Marketing de oportunidade?
Amigos.
Marketing de oportunidade ou
um desespero para aparecer? O que está acontecendo com algumas marcas nos dias
de hoje?
Estamos
vivendo em um mercado onde a comunicação está cada vez maior. Com as novas
ferramentas que a internet trouxe, como Google, Facebook, Blogs entre outros,
elevou – e muito – o potencial de comunicação das marcas junto aos seus
consumidores, e muitas vezes de forma quase gratuita. Isso tem gerado uma
avalanche de mensagens de anunciantes de todos os tamanhos, de uma
multinacional como a Nestlé a padaria da esquina da sua empresa, em diversos
veículos. O crescimento de novos jornais, novas rádios, novas emissoras de TV
tem exercido importante papel nesse novo cenário.
Ok,
mas o que tudo isso tem a ver com esse desespero em aparecer? Simples, com essa
avalanche de comunicação que o consumidor está recebendo, cada vez, mas marcas
precisam inovar na comunicação para chamar a atenção. Não adianta mais fazer o
básico, o mais do mesmo, e achar que as pessoas vão comprar a sua marca.
Coca-Cola, Apple, BMW, Oakley são marcas altamente desejadas e mesmo assim
estão sempre inovando na comunicação, mas inovando na forma certa, com ações de
grande impacto. Coca Cola Friendship Machine é um excelente exemplo. Talvez,
meu grande amigo Gustavo Zanotto, um expert em inovação digital possa ter mais
exemplos sobre ações inovadoras, diferenciadas e de alto impacto. Ele apresenta
vários cases em suas aulas na Pós de Marketing Digital da Faculdade Impacta deTecnologia.
Mas
será que as marcas estão avaliando bem o marketing de oportunidade para
aparecer e ser diferente? Sinceramente, ainda há marcas que acreditam que aparecer
é preciso, custe o que custar! Algumas marcas, com grande consciência do que
hoje são as Redes Sociais tentam ao máximo minimizar os riscos. Recentemente a
Skol deixou de patrocinar um show por que há 2 dias do evento integrantes de
uma banda foram presos, acusados de estuprar mulheres. Os fãs da marca
protestaram no Facebook da Skol e ela saiu do evento. Ponto para a Skol, mas e
a TNG, o que dizer?
“Na
minha terra”, quando uma mulher vende seu corpo em troca de dinheiro se chama
prostituição. Nada contra, cada mulher que faça da sua vida o que quiser, mas
uma marca atrelar seu nome a isso, em troca de fama? Pois é, em Outubro o mundo
inteiro soube de uma jovem de Santa Catarina que leiloou sua virgindade na
internet. Se tornou, na minha visão, uma prostituta, trocou sexo por dinheiro.
Um japonês pagou mais de 1,5 milhão de reais para ter uma noite com ela. Ela
foi mídia, virou assunto nas redes, mas muita gente criticou a atitude dela. O
que a TNG fez com isso? A convidou para desfilar no próximo Fashion Rio. Fica a
pergunta (que aliás é um meme do Facebook): Pode Arnaldo?
Onde
vai a cabeça de um gestor de marketing olhar isso como um marketing de
oportunidade? Ok, após um time ser campeão nacional uma marca entrar dando
parabéns ou até uma empresa criar um anuncio sobre a reeleição do Barack Obama
nos EUA, mas atrelar a sua marca a uma garota de programa? Ok, ela fez isso uma
vez na vida e vai embolsar uma grana alta, mas isso não tira, na minha opinião,
o rótulo de garota de programa.
Como
planner, eu JAMAIS permitira que qualquer marca que eu trabalhe associe sua
imagem a “personagens” como esse. Repito, a vida é da menina e ela faz dela o
que quiser, porém, o que questiono é até que ponto a TNG atrela a sua marca a
essa garota para se promover. Está certo?
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