na prática e não na roupa.

Da mesma forma que o que faz o profissional não é a roupa e sim o talento também não necessariamente é preciso ser formado em publicidade e propaganda (que para mim é a mesma coisa, mas...) ou em marketing ou em comunicação. É preciso ter talento, mesmo que seja um jornalista, advogado, engenheiro, médico, relações púbicas, radialista... e nos departamentos de planejamento então, vemos perfis totalmente diferentes.

Sempre cito que tive o prazer de ter aula com um dos maiores planners do país, um jornalista, com vivência incrível na Europa. Ulisses Zamboni. Grande mestre. Cito uma época em que uma grande agência de propaganda do Brasil possuía em seu quadro de planners jornalistas, advogados, psicólogos, antropólogos, filósofos e talvez um ou outro publicitário. Ao meu ver isso é excelente pois entendemos de pessoas!

Cada vez mais o planner precisa entender de pessoas! Entender o comportamento e hábitos de compra. Porque as pessoas compram a Coca-Cola e não a Pepsi se é para matar a sede? Porque uma pessoa paga R$ 30.000,00 em um relógio da Tag Heuer se com R$ 150,00 se compra um Casio que mostra as horas da mesma forma? Nesse quesito é que entra o planner, pois nós temos que aprofundar o nosso consumidor até achar a resposta para esse comportamento. Achar o “por que” das coisas é nossa missão diária!

Quando digo que somos pessoas do mundo abertos a novas experiências quero dizer que somos pessoas abertos a entender esse “por que” mencionado acima, entender o consumidor é viver a vida dele e só vivemos a vida do consumidor quando entendemos quem são, quando nos transportamos ao seu mundo, ao seu convívio e entendemos o que acontece, quando “surfamos” toda a mesma onda.

Mostro nas aulas uma foto do filme “Do que as mulheres gostam” onde Mel Gibson, um diretor de criação de uma grande agência americana, se depila para saber o porque as mulheres fazem aquilo, ok, não vamos chegar a esse ponto, mas se você trabalha para a Chevrolet, o que está esperando para fazer o “consumidor oculto” e ir fazer um test-drive na Captiva em uma loja e do outro lado da cidade fazer um test no Omega?

Ser uma pessoa do mundo é ter em mente uma frase do grande Washington Olivetto que virou meu mantra “publicitário não tem preconceito da informação”. É estar aberto a entender os Emos, os Gays, a classe ABCDE ou os adolescentes. É saber entender as gerações X,Y,Z, Alfa, Beta, Gama e sei lá o que mais vem por ai. É estar aberto a conversas e entendimentos. Só conhecemos as pessoas quando falamos com elas, quando perguntamos, quando questionamos. E ai, vai ficar parado?

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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